--V.D--
O grupo continuou as compras calmamente. Depois daquela, não houve mais nenhuma aparição. Provavelmente aquela visita servira apenas para demosnstrar que tinham um olho neles, e que não hesatiaram em atravessar meio mundo para os manter no seu campo de visão.
Já junto da professora, os alunos regressaram ao hotel, entrando nos respetivos quartos.
-Ai que preguicinha - Osamu falou ao se atirar para a cama, que tinha sido arrumada pelos empregados do hotel durante o decorrer.
-Bom, eu acho normal estar cansado agora né. Só não durma sem banhar.
-Meus pés estão me matando.
Três batidas na porta foram ouvidas.
-Acho que a Hana fofocou sobre oque viu quando abriu a porta sem bater. - Osamu sorriu cínico. Ambos riram. A porta se abriu. Era Suzu.-Chuuya, nós descobrimos hm estúdio de dança no hotel. Vamos treinar um pouco agora, quer vir?
-Claro, tou indo. Tchau Dazai, não pegue fogo ao quarto, não entupa a banheira, e mais importante de tudo, não se mate!
-Tabom papai.
-Nossa, que engraçadinho.Suzu riu.
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Já tinham passado 5 minutos desde que Nakahara saíra do quarto. Osamu estava entediado.
E se eu fosse explorar um pouco o hotel?
Não, Dazai, você não vai ouvir os seus pensamentos intrusivos.
Mas... seria legal... Né?...
Sem saber muito bem oque estava a fazer ou para onde estava indo, Osamu levantou-se. Encarou a maçaneta.
Como se o seu metal dourado e reluzente chamasse por si, Dazai se aproximou da porta. E abriu-a.
A porta do seu quarto encontrava-se bem no meio de um corredor; ele poderia escolher ir para a direita - como fez todas as outras vezes com os outros alunos, ou para a esquerda.
Direita... Ou esquerda?
Osamu seguiu caminho para a esquerda.
O corredor estava vazio e silencioso. Nas paredes despidas, via-se vez ou outra sinais a indicar para onde era a piscina, os elevadores, a zona de restauração.
O moreno passou por portas e portas. Imaginava oque poderia estar cada a uma a esconder atrás de si. Oque os outros hóspedes estariam fazendo?
Por fim chegou ao fim do corredor para encontrar... Um armário do contínuo.
Esse caminho todo pra uma merda desinteressante como essa, tsk.
Até que Osamu teve uma ideia. Encarou a plaquinha dourada que dizia "ONLY STAFF".
Oque é a vida sem um pouco de adrenalina, não é mesmo?
Então olhou para os lados, abriu a porta e entrou, fechando-a atrás de si.
O ambiente era escuro como o breu. Se não fosse acostumado a manter o quarto com pouca luminosidade, seria-lhe impossível vislumbrar alguma coisa.
As altas estantes - que continham desde lençóis lavados a produtos de limpeza, estavam enfileiradas de modo a criar extensos corredores. Osamu percorreu-os curioso, mas nunca encontrava nada de interessante. Até que, por entre os limpa-vidros, encontrou um minúsculo objeto negro, semelhante a uma câmara. A luzinha vermelha tinha a denunciado.
Parecia-lhe familiar; já o tinha visto em algum lugar. Então veio-lhe à memória. O seu quarto tinha um igual rente ao chão, ao lado da sua cama. E havia mais outra, no teto do autocarro onde estiveram durante o dia. E outra, no teto da zona de café da manhã onde foram buscar os croissants essa manhã. Não se lembrava de ter reparado em tantos detalhes até àquele momento.
Pegou-lhe e manuseou-a. Antes de tudo, tratou de a desligar, afinal não sabia quem estava a observá-lo através dela. Virou-a e viu-o. O imponente símbolo dourado. Os seus olhos se arregalaram.
-Ei, você não pode estar aqui! - Alguém atrás de si gritou.
Apressadamente, enfiou a câmara no bolso da calça de forma bruta e correu. Correu por entre os corredores desesperadamente. Estava a ser seguido, mas o homem aparentava ser mais velho, e menos ágil, logo não o conseguiu acompanhar.
Ao fundo, cordas que ligavam uma parede à outra tinham pendurados grandes e longos lençóis brancos, que chegavam até ao chão. Correu para trás deles. Para a sua sorte, eram opacos, não possibilitando ver nem a sua sombra.
Ouviu passos. A pessoa parecia tensa.
-Perdemo-lo de vista, senhor Ōgai. Também levou uma de nossas câmaras.
-Tenham mais atenção da próxima vez. Enviarei alguém mais àgil para substituí-lo no disfarçe de empregado.
-Acho que ele também já notou as câmaras no quarto dele, as que instalei durante a limpeza.
-Por enquanto deixem-nas ficar. Teremos de escolher outro sítio para reunir, preocupem-se com isso agora.
-Acho que seria mais seguro reunir fora do hotel.
-Concordo. Bom, venha até mim o mais rápido possível, esqueça o pirralho por enquanto, eu darei um jeito de o executar outra hora. Talvez não seja má ideia brincar um pouco com ele primeiro.
Por fim os passos se afastaram. E finalmente o garoto se permitiu chorar em silêncio. Tudo oque tinha ouvido... Era verdade? Serei morto? Pela máfia? Porquê? Chorava de puro medo.
Passaram uns bons minutos. Se deu conta de que era melhor sair dali. Limpou o rosto à manga do moletom e espreitou por entre o tecido branco.
Depois de se certificar de que já estava sozinho, saiu e correu apressadamente para o seu quarto.
Já seguro, retirou o dispositivo de dentro do bolso. Fechou o punho, sentindo a câmara cravar-se na sua pele. Teria de a destruir mais tarde. Por enquanto ia se focar em descobrir e arrancar todas as outras, para se deitar e cochilar um pouco até Chuuya chegar. Seria muito mais fácil fingir naturalidade depois de acordar.
__________(´・ω・')__________
(919 palavras)
Wow gente, que suspanse. Oq acharam?? Tão gostando?? Eu pessoalmente amo esse cap. Quero ver comentários hein! Amo ler todinhos.
Bom, preciso que escolham um dia para postar todas as semanas. Tem como opção sexta, sábado ou domingo. Digam aqui 📌
É isso
*capítulo não revisado, qualquer erro comente para eu corrigir*
Obrigada por ler 😊😊😊 Espero que esteja gostando
*Qualquer desenho utilizado nessa fic daqui para a frente é da minha autoria e serão todos feitos em papel, não esperem grande coisa. Poderão utilizar em trabalhos vossos se indicarem que o desenho é meu*
Vota aí família
Bjs,
Martha
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ιɠυαʅɱҽɳƚҽ ԃιϝҽɾҽɳƚҽʂ: ʂσυƙσƙυ - ԋιɠԋƚ ʂƈԋσσʅ
Фанфик"(...) e naquele momento, viu o belo bailarino que admirou mais cedo a sofrer bullying pela cor forte dos seus cabelos ruivos e pela imensidão dos seus olhos azuis."