XXV

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*Preciso que comentem e favoritem o capítulo, pois vocês que me motivam a escrever!*

— Não toca na minha mulher — Tom fala prendendo seu maxilar, com seus olhos vermelhos e com seu coração acelerado.

O rasgo no pescoço de Maddy ficava cada vez maior, a fazendo gemer de dor, ela sentia toda a sensação de adrenalina e medo da morte, Maddy estava imóvel, e com sentimento de impotência, o rasgo não era somente em sua pele, era como se seu coração se rasgasse junto ao corte

— Por garantia, ela ficará comigo! — Roman a solta, pegando um pano branco no bolso de seu terno e limpa a mulher que ainda permanece imóvel o olhando.

— Ela não ficará com você Roman, eu ajudarei no serviço, darei minha palavra, mas minha esposa vem comigo! — Kaulitz se levanta ajeitando seu paletó, entrelaçando seus dedos nos de Maddy — Nunca falhei com você, espero que confie em mim e como disse — Ele a tira de perto de Roman, deixando a morena atrás dele por proteção — Sou um de seus melhores homens, não queira perdê-lo

Godfrey sorri, passando o pano branco na lâmina avermelhada — Você é mais esperto do que pensei — Ele estende sua mão para o trançado — Fechado, pode levá-la, pelo visto a ama mesmo, mas se falhar Tom Kaulitz eu manterei sua esposa em cárcere privado, como fiz com os meus outros amigos e nunca mais verá Maddy Kaulitz!

Tom retribui o aperto de mão aceitando o acordo — Fechado — Kaulitz vira suas costas e tenta tirar Maddy o mais rápido possível do lugar 

— Ah, eu quero ir no casamento de vocês e não é um pedido, não posso manter um homem solteiro no meu meio — A voz do homem de olhos claros sai autoritária 

— Mas você pode ser solteiro? Que ironia — Maddy fala com desdém e sai da sala com Tom a advertindo 

A chuva cai e as lágrimas de Maddy se misturam com a água gelada, ela estava com medo, se perguntava o que fez para merecer isso tudo e o pior, quando sua vida virou de cabeça para baixo? Seus olhos carregavam um peso, deixando sua visão cada vez mais turva, para ela o caminho até o carro estava demorando uma eternidade.

Kaulitz observa o olhar da garota distante, ele se pergunta, "Onde foi que me perdi? Quando foi que mudei meus planos? É tudo culpa dela" pensa Tom.

"É tudo culpa dele" pensa Maddy, mas nenhum dos dois conseguiam dizer isso um ao outro, Tom abre a porta para que ela pudesse entrar, ela enxuga a barra do seu vestido o máximo que consegue e entra no carro, permanecendo em silêncio. 

Kaulitz liga o carro e o ronco do motor é o único barulho presente entre os dois, o corte de Maddy continua sangrando, a chuva aumentou, a pista estava invisível por conta da água, então o trançado teve que encostar o carro na pista, onde só tinha o farol do carro iluminando

No porta luvas havia kits de primeiros socorros, Tom carregava, porque ele precisava quase sempre, ele pega sentindo suas mãos tremerem e sua garganta secar, a única pessoa de quem ele cuidava era de si mesmo, pois quem cuidava dos outros era Georg, a morena então o encara, ficando em dúvida no que ele iria fazer aquela hora, naquele lugar, o medo toma conta quando ela nota que seu segurança particular está segurando uma caixa preta e abre sem que ela veja o que tem dentro. 

"É agora que ele me mata?" , pensa a garota fechando os olhos — Maddy, vai doer um pouco — Tom fala com a voz suave 

— Por que vai me matar agora? — Maddy fala abafada 

Tom revira seus olhos, com vontade de rir, mas se contém — Abre o olho Maddy — Desdenha 

Ela abre seus olhos e vê o trançado com um algodão na mão, junto a um esparadrapo e sorri sem graça — Desculpa eu....

— Não precisa pedir desculpas, eu entendo que está com medo — Tom se aproxima, com o barulho da água batendo na lataria do carro, o cheiro do seu perfume amadeirado, toma conta do veículo e quanto mais perto chega, mais Maddy sente a necessidade de ser protegida por ele — Não se mexa, o corte foi um pouco profundo — A garota mal sentiu a mão dele percorrer em sua ferida, era como se o toque dele fosse leve como uma pena — Pronto, tudo certo agora! Aquele babaca, acha que pode me mandar! — Indaga falando em voz alta

— Tom, eu trabalho e moro com você agora, eu sei que o que você faz não é legal, mas eu não sei o que fazem — Maddy bufa — Agora tenho uma cadeira com meu nome na mesa de vocês, eu deveria saber não acha? 

Tom assente com a cabeça e um sorriso tímido desponta em sua boca — Acha que realmente, esses caras mandam em nós? Inclusive seu pai? 

Maddy recosta no banco do carona cruzando seus braços — Sim é o que parece, mas do jeito que falou, não é isso certo? — A garota se prepara para ouvir a verdade

Tom nega e abre a boca para explicar a ela, repetidas vezes, mas não sai som algum, ele estava tentando encontrar o jeito certo para poder falar, Maddy então percebe e se inclina repousando sua mão esquerda da na perna direita de Tom que não parava de tremer, a ansiedade do moreno passa devagar ele controla sua respiração, solta um suspiro e dessa vez, o som de sua voz é ouvida — Eu trabalhei para seu pai, durante muito tempo e Bill cresceu nas ruas, porém o garoto sempre foi inteligente e ardiloso — Inspira e expira — Ele criou uma gangue, comandou os meninos de rua, cometiam assaltos e isso foi aumentando com o tempo, até que começou a traficar drogas, armas, remédios e afins, tudo fluiu bem até demais 

— Ta e como isso ajuda? — Interrompe

Tom se irrita — Eu não terminei de falar — Retruca cerrando seus olhos e a garota se cala imediatamente — Bill trabalhava em sigilo, ninguém sabe o nome, ninguém nunca viu, até que ele conheceu membros de outros países e formou assim uma máfia — Se recosta no banco do motorista encarando Maddy com seus olhos negros — Seu pai, vende armas e explosivos a preço de banana e faz todo o trabalho duro com capangas e etc, quem compra? Somos nós! Roman tem o maior peso no mercado em cocaína o tornando o "rei" dessa região metropolitana, quem compra? Somos nós! E sabe qual o final disso tudo? Temos capangas em todos os lugares para levar a boca de fumo, o último comércio é o nosso, somos a linha de frente de modo sigiloso. É isso que fazemos Maddy

Ela olha para o nada, se perdendo em pensamentos "sou membro de uma máfia?", coça a garganta sentindo seu peito arder, como uma brasa de fogo sendo lançada em seu coração e queimasse lentamente cada partícula dele — Podemos ir? — Tom assente, liga o motor do carro e dirige em direção a casa, a chuva? Havia passado, as nuvens recuaram e o que restou foi somente o azul quase negro do céu, com alguns pontos brilhantes.

*notas da autora*

Eu estou lendo livros e por isso estou sumida, quero melhorar minha escrita para vocês, para que possam ficar ainda mais presas nessa fic, quero que tenham uma experiência única com ela. Aceito pedidos também, do que vocês querem que aconteça e tudo mais 

Prometi um acidente de carro, será que vem ai? 

Preciso que comentem e favoritem o capítulo, pois vocês que me motivam a escrever!



Meu segurança particular Maddy  - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora