Segunda Temporada - Capítulo I

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Gael está sentado em seu escritório em sua cadeira acolchoada, olhando para um de seus homens, com sua mão sobre o queixo, ele intercala o olhar entre o seu notebook e o homem por diversas vezes.

— Então quer dizer que minha filha está morta? — Respira fundo e solta um sorriso tímido — E minha esposa? — Suas mãos vão automáticamente até os papéis do divórcio.

— Não sabemos por onde anda Olívia! A última atualização que tivemos, foi que ela estava viajando com os Kaulitz, mas até hoje ela não retornou dessa viagem — O homem diz de cabeça baixa

O grisalho da um gole em seu bourbon, ele já nem sentia queimar mais, suas olheiras e sua feição caída, se tornou parte de seu dia a dia, o homem põe sua bebida sobre a mesa rústica de madeira — E os negócios?

— Ainda estamos lucrando, porém o nosso maior lucro é com o nosso comprador anônimo. Ele também aumentou a compra de crianças. — Marcelus mostra a planilha para ele

— Ótimo! Eu quero que descubra, quem é esse comprador anônimo e o que ele faz com minhas crianças

— Mas senhor!

— FAZ O QUE ESTOU MANDANDO! — Bate na mesa furioso e Marcelus concorda saindo do escritório.

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— Estou 100% melhor! — Enfatiza Jacobs — Obrigado Lia, chame Pedro por favor!

— Sim, senhor! — A criada, corre e chama um dos homens de Jacobs

— Oi, me chamou? — Pedro aparece na porta

— Sim, tem certeza de que ela está morta? Sabe onde Tom está?

Pedro olha incrédulo para Nate — Mas é claro que ela está morta, você a viu no caixão! Nós a vimos no caixão — Respira — Sobre Tom, depois da morte dela, nunca mais o vimos, mal ouvimos falar dos outros, é como se tivessem desistido.

O último botão de sua camisa é abotoado, Nate se vira ajeitando suas mangas e solta um sorriso zombeteiro — Assim que eu os achar, vou matá-los, eles entraram na minha frente, eles se meteram onde não deveriam, se não fosse aquela vagabunda, eu teria matado um deles, Kaulitz quase me matou e não vai ficar assim!

O homem a sua frente somente observa e concorda com tudo, mas Nate ainda continua falando — Bom, está na hora de irmos ao evento, chame a melhor puta que encontrar

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— Tom, sua comida está na porta — Bill coloca a bandeja com o almoço de seu irmão, ele ajeitou junto a seu café da manhã que também permanecia na porta. O silêncio que vinha do quarto de seu irmão o assustava, sempre, até ele tentar abrir a porta que permanecia trancada

— Eu estou bem — Uma voz baixa é ouvida por Bill — Vai embora! — Diz ríspido.

Bill desliza pela porta, sentando-se ao chão, e abaixando sua cabeça — Ela gostava das minhas maquiagens, prometi não usá-las mais — Bate a cabeça na porta — Deixei a barba crescer, pintei meu cabelo de loiro, você ainda não viu, sinto sua falta — Bufa — Não é só para você que esta difícil

Tom se senta na cama, digerindo cada palavra olhando para a porta, se segurando no lençol e mordendo seus lábios até sangrarem, para não chorar, mas permanece em silêncio, ele abre a boca diversas vezes para falar, mas nenhum som sai e então ele desiste.

— Georg cortou o cabelo — Solta um sorriso triste — Ficou parecendo um menino, sai desse quarto irmão, temos que reagir, Gustav é o único a tomar conta dos negócios. Já se passaram seis meses.

Sem respostas, Bill se levanta, e desce as escadas, com suas olheiras fundas, seu cabelo loiro e sua barba em tom de castanho, ele colocou pierncing em sua boca para disfarçar as dores, fez tatuagens, mas ainda não voltou com suas maquiagens, ele coloriu suas roupas, fumava mais que o normal e enchia sua cara de bebida.

Estava na hora do almoço e sobre a mesa, havia a comida preferida de Maddy, lasanha, Georg já estava se servindo em silêncio, a casa estava toda silênciosa.

Não haviam mais reuniões, os estofados estavam empoeirados, Gustav chega para almoçar e passa sob as poltronas, limpando a poeira que havia no nome de Maddy, e se senta junto aos meninos que comiam, em silêncio.

— 182 dias, sem comer com Tom aqui! — Pontua Gustav

Georg respira — Não perdemos só a Maddy

Bill se levanta, deixando a comida na mesa, e vai para seu quarto deixando todos... normais, já era de costume

— O que ela fez conosco? — Gustav diz incrédulo

— Nos tornou humanos, entende que estamos nos vingando por Tom sem ele saber? Comprando as crianças que sofrem na mão de Perez e as entregando para os familiares, ou aqueles que não tem, entregamos a casais que não podem ter filhos? — Georg fala dando a última garfada

— Estou me sentindo bem com isso — Gustav toma seu suco

— Eu também, mas ela faz falta, reclamávamos tanto de seu barulho, e hoje em dia o que mais faz falta é exatamente a casa barulhenta — Gargalha

Gustav também ri — Ai, porra — Fecha os olhos — Esqueci que estava quente

— É um burro mesmo — E ambos sorriem, até olhar três cadeiras vazias.

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— Quando ela acorda? — Godfrey a admira no batente da porta, vendo o semblante da garota calmo e todos os seus machucados sarados, algumas cicatrizes, mas nada que a deixasse menos atraente para seus olhos.

O médico tira o estetoscopio da garota adormecida e se vira para Roman — Ela sofreu uma contusão, como eu disse, mas já está tudo certo, ela pode acordar a qualquer momento! — O homem sai, deixando os dois a sós.

Roman caminha até Maddy, faz carinho em seus cabelos e sorri — Não vejo a hora de você acordar, minha bela adormecida — Ele se senta no banco que havia do lado da cama de Perez — Você não sabe, como foi difícil ter que te "matar" naquele hospital, fazer seu enterro, e fazer com que todo mundo acreditasse que estava morta — Suspira o homem, fazendo carinho em algumas mechas de cabelo - Seu homem não foi ao seu enterro, eu estava observando tudo de longe, aliás, somente Georg compareceu.

Ele se levanta e a olha pela útima vez — Não deveria ter aparecido na minha frente aquele dia, com esse sorriso encantador, se mostrando doce, inteligente e prestativa, não deveria ter mostrado a mim, como pode ser leal a um homem — Franze o cenho — Agora eu te achei e será leal a mim Bela adormecida! — Fecha a porta do quarto, com cuidado.


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Ai ai meus amores, aiai kkkkkkkkkkkk


Meu segurança particular Maddy  - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora