Banho

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Boa tarde, crianças •

• Como estão? •

• Não se esqueçam de comentar e votar bastante tempo para que autora continue a trazer mais capítulos para vocês •

• Boa leitura •

- Bibi - a criança ria ao ser banhada pelo homem dentro de sua banheira infantil rosa - uauuu - ria ao bater na água com seus bracinhos, batia e batia até sentir seus movimentos serem parados por magia.

- Está bagunçando - escuta a voz grossa corrigindo-a em suas atitudes, Natasha mantinha suas feições magoadas, estava envergonhada ao ver que seu pai estava inteiramente molhado, mas, ainda sim mantinha sua expressão impassível.

- Isculpa tatai - pede ao homem entregando o patinho em que a babá a dera para que brincasse enquanto ela ensinava o homem a banha-la, Natasha se divirtira com a situação, ele a segurava com certo receio, a criança era pequena demais e poderia quebrar, certo?

Lavando-a por completo, logo ela estava sendo levada para o seu quarto em um roupão rosa de orelhinhas, era uma graça, e Natasha se mantinha grudada em seu pai, distribuindo seus beijos babados, ele a deitara sobre a cama e a pequena ruiva tivera uma ideia da qual sabia de que não a traria bons frutos, mas, pelo menos tornaria aquele momento memorável.

Suas mãozinhas seguravam seus pés esticados e ela se vira para o lado, ainda que rindo enquanto via o pai pegar as roupas oferecidas pela babá, parecia de que ele estudava atentamente o que ela lhe falava.

Se empurrando até a borda da cama, descendo e correndo para fora do quarto, deixando o roupão cair no chão, Natasha ria com sua nova travessura, se sentia livre enquanto corria pelo corredor.

- Bom dia, mi...Oh minha nossa - a empregada coloca as mãos sobre a boca chocada demais enquanto Liberty a dera um tchauzinho com a mãozinha.

Corria pela casa, e logo sua figura fora avistada pelo menino ao longe que vinha junto de mais dois integrantes de sua idade, seus olhos se esbugalham ao ver a criança correndo em sua direção e nua.

- Vão pra fora, agora - Mattheo ordena aos dois colegas que o seguiam em seu encalço,  que prontamente fazem conforme o ordenado, correndo para fora da mansão, enquanto Mattheo a levitava com um feitiço sem varinha, Natasha achava graça e ria ao ser levada de volta para o seu quarto.

O menino caminhava com a pequena bebê ao seu lado sendo levitada, os empregados em volta achavam graça mesmo que não demonstrassem em frente ao garotinho, já Natasha acenava como uma miss para os funcionários da mansão.

A levando de volta o seu quarto, Mattheo encontra o pai na porta, o olhando de cima a baixo quando a repousara em seus braços.

- Você tem que ser mais cuidadoso, Malfoy e Montague quase a viram desta forma - o informa em seriedade antes de partir, Natasha ria baixinho abraçando o pai como um carrapato o beijando babado.

- Tatai tatai - o chamava deitando sua cabecinha em seu ombro, o homem a cobre com seu roupão, o brilho brincalhão em seus olhos verdes o fazem enrugar a testa.

- Criança arteira - a repreende com o olhar, o bico nos lábios da ruivinha, a fazem esconder o rosto no ombro do pai - vamos - Voldemort se volta para dentro fazendo com que a pequena fique rente ao olhar do menor, dando um tchauzinho com sua mão, sendo correspondida pelo herdeiro Riddle.

Voldemort a trocava com destreza visto de que ela não resistia e sim, permanecia quietinha para que ele colocasse suas roupas.

- Sente, vou pentear seus cabelos - ordena vendo Natasha continuar deitada e um bico nos lábios - por favor -  sorriso de Liberty fora instantâneo e a pequena se senta na cama, já com seu vestidinho, a meia calça e os sapatos de boneca, sentada de pernas abertas e o sorriso no rosto.

- Tatai - o chama de braços abertos, Voldemort a dera um sorriso carinhoso, aquele fora o primeiro...sim, o primeiro sorriso carinhoso em que ele a concedera, Liberty se derrete e o devolvera um sorriso ainda maior - tatai de bibê - o chama vendo-o se aproximar, Tom a coloca sentada em seu colo, penteando suas mechas com a pequena escova rosa.

Quietinha, a bebê nada dizia, mas, seus pais olhos se fechavam, ela não sabia que ter seus cabelos penteados era tão gostoso.

- Por quê tão quieta? - questiona ao finalizar os cabelos cacheados, a pegando nos seus braços para que ficasse de pé, Liberty esfregava os olhinhos - está com sono? Acabara de acordar, coala - a criança boceja - babá - a chama vendo Anna se aproximar - deixa-a dormir mais um pouco, arrume o berço - indica se levantando com a ruiva e deitando em seus braços, ninando-a, Liberty estava sonolenta e ela sabia como crianças pequenas eram, dormir dormir e dormir mais um pouco.

Voldemort a balançava sutilmente, a criança de olhinhos fechados recebe um beijo sobre sua testa, entregando o pacotinho para a babá, saindo do quarto da criança, seu conselheiro o esperava.

- Milorde - Lucius o cumprimenta em um sorriso discreto junto a uma reverência, Tom apenas se dignifica a acenar - temos uma reunião com os Sangue Puro em duas horas e os documentos que me solicitara já se encontram em seu escritório - finaliza aguardando a reação do homem ao recordá-lo, Voldemort apenas se dignifica a acenar em concordância novamente se voltando para a porta daquele quarto, era o quarto Dela.

- Vamos - o lorde indica ao caminhar à frente do loiro, não captando o sorriso ladino do seu comensal, ele realmente fora tocado pela criança, era impressionante.

Natasha dormia tranquilamente, de barriguinha para cima, ressonando baixinho, Anna a via com tranquilidade, acariciando seus cabelos cacheadinhos, a babá sussurrava encantamentos de graças e proteção para a pequena criança, desejava o melhor para aquela em que poderia ser a salvação daqueles corações adormecidos.

- Você os libertará, milady - sussurra antes de abrir as cortinas e se assentar na poltrona ao lado do berço, pegando suas agulhas e o pequeno agasalho rosa que fazia para a criança.

[...]

Duas horas se passaram e Liberty já estava desperta assentada em seu cadeirão, almoçando sozinha com sua babá, ela sentia falta de seu pai e contava os minutos para que vovó Anna a colocasse no chão, comera todo o brócolis e a carne que a mulher a concedera, tentara falar com a mulher, claramente não entendera nada e apenas concordara com um carinho na cabeça dela.

Após longos minutos, a mulher a colocara no chão e aquele fora o momento, ela piscara seus olhos para a idosa e quando ela se virara, Natasha correra como se sua vida dependesse daquilo, rindo abertamente com sua nova travessura:

- Milady, não corra - a idosa ia atrás da criança que corria com toda a sua determinação - não vá por aí, milady - era tarde demais e Liberty empurra a porta da sala, e tudo o que ela pensava era:

- TATAIIIII - chama em alto e bom tom pelo homem ao correr pela sala com seus sapatinhos de boneca, rumo ao homem assentado no final da mesa.

• Beijos da mamis •

A Amada Filha do Lorde - Riddle'sOnde histórias criam vida. Descubra agora