Mama

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Olá olá, crianças •

• Como vão? •

• Boa leitura, votem e comentem bastante para ajudar a autora aqui a crescer com a fic •

- Anna, se retire - a voz do lorde ecoa pelo seu quarto enquanto a senhora estava assentada sobre a cadeira de balanço enquanto costurava um lindo casaquinho rosa para a criança assentada sobre seu tapete felpudo que aparentemente brincava com cubos e diversos coloridos espalhados em sua volta.

- Até mais, milady - se despede da jovem ao se levantar de seu lugar, a pequena ruiva eleva seu olhar para a mais velha e inesperadamente se levanta ao estender sua mãozinha para a senhora e a dizer:

- Binça, bovó - seu sorriso era terno e a idosa se amolece com tais palavras, um beijo carinhoso sobre sua testa e a idosa a responde com a luz de sua magia.

- Que a benção de Nix recaía sobre ti, querida - se despede ao deixa-la sozinha, não deixando de notar que o corpo do ser invertebrado estava no encalço do lorde, ela havia voltado e aparentemente o homem estava a levando para conhecer a pequena criança, aquilo era atípico.

Continuando a brincar, Natasha sorria para os brinquedinhos em que recebera em seu quarto, eram lúdicos e bem infantis de fato, em sua infância anterior, ela sequer se lembrava de momentos como este, era divertido até mesmo para o seu cérebro mais velho.

Ela já estava de banho tomado, com seu pijama de coelhinho em que pedira á sua babá, já havia jantado e Anna já brincara com ela de esconde-esconde e a ensinara a contar em francês, aparentemente uma senhora patriota.

No entanto, a voz de seu papai preenche seu ser e a deixa ansiosa, ele viera para vê-la, sentindo um frio em sua barriga, a pequena criança eleva seu olhar ganhando a visão de uma enorme cobra verde de olhos pretos em sua frente, ela poderia até levar um susto, no entanto, ela estava chocada o suficiente para isso.

Se levantando apoiada na sua cama, ela se aproxima da imensa cobra, o homem fechava a porta atrás de si, analisando a cena, ele estava atento a cada passo da pequena criança, intimamente duvidando dos instintos humanos de Nagini, ela era uma Maledictus logo seus sentimentos e pensamentos humanos se tornavam cada vez mais limitados conforme a sua maldição a consumia.

Próximas o suficiente, Natasha sabia perfeitamente quem era aquela cobra, Nagini, a tão temida companheira de seu pai, como ela era inseparável, ela deveria pensar na cobra como o quê? Ela era uma mulher anteriormente, logo se ela era uma mulher e companheira de seu pai, logo para si ela seria...

- Mamã? - aponta para a cobra em um sorriso carinhoso, o lorde se desmonta em feições de puro horror, assim como a cobra sibilara em o que mais parecia um riso, ela se envolve na criança, inesperadamente a pegando em seus braços e rira quando dissera:

- Criança bobinha - Nagini se espanta ao se ouvir e então, notar de que ela estava em sua forma humana, o quê? Ela...seus olhos pretos se voltam para a pequena criança risonha que segura seu rosto com suas pequenas mãozinhas - por Morgana - ela estava deslumbrada, a criança tentara a abraçar, mas, a Maledictus a entrega para o homem perto da porta ao se cheirar.

- Onde vai? - indaga ao prender o próprio riso vendo a mulher, sibilar para ele.

- Eu ter que me banhar para pegar filhote - se irrita ao se embolar nas suas palavras, seus olhos negros se voltam para a criança, Liberty tinha suas bochechas coradas e um sorriso aberto para a mulher.

- Ela não é seu filhote, cobra - afirma em desdém se afastando da Maledictus, aquilo já era demais para que ele aceitasse.

- Mama, mamã de bibê - chama pela mulher ao estender seus bracinhos para a mulher, suas mãozinhas faziam movimentos a chamando para si.

- Filhote - afirma ao se retirar do cômodo ainda alvoraçada, faziam quatro anos em que ela não voltava a sua forma humana, ela tinha que se lavar, mas, ao pensar de que aquilo só fora possível quando aquela criança...não, não era possível.

- Binça tatai, tatai dança bibê - Liberty o surge com a ideia, Voldemort dera um breve riso com aquilo, sempre imprevisível, uma criança criativa e imprevisível.

- Coala - se balançava com a criança em seus braços, passos lentos e quase imperceptíveis, Liberty sorria para o pai, os olhinhos brilhavam e Tom deixa um beijo carinhoso em sua mãozinha sobre seu peito - pequena criança minha, minha pequena lady, minha nobre dama - sorrira ao vê-la se aconchegar a si.

- Bibê ama tatai - afirma em carinho ao homem, ele nada a responde apenas a dera um novo beijo sobre seu rostinho criança - blinca? - ela aponta para os seus brinquedos, o homem se assenta com a pequena criança sobre seu tapete - tatai, tatai - o chama ao se recordar do que aprendera com sua babá - un, deux, trois, quatre, cinq - mostrava os números com seus dedinhos ao homem - six, sept, huit, neuf  e dix - finaliza sorridente ao conseguir pronunciar certo cada número, o sorriso do homem fora imediato e a puxara para um abraço e então, cócegas.

- TATAI NO NO - ria abertamente, eram como sinos para o homem que fazia pequenas cócegas em suas axilas e barriguinha estufada, a criança ria feliz e notara quando Voldemort retira sua lembrança a colocando em um pequeno vidrinho, logo sumindo de sua vista - tatai bobo - resmunga o fazendo rir com a visão de seus bracinhos cruzados sobre o peito.

- Minha criança - a coloca assentada em seu colo, Liberty ali ficara silenciosamente com o homem acariciando seus cabelos cacheados, ela confessa de que estava quase pegando no sono até que a porta fosse aberta novamente e por ela a mulher bonita passara com novas roupas e trazia atrás de si, seu irmão, Mattheo.

- Mama - chama a mulher ao estender seus braços para Nagini, essa que prontamente a pegara no colo, cheirando a criança por inteiro a fazendo rir - mama di bibê? - Natasha a questiona em dúvida e Nagini sorrira, para Voldemort e Mattheo aquela fora a visão dos infernos pelo riso esquisito da mulher, ela de fato perdera muito com sua falta de humanidade, mas, para Liberty fora lindo e deitara seu rostinho no ombro da mulher.

- Filhote - chamara com cautela ao nina-la, Mattheo nada entendera ao se aproximar de seu pai e sussurrar para ele:

- Ela sabe que a mãe dela não é essa cobra, certo? Você matou a ruiva, certo? - indaga em dúvidas ao analisar sua irmã ser balançada pela mulher baixa.

- Sim, mas, você não deveria falar dessas coisas abertamente, Mattheo, é uma criança - o homem o corrige ao afagar seus cabelos, ganhando o olhar tedioso do filho, que porcaria era essa?

- Mantenha seu afeto para a criança, eu não quero essa porcaria - ele se afasta do pai, no entanto, Liberty já estava de volta ao chão e ele fora infelizmente alcançado e derrubado pela irmã, beijos babados e mais beijos o deixam estupefato.

- Bo, bibê - a criança ria com sua pequena vingança vendo as bochechas coradas do irmão - mama, bo di bibê - apresenta o irmão ganhando o riso da mulher, ela sabia perfeitamente quem era a cópia mirim do lorde das trevas.

- Ela não é sua mãe - afirma em indignação - é uma maledictus - seu rosto vermelho representa o nervoso em que sentia.

- Quim disse? - indaga ao colocar as mãos em sua cintura elevando seu queixo.

- Eu disse - ele devolve em revolta.

- No, bibê quis mama, bobo - mostra sua língua para o irmão, Mattheo revira seus olhos estão todos loucos mesmo.

- Que seja - se vai do seu quarto ao bater a porta atrás de si, Liberty não estava satisfeita, teria que resolver as coisas com o menino, se sentia mal por ele, sabia como era estar no lugar dele e queria ao menos o fazer se sentir melhor.

- Bo - o chama baixinho arrependida, se voltando para o pai com os olhos marejados e envergonhada - isculpa - pede magoada ao se aproximar da mulher e esconder seu rosto na saia de seu vestido.

Beijos da mama •

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⏰ Última atualização: Jun 17 ⏰

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A Amada Filha do Lorde - Riddle'sOnde histórias criam vida. Descubra agora