Nagini

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Olá olá, crianças •

• E aqui estamos em mais um capítulo, espero que gostem •

• E vamos a nossa nova meta, para nosso último capítulo da maratona, eu proponho...230 votos e 80 comentários, vamos lá? •

• Boa leitura •

Voldemort a permite descer e então, Natasha se vai, ela correra livremente pelo jardim da mansão com lágrimas em seus olhos

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Voldemort a permite descer e então, Natasha se vai, ela correra livremente pelo jardim da mansão com lágrimas em seus olhos.

Aquilo fora horrível e de certo a magoara no mais íntimo do seu ser, seus passos eram incertos e ela desabara perto de uma árvore enorme, se abraçando chorosa, ela era uma bebê poxa, bebês precisavam de afeto, mas, seu erro fora considerar de que o malvado Lorde Voldemort seria como um pai normal, ele era fruto de uma Amortentia, de normalidade ele só tinha o nome de nascença, burra, fora tão burra em depositar nele suas esperanças de dias melhores.

Boba, você é mesmo uma boba, Natasha, pode se passar, dias, anos e até outras vidas, mas, você continua sendo sempre uma tola que confia nas pessoas.

Chorosa, a garotinha continuara quietinha debaixo da árvore, logo o por do sol fora visto e Liberty sentira do sono consumi-la, se aninhando em um tronquinho decidida a permanecer por ali mais um tempo.

- Por Salazar, te encontrei - Liberty não tivera tempo para reagir pois assim que abrira seus olhos a criança já estava aninhada ao peito do homem no qual anteriormente havia a recusado com todas as suas forças.

- No - ela aponta para o homem emburrada - bibê no qué tatai - aponta para o homem em seriedade - no é miais tatai di bibê - afirma ao homem que a analisa minimamente com seus olhos vermelhos - no quelo mais tatai - seu chorinho fora desencadeado e sentira quando ele a abraçara fortemente contra si, acariciando seus cabelinhos ruivos.

- Eu sei - sua voz era serena, ela apenas soluçava baixinho - o...papai sabe que não merece a bebê - foram suas palavras para a criança, ela certamente nunca o ouvira com tanto afeto carregado em sua voz, contudo, ela poderia confiar em suas palavras? Como poderia quando ele a afastara? - mas, eu prometo que a protegerei e cuidarei de você até os meus últimos momentos, pequeno coala - acariciava suas costinhas, afagando-a, Liberty ainda chorava sobre sua camisa social em pequenos soluços - eu...não sou bom com essas coisas, não sou bom com pessoas, mas, você deve saber que eu...estou tentando - seus cabelos ruivos eram tocados enquanto ele se balançava com a criança em seus braços - peço para que não...me deixe, sim, criança? - um beijo em seus cabelos e ele tinha lindos olhos verdes o encarando em tristeza, aquele era o lorde Voldemort, acima de qualquer coisa...Natasha vira uma face do homem intocável da qual pensara que  fora totalmente criada pelas escritoras.

- Tatai - o chama em dúvida, ela deveria o aceitar? Deveria o perdoar? - bibê tiste, tatai isse - suas lágrimas são limpas pelo seu dedo indicador.

- Você não é um cachorro, Liberty, não aceite as grosserias que eu digo, Liberty é a bebê do papai - um beijo sobre sua fronte e Natasha se sentia confortada, seu peito se acalmava e ela sabia de que havia o perdoado, ela sentia dentro de si, de que sempre estaria disposta a perdoa-lo - vamos voltar para casa - a instrui ao caminhar com a criança em seus braços em direção a casa.

- Tatai - o chama decidida - a bibê ama tatai, ti amo tatai - Voldemort sentia seu interior se revirar ao ouvir tais palavras, amor....aquele era o seu primeiro "te amo" em décadas de vida.

Voldemort finalmente sentira do peso da paternidade o abatendo, ele era responsável, por sua vida, sua alimentação, habitação e educação, mas, o peso da paternidade era ainda maior, ele descobrira de que ele também era responsável por como seu pequeno coala se sentia.

- Minha criança - um beijo sobre sua testa - eu não ligo se quiser me encher de beijos babados, eu...gosto, me...perdoe - a pede inesperadamente a enchendo de beijos carinhosos em seu rosto, o riso animado o preenche e seu peito se aquece, estava tudo bem, ela estava bem.

Adentrando o ambiente da sua casa, a babá logo viera até a criança, uma ruga de preocupação a preenche em sua testa.

- Até que enfim, milady, eu fiquei tão preocupada - Liberty estendera seus braços para a mulher idosa, essa prontamente a recebe.

- A dê um banho, hoje ela irá jantar em seus aposentos - instrui ao se afastar das duas, seus passos eram pesados e sua cabeça uma bagunça.

Voldemort passara horas procurando aquela criança, indo atrás de sua filha como nada antes, Mattheo era como ele, seus anos com a criança foram tranquilos, ele pouco o procurava e estava tudo bem, era como ele, mas, Liberty, existia algo do qual ele não sabia lidar e ela tinha de monte...sentimentos, ele sempre fora isento em sentimentos, no entanto, sua criança era como um docinho que se derretia em qualquer vento frio.

- O que tanto pensas, meu lorde? - o sibilo era inconfundível e então dentro de seu escritório estava a enorme cobra da qual ele mantinha junto a si.

- Nagini, finalmente está de volta - o homem a saúda sem qualquer animação em seu tom de voz.

A cobra revira seus olhos mediante tais palavras, ela havia ficado meses fora para caça, havia o avisado previamente, entretanto, não era sua obrigação visto de que ela o seguia por gostar de estar em sua presença e não por obrigação.

- Quem seria Liberty, milorde? Mais uma de suas amantes gloriosas? - a cobra sibila ao se aproximar dele, se enrolando em seus pés, o homem imediatamente a força em Crucio.

- Tenha cautela em pronunciar este nome, Maledictus - a aperta em sua cabeça - este é o nome de minha filha, Liberty Mérope Riddle - a solta ao se levantar de sua poltrona deixando a cobra que buscava ar para que voltasse ao seu normal, desde quando ele se importava com o que era dito sobre alguém se não ele mesmo? Era interessante.

- Me perdoe por tamanha falta, meu lorde, seria esta a filha da jovem Evans? - indaga em curiosidade para o homem, curiosa com tal informação, era no mínimo chocante.

- Sim, Nagini, meu pequeno coala - a cobra esbugalha seus olhos mediante tamanha afeto? Afeto, em suas palavras, Nagini estava curiosa - e quero que você cuide de Liberty quando eu não estiver por perto, quero que esteja com ela em todos os seus momentos e eu posso pensar em procurar a cura para a sua maldição - propõe ao encher seu copo com Whisky de Fogo.

Nagini engolira em seco, aquela situação estava muito confusa para sua cabeça animal, por quê? Por quê ele se importava tanto com uma criança? Ele se importava tanto ao ponto de pedir por sua proteção, aquilo era...a cobra que em anos de parceria sequer sabia o que lhe responder e tudo o que pudera dizer naquele exato momento fora:

- Eu devo conhecê-la por primeiro, meu estimado lorde.

• Beijos da mamis •

A Amada Filha do Lorde - Riddle'sOnde histórias criam vida. Descubra agora