PERDIÇÃO - 𝒸ℴ𝓂𝓅𝓁ℯ𝓍ℴ 𝒟ℴ 𝒜𝓁ℯ𝓂𝒶ℴ ꨄ︎

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Isa:

A vibração na sala era incrível. Todo mundo estava comemorando, gritando, fazendo brincadeiras sobre o futuro "príncipe" que vinha por aí. O Terro, que estava ranzinza até o momento da revelação, agora tava todo animado, como se tivesse esquecido completamente da raiva. Ele me puxou pra um abraço forte, rindo alto, e os outros ficaram olhando com aquele sorriso de quem viu uma transformação completa.

Terro: (rindo, me abraçando) Porra, Isa, eu não acreditava que você ia fazer isso tudo, mas agora entendi. Vai ser foda ter um moleque, vou proteger esse garotinho até o fim.

Isa: (sorrindo, brincando) Claro, né? Só você mesmo pra ficar com essa cara de durão e, no fundo, ser todo bobo.

Gabi: (rindo) Ah, gente, é isso aí! Agora é preparar tudo, comprar o enxoval e começar a planejar a chegada desse moleque.

Eu dei um beijo na testa de Terro, olhando ele com carinho. Tudo estava mais leve agora, o que parecia um fardo, como o estresse de manter a surpresa, virou uma verdadeira alegria. Não tinha mais nada pra esconder, e eu sabia que, por mais que a gente fosse tenso e brigasse, ele ia ser o melhor pai que aquele menino poderia ter.

Terro: (olhando pra mim, sério agora) Aí, Isa, depois de tudo isso, não vai ter jeito, né? Vou te dar uma ajuda nesse bagulho todo. A gente vai fazer isso direito, vou estar do lado de vocês.

Isa: (sorrindo, abraçando-o de novo) Isso mesmo, Lucas. A gente vai criar esse bebê com amor. E não vai ser fácil, mas vai ser a nossa história.

A festa continuou animada, com todo mundo se jogando nas brincadeiras e comemorações. Mas, no fundo, era o início de um novo capítulo na minha vida, e eu sabia que o futuro estava ali, nas minhas mãos. O pequeno que estava por vir ia mudar tudo — pra melhor, com certeza.

O resto da noite passou rápido, com muito risada, comida e gente que parecia feliz por ver a gente feliz. Mas antes de tudo acabar, eu dei mais um olhar pra Terro. Ele tava em outro canto, conversando com os amigos, mas com um sorriso bobo no rosto, e eu sabia que, mesmo que ele não fosse demonstrar muito, ele tava sentindo a mesma coisa que eu.

Isa: (pensando, enquanto olhava para Terro) Que venha esse moleque, com todo o amor que a gente tem pra dar.

E assim, entre risadas e alegria, o chá de revelação se tornou uma noite inesquecível, marcada por uma surpresa e, acima de tudo, a certeza de que, independentemente das brigas e diferenças, a nossa família estava apenas começando.