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A médica nos entregou o envelope lacrado, e a tensão no ar era quase palpável. Mas aí eu olhei pro Terro e pensei: não dá pra ele descobrir aqui, não agora.

Isa: (com um sorriso travesso) Não, não, Lucas. A gente vai fazer tudo certinho, com suspense. O chá de revelação vai ser lá em casa, e ninguém vai saber o sexo até lá.

Terro: (olha desconfiado) Você tá me enrolando, Isa, eu quero saber logo!

Isa: Calma, amigo. Vai ser bem mais divertido assim. A Gabi já tá tudo armado pra lá, com o resto do pessoal. Eu vou pegar o envelope e entregar pra ela mais tarde. Ninguém vai saber até o momento certo.

Terro ficou com a cara de quem ia protestar, mas com a minha cara de quem não ia abrir mão da ideia, ele ficou calado. Gabi, como sempre, já estava mil por hora organizando tudo, e a última coisa que eu queria era que Terro soubesse antes. Não ia ter graça nenhuma, e eu queria ver a cara dele quando soubesse que a surpresa tava toda preparada por trás dos panos.

A médica me deu uma última olhada e me mandou levantar da maca, já podia ir embora. Mas não sem antes ter uma última palavra com Gabi.

Isa: (sorrindo, entregando o envelope) Aqui, amiga. Pode preparar tudo direitinho. Não conta nada pro Lucas, tá?

Gabi: (rindo) Pode deixar, Isa. Vai ser tudo perfeito, pode confiar.

Saímos da clínica com o envelope guardado e o suspense no ar. Terro parecia cada vez mais impaciente, mas eu sabia que, no final, ele ia adorar a surpresa. Ele só não sabia ainda o que tava por vir.

Terro: (bufando) Quando é que a gente vai saber, Isa? Já tô perdendo a paciência!

Isa: Calma, Lucas. Vai ser surpresa, vai ficar tudo bem.

E assim, seguimos pro caminho de casa, a tensão crescendo... Eu sabia que o momento de revelar o sexo ia ser épico, e Terro ia ter que aguentar a ansiedade até o último segundo.

PERDIÇÃO - 𝒸ℴ𝓂𝓅𝓁ℯ𝓍ℴ 𝒟ℴ 𝒜𝓁ℯ𝓂𝒶ℴ ꨄ︎Onde histórias criam vida. Descubra agora