Demon's Elite:Blood Moon

Capítulo 11

Aleksandra.

Eu congelo.

Ele parece relaxado contra a porta, cabelos loiros como areia e olhos azuis profundos como o oceano que eu vi através da janela do avião, capturam a minha atenção imediatamente pela curiosidade ali neles.

Ele era grande, como os outros, mas tinha uma maior sutileza em seus músculos.Sua postura é completamente impecável, emanando uma aura de classe e elegância digna do que eu imagino a realeza.Cada um de seus movimentos é feito com uma mistura harmoniosa de graciosidade e firmeza, refletidos com o que eu pensaria como responsabilidade.

Sua voz é calma e firme, ecoando confiança, ele parecia um líder natural, cuja presença me causou um arrepio.

É uma máscara, sem dúvidas, porque mesmo por baixo de toda a graciosidade, os seus olhos oceano ainda parecem mais predatórios a cada analise minha.

-Eu...-Me afasto dele e da porta.-Na verdade não sei o que estou fazendo aqui, eu apenas senti que deveria seguir por este corredor, mas como esta sala esta ocupada já vou saindo...ãhn...para encontrar meu amigo que deve estar preocupado.

Tento andar em direção a porta novamente, mas o homem não se moveu um centímetro.

Eu começo a me desesperar novamente, começando a pensar que naquela sala de malucos de olhos vermelhos, eu pelo menos tinha Damon, apesar de já não saber se devo confiar nele ou não.

Estou me afastando mais da porta e sinto que vou começar a me desesperar.

Se eles não me deixarem sair o que eu posso fazer?Eu vou me jogar na frente deles e começar a chorar?Mesmo que eu quisesse, eles não parecem ser do tipo que se comovem com uma menina chorando.

Ouvi dizer uma vez que havia homens que não sabiam lidar com meninas chorando, mas esta na cara que isso se aplicaria para homens normais, não a estes gigantes, extremamente bonitos que vivem em um castelo bizarro com tem pessoas de olhos vermelhos.

Penso em gritar, mas quem me ajudaria?Poderiam nunca achar esta porta, ou sequer se importar comigo.

-Olha, me desculpem por entrar aqui-Gesticulo para a sala, mal analisando qualquer coisa nela além dos homens-Eu não tinha a intenção de incomodar ninguém.

Ninguém me respondeu, começo a me mexer sob seus olhares no meu novo lugar perto da parede, mas não faço contato visual direto com nenhum deles.

-Madox, você quer fazer isso?-O homem com os olhos oceano diz, e minha atenção se volta para os dois outros homens que permaneceram tão quietos e indiferentes que eu não verifiquei.

O que eu imaginei ser Madox tinha uma estrutura física poderosa que denota anos de treinamento em algum tipo de luta.Suas mãos são demarcadas por cicatrizes.Seus cabelos castanhos estão aparados nas laterais, contrastando com os densos fios que se estendem no topo de sua cabeça, adicionando uma aura de selvageria ao seu visual com uma regata e calças jeans rasgadas.

Cada centímetro a vista de sua pele está adornado de tatuagens de todos os tipos.

Seu olhar castanho como seus cabelos são exploradores e intrusivos, carregados com uma promessa de violência e destruição para aqueles que ousarem desafia-lo.

Ele parece um guerreiro, ou alguém que pertenceria ao exército, parecendo pronto para qualquer desafio e ameaça, e no momento, ele me olha como ameaça.

-F-fazer o que?-Eu falo quase como um sussurro, antes de olhar para o último homem, que agora esta com a mão tatuada no ombro de Madox.

Ele é um, homem de olhos intensos, escuros como a noite, parecendo que carregam um fardo invisível que lhe da um ar de perpetuamente cansado.Seu porte é mediano, sua altura se igualando a de todos os outros homens, talvez apenas alguns centímetros mais baixo, mas com certeza muito maior que eu.

Os cabelos longos, quase tocando os ombros, adicionam uma ar de mistério.Ele emana naturalmente uma aura de desinteresse, como se nada ao seu redor valesse seu tempo, mas por trás dessa fachada apática, sinto que reside um perigo latente.Penso imediatamente que ele não poder ser subestimado, pois seria como cobrir sua mão de mel e colocar em um formigueiro.

-Não creio que Madox esteja em seu melhor estado.-Ele parece cantar, sua voz tão melodiosa e profunda, como se fosse uma canção de ninar que Rosalie cantava.

O cara loiro encostado na porta acena, e logo o homem que parou o tal Madox se aproxima de mim.

Todos os átomos do meu corpo entram em pânico, sinto cada centímetro da minha pele começar a forçar meus músculos a se mover, me tirar dali, mas eu ainda sim, não me movo.

Onde Deus está meu senso de preservação?

O homem só se aproxima mais até que eu sinto seu cheiro, hortelã com algo mais forte, penso nos charutos da madre, só que de uma forma diferente.

Independente do que ele pense que vai fazer, eu não vou deixar, não importa que eu estou em menor número aqui, não atravessei um oceano assustador e voei em uma lata gigante para chegar e me entregar a tudo que já aguentei.

Estou tão exausta de apenas ficar parada e aceitar.Nunca sair do luagar.Sempre ter o mesmo resultado.Eu cheia de cicatrizes.

Percebo por cima de seus ombros que todos os outro quatro homens estão observando nossa interação.

É quando eu já estou dividindo o mesmo ar com o estranho que tomo coragem e olho p cima, seus olhos parecem felinos, de um ouro queimado e uma pupila reta, olhos de um gato.

Por um momento estou paralisada, e no outro sinto que vou me desesperar novamente, até que faço a primeira coisa que me vem a mente.

-Ei, o que é aquilo?-Deixo meus olhos correrem para p canto da sala atrás de todos eles, surpreendentemente todos olham, inclusive o homem a minha frente, sinto o calor de seus olhos saírem do meu rosto e tomo isso como minha deixa.

Agora ou nunca.

Eu dou um chute bem no meio de suas pernas, com toda a minha força e o empurro para trás.

Mal consigo admirar olhar alarmado em seus olhos de gato antes de começar a correr até a porta, e só quando chego lá, literalmente me jogo para segurar a maçaneta, ela se abre, mas o que eu encontro era de longe oque eu esperava.

Do outro lado um grupo de homens de olhos vermelhos muito familiares.

Parece que agora eu não tenho mesmo para onde correr.
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