Seventeenth

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Rosé's pov

Dois dias. Dois dias se passaram e eu mal consegui ficar alguns míseros minutos com S/n. Nossos quartos no hotel são separados, com a equipe por perto, não consegui nem dormir ao seu lado. Isso me fez ficar mais estressada do que o normal durante o tempo de trabalho. Por mais que ela estivesse sempre por perto, havia um segundo motivo irritante, chamado Frederic Arnault.

O cúmulo foi quando o escutei tentando flertar com ela, em francês, mas S/a entendeu nada. Foi gratificante demais ver ele sem graça.

Mas meu aviso está dado. Mentalmente, mas está.

Que ele tome cuidado com os próximos passos, pois estou paciente até demais.

Coisas insignificantes à parte, como conseguimos adiantar o trabalho para depois de amanhã, hoje o dia está livre para aproveitar Paris. Estava com saudade de vir aqui, então planejei meu dia com S/n.

Ela só não sabe.

Porém!

Dando bastante ênfase, em negrito, em alto e bom tom, estou indo falar com ela agora.

Está bem cedo, oito da manhã, mas creio que ela esteja acordada. Visto uma roupa confortável e elegante, condizente aos lugares que iremos hoje. Faço duas tranças na parte de trás do cabelo e deixo algumas mechas soltas na frente. Acho que está bom. Será que ela vai gostar? Espero que sim.

Após passar uma maquiagem leve, pego minha bolsa e sigo em direção ao quarto de S/n, ansiosa. Eu poderia ter mandado mensagem, porém a ideia de vir chamar pessoalmente me cativou mais, então cá estou eu batendo na porta de seu quarto de hotel. Aguardo alguns segundos até escutar passos vindo. Assim que ela abre a porta e põe os olhos em mim, fica imóvel e confusa. Comprimo os lábios na tentativa de conter um sorriso.

— Posso entrar?

— Han? — Questiona, me olhando dos pés à cabeça. Engole seco e então libera um espaço para eu passar. — Pode.

Sorrio ao ver seu jeito agitado e envergonhado. Ela coça a nuca, tentando esconder seu rubor.

Assim que entro, me viro para ela e espero trancar a porta. Quando ela se direciona a mim, pergunto:

— Está livre hoje? — Óbvio que está, já programei tudo o que vamos fazer.

— Bom, sim. É dia livre e eu nem sei andar por aqui.

— Eu posso ser sua guia, que tal? — Pergunto, ansiosa por sua reação. Ela eleva as sobrancelhas, curiosa.

— É um convite indireto para me chamar pra sair? — dá um sorriso de canto, provocando.

— Se quiser interpretar dessa forma, então tudo bem. — Devolvo, sem muito saber o que falar. É verdade, afinal.

— Hum, tá bom. Só vou me arrumar aqui.

(Hiatus) Where is Rosé? | Imagine RoséOnde histórias criam vida. Descubra agora