Enquanto a jovem princesa descia as escadas, Dazai apenas olhava com cara de bunda para ela, pois mesmo sendo aparentemente bem bonita, ela parecia meio sem sal pro seu gosto refinado.
Ao finalmente terminar a escadaria, Nakahara vai andando em direção aos convidados, tentando fazer a melhor expressão para os acompanhantes.
Ela se curvava para seus convidados, enquantk Dazai e Mori retribuiam o gesto, curvando-se de volta. Dazai se curvava mostrando língua pra a tal princesa, e a mesma parecia irritada, mas tentava esconder em um sorriso forçado.
Ao terminar as apresentações, ambos voltam a se levantarem e Dazai, como sempre, acaba se fazendo de inocente com sua melhor expressão, retribuindo o olhar de Nakahara.
P. Verlaine – Ela não gosta muito de falar, não gosta da sua voz sabe? Mas não ligue tanto, ela não vai deixar de falar as vezes. – responde interrompendo a troca de olhares dos dois jovens.
Mori – Isso não é um problema para nós, não é, Dazai? – Fala olhando diretamente para o filho.
Dazai – Certo, "pai" – fala a palavra pai de forma ignorante e seca.
P. Verlaine – Que bom que está tudo bem para vocês. Irei chamar meu assistente para conduzi-los para seus aposentos. – falava com um sorriso de orelha a orelha. – Rimbaud! Venha aqui!
Atrás dos convidados, pode-se ouvir uma voz meio seca, o que assustou na hora o moreno, que se perguntava como ele foi parar por lá.
Rimbaud – Estou aqui meu senhor.
P. Verlaine – Leve nossos convidados aos seus aposentos, e me encontre depois, devemos conversar um pouco. – falava enquanto dava uma piscada rápida para o mesmo, que apenas fez um sinal de afirmação,entendendo o recado.
Rimbaud – Certo, me sigam. – O mesmo vai andando até uma parte do castelo, e os convidados o seguem.
Dazai da uma olhada pelos arredores do local. Tinham pilares espalhados de forma simétrica pelos corredores, quadros chiques e vidraças lindas de imagens de diferentes ,"exclusividades" do reino. O moreno ainda se perguntava como nunca não tinha visto aquele lugar em nenhum dos milhares de mapas do mundo que tinham em seu quarto.
Rimbaud mostra o quarto de Mori, em seguida de Yosano(que ficava ao lado de Mori para o proteger), e logo finalmente o de Dazai.
Rimbaud– Este é seu aposento no palácio por enquanto, alguma dúvida?
Dazai – Acho que não, tá ótimo. – responde rapidamente.
Então, Rimbaud apenas desaparece dentre os largos corredores, como se tivesse pressa para alguma urgência. "Pra que tanta pressa para encontrar o Verlaine? Se bem que aquela piscada me pareceu suspeita..." Pensava Dazai, mas para não pensar coisas absurdas, apenas balançou a cabeça para sair de seu transe e entrou no seu quarto.
Ao adentrar seu aposento, ele já pode ver de cara uma cama na lateral da parede, que era coberta com uma cortina em volta, seguida de dois criados mudos escuros, um em cada lado da cama, combinando com o lençol escuro. Ao olhar pro resto, pode ver mais quadros pelas paredes e algumas janelas também, com uma porta que podia se levar a uma sacada. No quarto também tinha uma estante com livros, pelo menos Dazai não ficaria tanto no tédio.
O jovem fecha a porta atrás dele, e correndo já vai direto em sua cama, caindo em cima dela. Ele se vira para olhar para cima, ainda meio perdido em seus pensamentos sem saber o que aconteceria depois disso. Ainda achava estranho aquele reino, as vezes no dia seguinte dava uma escapada para dar uma volta pelo lugar.
Na preguiça,o mesmo acaba perdido em seus pensamentos e resolve dormi por um tempo, já que era o mais próximo que mantinha da morte.
***
Depois de um tempo de sono, o moreno é acordado pelo quente de seu quarto, causado pela lareira que estava acesa. Pelo jeito alguém tinha vindo aqui como serviço de quarto e acendeu a lareira.
Dazai ,aínda meio cansado, acaba se levantando da cama para olhar pela janela do quarto. Estava já escuro , não sabia por quanto tempo dormira, possivelmente umas 5 horas de sono.
De repente, Dazai escuta a porta de seu quarto se abrindo, o que assusta o mesmo que se vira para trás, vendo Yosano.
Yosano – Bom dia Bela Adormecida – falava com sua voz em um tom debochado.
Dazai – Boa noite cadela do Mori.
Yosano – Isso já é maldade.
Dazai ri de sua afirmação, colocando sua mão na cintura esperando Yosano explicar o motivo de ela estar ali.
Dazai – Por que a senhora veio aqui?
Yosano – Senhora a minha ova, sou muito linda pra ser chamada de velha – fala de forma raivosa – enfim, eu vim acorda o princeso para o banquete, já estão servindo e o Mori está furioso por você não estár lá.
Dazai – Tinha que ser o velho...já tô indo, vou só me trocar aqui rapidinho.
Yosano – Vou estar te esperando lá fora pra te conduzir até la. – Falava a moça, que já sairá do quarto do moreno, o deixando a sós.
Dazai sem enrolar tanto, pega um terno qualquer que estava separado em uma cadeira na lateral de sua cama, deve ter sido deixado pelo empregado quando acendera a lareira. Ele calça um par de sapatos formais qualquer que tinha e abotoo sua gravata sem dificuldades. O moreno da uma ajeitada em seus cabelos, dando uma leve bagunçada como charme.
O mesmo pega um casaco e sai do quarto, abrindo e batendo a porta com força atrás dele.
Yosano – Cadê os modos? – reclamava ela , que estava do lado da porta com seus braços cruzados.
Dazai – Não enche.
Os jovens vão andando pelo corredor enorme, se afastando cada vez do conforto de seu quarto para ir ao tão esperado jantar com os Flags.
***
Enquanto isso, no quarto de Nakahara, um jovem se encontrava sentado em sua cama, olhando o vestido preto com detalhes vermelhos a sua frente, sendo apoiado por uma cadeira.
Ele estava com o sangue aflorado pelo moreno, que acabara de encontrar hoje de manhã. Sentia ainda um ódio pelo rapaz , mas não podia se fazer nada. Afinal, por que o Paul queria tanto que ele chegasse a esse ponto pelo seu reino? Não era muito o tipo dele realizar isto.
Seus pensamentos furiosos são interrompidos por Rimbaud, que estra no quarto para chama-lo.
Rimbaud – Senhor...ou melhor, senhora Nakahara...– sua fala é interrompida pela voz do ruivo.
C. Nakahara – Não tem ninguém além da gente por perto, pode me chamar pelos pronomes reais, odeio ser confundido com o gênero feminino.
Rimbaud – Mil perdões principe Chuuya – respondeu o mais velho – mas isso não me impede de o apressar-lhe para se arrumar, os convidados já estão a mesa a sua espera.
C. Nakahara – Eu não tô afim de fazer nada agora, fala pra eles que estou sem fome, não quero sair hoje.
Rimbaud – Mas senhor, seu irmão o explicou que...
C. Nakahara – Foda-se ele, qualquer coisa é só inventar que resolvi dormi mais cedo para "rejuvenescer" minha pele, essas coisas de menina.
Ribaund – Certo então ,senhor...
O criado vai em direção a porta, sem querer dando um leve escorregão, como se não tivesse aguentando o peso de seu corpo por um milésimo de segundo.
Chuuya o olha na hora, rindo já sabendo o motivo do criado está naquele estado deplorável.
C. Nakahara – Olha, não precisa esconder que meu irmão e você estão tendo um rolo, pelo menos não pra mim, já tá meio óbvio pra que é do castelo na real.
Ribaund apenas fica quieto por um tempo a observar o ruivo, logo se virando para esconder o quente que começará a sentir em seu rosto e fechando a porta em seguida, deixando o jovem sozinho, solitário, de novo.
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🏮⃟◌░ᥬ𝐌y 𝐋ittle 𝐑oyal⌑🥀꒱꒱(Soukoku)
FanficNesse universo, Dazai é um nobre príncipe da realeza, que estava destinado a se casar com a suposta "princesa" do reino esquecido dos flags. Contanto, ele não imaginaria que isso o levaria para uma calamidade entre reinos.