Layse Rossini é uma garota difícil de lidar e, apesar de muito inteligente e durona, suas escolhas impulsivas podem acabar lhe prejudicando.
Após ficar devendo uma dívida para um líder perigoso da Itália, Ethan Vacchiano, mais conhecido como "Diavol...
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Há 11 anos atrás.
A garotinha estava emburrada no banco de trás do carro de seu pai, enquanto tinha os braços pequenos cruzados. Segundo ela, a festa de adultos era chata e só haveria “gente velha”. De qualquer maneira, a pequena foi obrigada a ir para a festa por seus pais.
Ao chegarem ao local, a entrada estava repleta de seguranças armados, mas Layse já estava acostumada com tantas pessoas com armas ao seu redor. Então, apenas não se importou com aquele detalhe.
— Mude essa cara, Layse — sua mãe ordena, assim que o carro está estacionado.
— Sou nova demais para procedimentos estéticos, mamãe — responde a garota.
Antes que sua mãe pudesse dar uma enorme bronca a ela pela resposta ousada, a porta se abre e ela se depara com um dos homens de seu pai.
Ela sorri e salta para fora do carro, fazendo seu lindo vestido branco com alguns detalhes em dourado voasse lentamente e baixasse ao mesmo tempo de forma graciosa. Layse anda lindamente até sua mãe com um sorriso pequeno. Quando eles adentraram ao local, foram recebidos com várias pessoas, cumprimentando-os.
Não era muito do costume de seus pais levarem ela para festas grandes assim, mas, em todas as vezes em que era levada, comentários maldosos de outras crianças sempre estavam só à sua espera.
— Eu duvido muito que essa garota seja uma Rossini — cochichos de crianças de sua idade, totalmente metidas, ecoam perto dela.
— Eu acho que ela é adotada — outra criança zomba.
— Ou.. Achada no lixo — dito isso, dentre outros comentários do tipo.
O sorriso da garotinha se fecha, fazendo com que sua carranca irritada voltasse no mesmo momento. Ao olhar em redor do local, seu olhar cai para um garoto, que aparenta ser um pouco mais velho que ela.
Ele a olhava com uma certa admiração, não indiferença. O que chamou atenção da mesma.
Aproveitando a distração de seus pais, a garotinha caminha até ele, com um sorriso pequeno.
— Oi, qual seu nome? — Pergunta ela, fazendo o garoto olhar ela com a sobrancelha arqueada.
— Não é da sua conta — respondeu ele.
Ela revira os olhos e cruza os braços.
— Eu só quero ser gentil — rebate a garota, sentindo uma certa irritação.
— Eu não pedi sua gentileza — rebate de volta, também com os braços cruzados, mas seus olhos o tempo todo olham por cima de seus ombros, como se ele estivesse temendo que alguém aparecesse.
— Meu nome é Layse, seu mal educado — a garota foi direta, ignorando o olhar dele por cima de seu ombro.
— E o meu é Ethan — responde o garoto, com desdém. — Mas eu não falo com meninas que têm cabelos horrendos, muito menos bebês igual a você.
