Layse Rossini é uma garota difícil de lidar e, apesar de muito inteligente e durona, suas escolhas impulsivas podem acabar lhe prejudicando.
Após ficar devendo uma dívida para um líder perigoso da Itália, Ethan Vacchiano, mais conhecido como "Diavol...
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Há 19 anos atrás.
O pequeno Marco de quatro anos, animado pela chegada de sua irmãzinha, desceu as escadas de sua casa às pressas, ao ouvir o barulho do carro de seus pais chegando.
A babá não conseguiu controlar o mais novo, então saiu correndo atrás do pequeno, para que ele não desse de cara no chão. Sua euforia era enorme, porém, não tanto quanto o sorriso lindo em seu rosto.
— Mamãe, mamãe! Cadê a Lyse? — A voz doce do garotinho ecoou com animação, indo ao encontro dos pais.
O sorriso enorme que estava estampado em seu rosto sumiu lentamente, ao ver um homem alto e uma mulher ao seu lado. Marco era pequeno, mas, sabia exatamente quem eram aqueles dois. Por extinto, Marco recuou para trás.
— As pessoas más... — Ele sussurrou para si mesmo, mas foi inaudível o suficiente para que eles ouçam.
— Nós não somos pessoas más, pequeno. Apenas vivemos sob nossas próprias regras — Elena diz, com um sorriso gentil para o garoto.
Recuando para trás lentamente, suas costas colidem nas pernas de sua babá Thalia. Mas seu olhar não desviou daqueles dois nem por um segundo.
— Você é a mãe dele agora — Matteo ordenou encarando a babá. Ele tirou um cheque de seu terno ensanguentado e entregou a babá. — Suma. Você e ele. Não quero ver rastros de nada dos Zanetti 's. E eu mato você e ele se não sumir do mapa.
A babá do garoto assentiu repetitivamente com uma certa rapidez, demonstrando estar com medo da ameaça. Sua mão tocou nos ombros do garoto e o abraçou, ele era consideravelmente alto e poderia ser confundido facilmente com uma criança de sete anos.
— Ela não é minha mamãe! — Marco falou irritado, tentando se soltar do toque de Thalia. — Minha mãe está trazendo minha irmãzinha e vocês estão atrapalhando!
— Sua mamãe não vai voltar — Elena diz, abaixando sobre o pequeno. — Nunca mais. Nem ela, nem sua irmãzinha, nem seu papai — seu tom não tinha nenhum pouco de gentileza, muito menos delicadeza ao se direcionar a uma criança.
Ela bagunça os cabelos do pequeno, antes de se afastar dele. Ele arruma seu cabelo ao mesmo tempo e aproveita para limpá-lo do toque de Elena. No qual ele acreditava que era sujo.
Matteo e Elena saem de lá, deixando sua ameaça. Rapidamente a babá do pequeno pega ele no colo com uma certa dificuldade por causa de seu tamanho, levou ele para o andar de cima para arrumar as suas coisas.
— Não, Thalia... Eu quero minha mãe — o pequeno diz chorando. — Me leva para minha mamãe. Por favor… Eu só quero dizer tchau. Eu quero dizer que amo ela e que eu vou voltar!
Ele se debate contra o colo da mulher de apenas 23 anos, que mal tinha a intenção de ter filhos. Mas no momento em que a ameaça foi transferida, ela se viu na responsabilidade de acolher aquele garoto como se fosse seu.
