Capítulo 11

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É pedir demais um fone de ouvido nesse momento? Eu não aguento mais ouvir a voz irritante dos dois irmãos brigando, na língua no qual estou começando a julgar ser árabe

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É pedir demais um fone de ouvido nesse momento? Eu não aguento mais ouvir a voz irritante dos dois irmãos brigando, na língua no qual estou começando a julgar ser árabe.

O único momento em que eu tive paz, foi quando Benjamin estranhamente ligou para saber se havíamos chegado em Milão.

Eu poderia amarrar eles novamente? Sim.
Irei fazer isso? Não. Porque da última vez, quase fomos parar na prisão de Roma.

Sendo a minha segunda vez.

A prisão não é um lugar tão agradável, olha que eu fiquei apenas por uma noite em todas as duas vezes.

— É só mais alguns minutos, Lyse. Só mais alguns minutos... — Digo para mim mesma, mantendo a calma.

De repente, a discussão se encerra e eu percebo os olhares dos dois irmãos sobre mim.

— Ethan não estava mentindo, você realmente fala sozinha... — A ruiva ao meu lado indaga, chocada.

— Você já parou para pensar que os nomes deles terminam com a letra N? Menos o Marco, mas é porque ele é o mais inteligente — mudo de assunto. — Ou seja, a letra N no final torna você uma pessoa burra — concluo.

— Ou... Te torna uma pessoa doente da cabeça — Chiara opina. — Bastante doente da cabeça!

— Faz muito sentido! — Concordo com a mesma, dando um sorriso.

Antes que pudéssemos falar mais algo, na intenção de insultar a Elite, o carro e bruscamente freado. Por pouco não fazendo Chiara voar para o banco da frente.

— Chegamos — o loiro em nossa frente avisa.

Dou um sorriso animada por saber que minha prima estaria onde eu pudesse protegê-la. E onde eu tenho certeza que ela será bem recebida, porquê apesar de eles estarem me odiando agora, não seria motivo para tratarem Ella mal.

Saio do carro, em busca de Antonella com o olhar, após ter avisado a mesma por mensagem que chegamos no local combinado.
E não demora muito para que ela aparecesse com uma mochila nas costas e um sorriso lindo para mim.

Dói tanto pensar que seu sorriso é falso.

Ela vem ao me encontro e me dá um abraço apertado e eu retribuo na mesma intensidade. Era como se estivéssemos há anos sem se ver.

Coloco suas mechas de cabelo para trás de sua orelha e aperto suas bochechas.

— Pronta? — Pergunto e ela faz uma careta, por suas bochechas estarem sendo apertadas.

— Para, Lay — diz, dando um pequeno riso. — E sim, eu estou.

Tiro a mochila de suas costas e acompanho a mesma para o carro, que já estava com o porta-malas aberto para colocar os pertences de minha prima lá.

O Acordo com o DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora