𝐒𝐎𝐑𝐂𝐄𝐋𝐋𝐄𝐑𝐈𝐄

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Despertei com meu estômago doendo

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Despertei com meu estômago doendo. As náuseas já tinha cessado e minha cabeça doía. Contudo, me apoei na parede e me forcei a levantar. Eu ainda estava no mesmo lugar que havia desmaiado, perto da porta de entrada. Meus músculos reclamaram com a ação, mas ignorei e sentei no meu sofá. Soltando um longo suspiro olhei para o relógio pendurado na parede da cozinha que estava parcialmente iluminada. Agora, os ponteiros marcavam 4h50.

— Fiquei desacordada por tanto tempo... - concluí com a voz rouca.

Me veio a lembrança da voz feminina que tinha ouvido antes de desmaiar, o quanto era doce e aveludada, mas também cheia de más intenções. Não conseguia me recordar de tudo que havia dito, apenas de uma frase que me deu arrepios.

"Morrer e renascer, é a sua sina..."

Recitada como um provérbio ou quem sabe uma maldição.

Não entendia como isso se referia a mim, mas precisava urgentemente descobrir o que estava acontecendo. Com várias questões rebobinando na minha mente, puxei meu notebook para meu colo e o liguei. Sem saber por onde iniciar, comecei a procurar na internet sobre relatos ou testemunhas que pudessem ter passado o mesmo que eu.

Passei mais tempo do que planejava pesquisando, mas tudo que encontrei foram artigos que falavam sobre magias, maldições, pragas, lendas e até criaturas demoníacas e nenhum desses tópicos eram o que eu planejava encontrar.

Isso estava começando a me deixar louca, por isso deixei um pouco de lado as procuras e fui ao banheiro para tomar uma ducha fria. Me despi e olhei para meu reflexo no espelho redondo acima da pia, existia agora uma marca entre minha clavícula e meu pescoço, no mesmo lugar que pinicara horas antes. Me aproximei mais um pouco para observa-lá e cheguei a conclusão de aquilo nunca estivera lá anteriormente.

Fiz uma careta de dor instantânea quando a toquei, ainda doía e queimava um pouco. A marca tinha o formato de uma estrela, pequena e branca. Talvez tivesse sido algum inseto, então ignorei.

Entrei no box e liguei o chuveiro sentindo as primeiras gotas de água caírem. A água passou pelas minhas costas até chegar ao chão em um baixo estralo, meu corpo protestou contra o frio, mas permaneci imóvel. Tudo o que vinha acontecendo desde do dia anterior estava me preocupando mais do que eu realmente queria, um banho gelado com certeza me acalmaria e deixaria minha cabeça fria.

"Riing..."

A interfone tocou.

Estranhei, pois não passava das 5h20 da manhã e ninguém nunca me visitava tão cedo a essas horas.

Me enrolei no meu roupão azul com meu nome gravado em letras douradas no peito, Margot tinha me presenteado com ele no meu aniversário depois de eu ter dito que achava roupões personalizados muito lindos. Lembro que na época fiquei genuinamente feliz, desde então, se tornou meu presente favorito.

𝐌𝐚𝐠𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐂𝐚𝐧𝐞𝐥𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora