𝐕𝐈𝐒𝐈𝐓𝐀𝐒

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O jantar foi uma maravilha

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O jantar foi uma maravilha. A mesa estava repleta de frutas, crepes, sopas, cremes, croissants e minha sobremesa francesa favorita: Mille-feuille, três camadas de massa folhadas com creme de baunilha e um toque de açúcar! Nunca comi tanto em apenas uma noite. Claro que teria aproveitado ainda mais se Matias não tivesse sentado ao meu lado. Ele passou o jantar inteiro me encarando com os olhos semicerrados como se quisesse descobrir a qualquer custo os meus segredos mais secretos. Eu queria mesmo saber o que se passava em sua mente cada vez que dava um sorrisinho malandro que infelizmente fazia minhas bochechas esquentaram ao me lembrar do acontecimento entre nós no corredor. O resto da noite foi feito das minhas tentativas de evitar não saltar sobre a mesa e o estrangular pela pouca vergonha que tinha mostrado.

Na manhã seguinte, quando meu alarme insuportável tocou, a última coisa que queria fazer era levantar da cama. Pesadelos do que ocorreu no dia anterior me assombraram como fantasmas. Nem me recordo o momento em que adormeci pela exaustão, mas lembro com detalhesda adaga que Pietro tinha nas mãos atravessar meu coração em um só golpe e fazer um murmúrio de ajuda em vão sair dos meus lábios entreabertos. Esse infortúnio me fez despertar em um sobressalto no meio da madrugada e meu medo foi tão grande que suspeitei que ele estivesse escondido no meu closet ou até tivesse entrado pela enorme janela do quarto. Só por precaução, chequei diversas vezes todas as trancas antes de me enrolar nos cobertores da cama com o corpo trêmulo.

Não ousei chamar Louise, Pierre ou muito menos Matias. É certo que eles haviam me dito parte da história do porquê estarmos aqui, oferecido o melhor quarto que poderiam e até deixado que eu demonstrasse minha angústia, contudo, não poderia entregar minha total confiança de graça para eles, teriam que ganha-la por merecimento.

Respirei profundamente, pecisava me acalmar e nada como uma boa música para isso! No mesmo instante em que me preparei para apertar o play do meu aplicativo de música, ouvi uma melodia suave preencher o quarto. Contudo, o som não vinha do meu celular, alguém estava tocando não muito longe e parecia ser... um piano. Uma música melancólica e esperançosa como se cada nota quisesse contar um segredo terno. Quis descobrir quem poderia está tocando uma canção que me fazia sentir vontade de dançar até meus pés ficarem dormentes e a lua brilhar vívida do lado de fora, iluminando o quarto com um brilho sutil e tímido. Eu, porém, me aninhei nas cobertas, fechei os olhos e deixei a melodia preencher não só o ambiente, mas meu ser. E foi assim que conseguir dormir bem o resto da noite.

Levantei resmungando pelo som irritante do alarme e se fosse realmente meu, juro que o teria jogado janela a baixo. Caminhei em direção ao banheiro quando percebi uma caixa branca média posta em cima da poltrona azul escuro. Enroscado na fita lilás que a enfeitava com um laço, um pequeno bilhete escrito em letras caprichosas:

 Enroscado na fita lilás que a enfeitava com um laço, um pequeno bilhete escrito em letras caprichosas:

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⏰ Última atualização: Jul 09 ⏰

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𝐌𝐚𝐠𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐂𝐚𝐧𝐞𝐥𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora