Infiltrada

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Boa noite! Vamos a isto? ❤️
Espero que gostem 🍀

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Era noite em Itália, mais uma das incontáveis que a Marília passava ali.

Há cerca de 10 meses que o trabalho dela era estar infiltrada numa das organizações mais fechada e tenebrosa do mundo, neste momento.

Um grupo da máfia que já tinha tido influência em eleições pelo mundo, e que travava uma guerra silenciosa, mas mortífera com outros gangues pelo mundo. Além disso, foi o organizador de alguns atentados que aconteceram em outros países.

Tinham influências nas áreas mais dominantes do mundo, e estavas infiltrados nas maiores organizações mundiais.

Há 10 meses, a Marília começou o seu trabalho de disfarce. Foi chamada para trabalhar com a organização da polícia internacional, e começou por se mostrar ao grupo de mafiosos em rixas, ganhou alguma notoriedade e há um par de meses foi chamada para trabalhar dentro da organização.

Começou por tarefas mais corriqueiras, fez vigilância a alguns armazéns onde o grupo guardava armamento e outro material.

O seu estatuto subiu quando um grupo rival tentou assaltar um desses armazéns onde a loira estava de vigilância, e conseguiu fazer-lhes frente de uma forma bastante eficiente.

Nesse dia, e depois de voltarem a organizar as coisas, a loira foi chamada ao encontro de Di Vittorio, o cabecilha de uma enorme organização.

Apesar de estar com eles há uns meses, nunca tinha entrado na mansão da família. Ia num dos carros do gangue, conduzido por um dos capangas do chefe.

A casa, numa colina íngreme da ilha italiana, era completamente isolada do resto do mundo, além de protegida por um enorme arvoredo e escondida no meio da floresta, era vigiada por um batalhão de seguranças, e um sofisticado sistema de vídeo vigilância.

Quando o enorme portão abriu, lá dentro havia uma enorme mansão. O carro passou por um caminho ladeado de árvores bem cuidadas.

Dois seguranças aproximaram-se do carro, e um deles abriu a porta à loira. Fez-lhe sinal que afastasse as pernas e colocasse os braços na cabeça para ser revistada.

Foi depois encaminhada para dentro da casa. Lá, foi até uma varanda com vista para um enorme jardim onde a água azul de uma piscina brilhava, e ao longe uma vista desafogada para o enorme mar Mediterrâneo.

Marília: Don Di Vittorio - fez-lhe uma pequena vénia

Di Vittorio: Marília - sorriu

O homem usava um fato social feito à medida, e bastante caro, com uma camisa aberta nos primeiros botões. Estava impecavelmente barbeado e penteado.

Di Vittorio: Finalmente conheço a tão famosa Marília - cumprimentou-a

Marília: Famosa?

Di Vittorio: O que fez para defender a nossa mercadoria foi de mestre - falou entusiasmado - além disso, a sua contratação obviamente passou por mim

Marília: Claro, suponho que sim - sorriu de canto - não me passaria outra coisa pela cabeça

Di Vittorio: Vinho? - apontou para a mesa

Marília: Obrigada, mas não bebo em serviço - recusou gentilmente

Di Vittorio: Não está em serviço - sorriu simpático

Marília: Estando consigo, serei mais um par de olhos a defendê-lo, Don Di Vittorio - disse o que o homem queria ouvir

Di Vittorio: Nesse caso, podemos sentar-nos - apontou para uma das cadeiras - imagina porque a chamei aqui?

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