Em frente

88 18 30
                                    


Alguém aí? Ou já desistiram de mim? 🤭

____________________

A Marília estava ainda de licença do trabalho, mas não demoraria a voltar, a Maraisa já tinha autorização médica para trabalhar, porque o fazia de casa.

Nesse final de tarde, a Maraisa estava em casa, sentada à mesa com o computador na frente a acabar algumas coisas do trabalho, a que estava a voltar a envolver-se, quando a Marília entrou em casa.

Marília: Olá meu amor - abriu um sorriso

A loira foi ter com a namorada, abraçou-lhe o corpo pelas costas e trocaram um beijo.

Marília: Como está o trabalho? - sorriu

Maraisa: Está bem, mas já acabei por hoje - disse carinhosa - estava à tua espera

Marília: Estava imensa gente no mercado - respirou fundo - trouxe coisas para o nosso jantar, assim uma refeição de princesa, para a minha princesa

A morena deu uma pequena risada.

Maraisa: Só se me deixares ajudar - sorriu

Marília: A tua companhia eu nunca nego - piscou o olho

Depois de tomarem banho, e trocarem de roupa, foram as duas para a cozinha. Deixaram música a tocar enquanto cozinhavam e conversavam.

A pouco e pouco, a Marília ia começando a ver novamente a essência da namorada. O sorriso era mais fácil. As piadas e a animação surgiam mais facilmente.

Não era fácil ultrapassar o que a Maraisa tinha vivido. Passou por uma situação traumática com a qual estavam a tentar lidar juntas. Sabia que algumas coisas tinham mudado.

Ficava feliz por ver a Maraisa melhor. Não havia nada no mundo melhor que isso.

Enquanto jantavam, continuavam a conversar sobre temas soltos. Entre elas o assunto não acabava, e a Maraisa tagarela estava a voltar, a pouco e pouco.

Acabaram a rir às gargalhadas, com piadas sem jeito e temas sem nexo, enquanto partilhavam um pote de gelado, sentadas no sofá da sala.

Depois de nenhuma delas estar a comer, deixaram o pote do gelado em cima da mesa da sala.

Como noutras noites, ficaram a namorar, trocar beijo e carinhos. Mas, diferente das outras, o ambiente foi aquecendo, e nenhuma delas o esfriou.

A Maraisa sentou-se no colo da namorada, com uma das pernas de cada lado do corpo da loira. Sentiu as mãos da Marília no seu corpo, e sentiu-se arrepiar por isso.

A loira focou a atenção no pescoço da namorada, e sentiu-a suspirar baixo. Sorriu com isso.

Não apressaram nada, tudo o que fazia era ao ritmo que as deixava aproveitar cada pedaço do corpo uma da outra, que as deixava aproveitar e matar saudades de algo que ambas sentiam falta, mas que não resolveram apressar.

Despiram algumas peças de roupa. Percorriam o corpo uma da outra sem pressa, e com o mesmo desejo como se fosse a primeira vez.

Passaram aquele final de noite entre o sofá da sala, e a cama no quarto.

As horas tinham passado, sem que elas se preocupassem ou dessem conta.

Com os corpos entrelaçados, a pele suada, e as respirações ofegantes, elas deitaram-se na cama.

A Marília estava deitada com a cabeça no peito da namorada.

Maraisa: Consigo amar-te e sentir-me amada, como se fosse a primeira vez - disse com carinho e deu um beijo na testa dela

Rota de Colisão Onde histórias criam vida. Descubra agora