Explosões

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Olá olá 🥰

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Com o capitão Correia e o Marcos a abrirem caminho, conseguiram sair do meio do armazém. Os pulmões da Marília eram puro fumo, e quando saiu só conseguia tossir.

A loira correu com a Maraisa no colo até estar fora das redes que envolviam o armazém. Dentro do edifício havia algum material inflamável e podiam haver pequenas explosões.

Pousou o corpo inerte da namorada no chão, e segurou-lhe a cabeça junto ao seu peito.

Marília: Estás a salvo, meu amor - disse no ouvido dela - estou aqui contigo

A Maraisa, estava desmaiada durante todo aquele aparato, não se apercebeu de nada. Mas por segundos abriu os olhos, quando a Marília a pousou no chão.

Ficou confusa ao ver a Marília, achou que estava a alucinar.

Marília: Olá meu amor - sorriu com lágrimas nos olhos

A morena deu um pequeno sorriso e desmaiou depois.

Depois disso, apareceram médicos que tinham ido com eles, e ali mesmo começaram a examinar a Maraisa.

Um médico veio ter com ela, examinou-a.

Médico: Tem de usar esta máscara de oxigénio - disse para a Marília - inalou muito fumo

Marília: Tudo bem - concordou com a cabeça

Encostou-se a um pequeno muro, e ficou com a máscara de oxigénio. Sentia-se entorpecida, meia zonza, mas forçou-se a manter-se consciente.

A Maraisa estava a ser assistida ao seu lado. E não muito longe o Marcos e o capitão Correia também recebiam assistência.

Médico: Temos de a levar para o hospital - falou para outro colega

Marília: Como é que ela está?

Médico: Está estável - explicou - mas tem de ser levada para o hospital

Marília: Eu vou com ela - disse num tom assertivo

Pelo tom, o médico nem se atreveu a contrariar a Marília. Ela foi ter com o capitão Correia e com o Marcos.

Marília: Obrigada - abraçou um e depois o outro - obrigada por me terem ajudado

Marcos: Estamos cá para isso - sorriu

Estavam os três com máscaras de oxigénio, por causa de todo o fumo que tinham inalado.

Marília: Eu vou na ambulância com ela - disse

Capitão Correia: Encontramo-nos no hospital - sorriu-lhe

A Marília entrou na ambulância onde a Maraisa seguia. Sentou-se perto da sua cabeceira. Com elas ia um médico também.

Nesse momento ela conseguiu olhar melhor para a Maraisa, e sorriu. A morena estava com a pele pintada de preto, pelo incêndio, como a sua também estava.

Ainda usava a mesma roupa com que tinha sido raptada. Em volta do seu pescoço ainda estava o pano que usavam para lhe tapar a boca. Tinha marcas das cordas nos pulsos e tornozelos. Mas estava ali, estava viva, e era só isso que a Marília queria.

Médico: Precisamos de fazer várias análises ao sangue dela, está desidratada e desnutrida - explicou e despertou a Marília do transe

Marília: Mas vai ficar bem, não é?

Médico: Acredito que sim - sorriu - como se sente?

Marília: Meio zonza ainda, mas acho que passa - explicou

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