Pelo cair da noite

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Oláá 🤫

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Estava a cair à noite, e depois de falarem com os pais da Maraisa, e a dona Ruth, cada uma delas tomou um banho, ali na casa de banho do quarto de hospital. Colocaram depois roupas confortáveis.

Marília: Pronta? - falou carinhosa

Maraisa: Sim, acho que sim - sorriu nervosa - quer dizer, contigo eu estou pronta

Marília: Então vamos - beijou-a

Depois disso, a Marília colocou a mochila nas costas, e deu a mão à namorada.

Comandante Jones: Estão prontas? - sorriu quando elas saíram para o corredor do hospital

Marília: Estamos comandante - concordou

Comandante Jones: Então vamos - sorriu

Com o homem na frente, elas foram atrás dele, e ia outro polícia com eles também.

Entraram num carro militar, e foram até ao aeroporto onde há mais de uma semana a Marília tinha aterrado com um batalhão, e muita esperança no coração, de que ia conseguir encontrar a namorada.

Iam num avião militar pequeno. Não era o mais confortável, mas o mais seguro para a viagem que estavam a fazer em total sigilo.

Ninguém sabia que elas estavam a caminho de casa. O comandante Jones e mais dois agentes iam acompanhá-las.

Maraisa: Então é assim que vocês andam a correr o mundo - comentou quando entrou no avião

Iam sentadas lado a lado, e cumprimentaram os pilotos quando entraram. Do outro lado do pequeno corredor, ia o comandante e os dois agentes.

Marilia: É, não é a coisa mais confortável do mundo - sorriu

Maraisa: Não parece - deu uma pequena risada - mas tudo bem

Marília: Descansa, está bem? Eu fico aqui - abraçou os ombros dela

A Maraisa encostou-se ao ombro da namorada, e aninhou-se no abraço dela. Apesar de já estar bem, ainda se sentia bastante cansada e não demorou muito a adormecer.

Nos dias antes de saírem do hospital, a morena fez análises e muitas das substâncias que lhe tinham sido injetadas ao longo do tempo já estavam em quantidade mais baixa no organismo dela. De qualquer forma, iria ter acompanhamento com um dos médicos da polícia, quando chegasse a casa.

Era importante manter a vigilância, além das substâncias, também de eventuais infeções que ela ainda pudesse desenvolver.

Os três agentes que iam com elas, também aproveitaram para descansar à vez, mantendo-se sempre um deles alerta. Havia comunicações periódicas com as torres de controlo.

A Maraisa dormiu grande parte do caminho, e quando acordou o dia estava quase a nascer e faltava só um par de horas para chegarem a casa.

Comeram alguma coisa antes de o avião pousar, e depois esperaram.

A Marília voltou a pôr a mochila nas costas, e deu a mão à namorada. O comandante e os dois agentes tinham saído já do avião.

Marília: Vamos? - abraçou a namorada

Maraisa: Não me deixes, Marília - pediu com lágrimas nos olhos - tenho medo

Marília: Prometo que vai correr tudo bem - disse no ouvido dela - agora estás em casa

Maraisa: Graças a ti - abriu um pequeno sorriso

Marília: Bom, que a minha teimosia sirva para uma coisa boa e útil - sorriu

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