Boa noite 🥰__________________________
A equipa com que a Marília saiu, fez um reconhecimento de terreno, andou por alguns bairros.
No ouvido levava um auricular onde iam recebendo algumas informações sobre as suas posições, e eventuais perigos por perto.
Caminharam durante horas debaixo de um sol demasiado quente. De armas preparadas para qualquer embuscada ou situação de perigo que pudesse aparecer.
Comandante Jones: Equipa - chamou-os - estamos perto de uma casa usada pela organização, vamos dar uma vista de olhos - disse - tenham cuidado, não sabemos o que nos espera
Eles dividiram-se em equipas mais pequenas de três ou quatro elementos, e avançaram às ordens do comandante Jones, pelo auricular.
Marcos: Marília, estás aí?
Marília: É bom ouvir-te - sorriu
Marcos: Estamos com um drone por cima da casa, e não parece haver ninguém lá dentro - explicou - mas podem haver divisões subterrâneas
Com os colegas, a loira foi entrando. Iam com cuidado, e atentos a todos os movimentos que pudessem detetar. Estavam em território inimigo, e apesar de todos estarem preparados para aquele ambiente, toda a preparação é pouca.
Estava encostada a uma parede, à espera de sinal do colega à frente para avançar. Por segundos, levou a mão ao peito, onde levava as pessoas que amava, pensou nos três.
A mãe, o irmão e a Maraisa.
Depois do sinal do colega, ela entrou na frente do grupo, atrás e próximo iam os três que a acompanhavam.
Com passos silenciosos, com a arma de grande calibre em punho e uma lanterna, passou os olhos pelo local.
Na passagem para outra divisão pareceu-lhe ver um vulto a fugir pela escuridão. Fez sinal aos colegas, e com movimentos coordenados foram avançando.
Um dos colegas da equipa falava árabe e conseguia fazer a interpretação para eles, caso se cruzassem com alguém.
Quando entraram na divisão seguinte, a loira ia na frente. Ao entrar, viram um homem de costas, e com vestes longas. Deu-lhe ordem para estar quieto, e o intérprete traduziu.
O homem virou-se lentamente, com um sorriso irónico na cara.
Agente Brown: Marília, a mão dele - falou baixo para ela
Na mão dele, havia um pequeno detonador com um fio que lhe entrava pela roupa, perceberam depois o volume em volta do seu tronco.
Era um bombista e estava pronto para se sacrificar em troco de matar os estrangeiros que estavam na sua frente.
Marília: Filho da... - falou baixo
O homem falou qualquer coisa em árabe, e tinha os olhos cravados nos olhos da Marília.
Agente Tariq: Ele quer que baixemos as armas - falou para os colegas
Agente Brown: Ele que largue o detonador primeiro - falou para o outro
A Marília deu um passo lento na direção do homem.
Marília: Ordena-lhe que largue o detonador, ou eu ajudo-o a ir para os anjinhos - disse para o intérprete
O terrorista ouviu as ordens, e não mexeu um músculo que fosse. A Marília fez um pequeno gesto com a arma na direção do detonador e recebeu em resposta um sinal negativo com a cabeça.
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Rota de Colisão
Fiksi PenggemarSegredos, mágoas, traumas, decisões a precisarem de ser tomadas. O alívio. O escape. A má comunicação. Dois corações em momentos diferentes. Com objetivos diferentes. Mas tanta coisa em comum. Vidas com rotas diferentes, mas que no momento em que...