Prologue

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      21 de Fevereiro de 1867

  Em uma estação de trem na rodoviária 81: Bourbon chegou com quinhentos e sessenta e sete mil dólares, sessenta e sete quilos de heroína e doze quilos de maconha com alto grau de pureza, uma Mosquete calibre 69, um fuzil Chassepot calibre 11 e um canivete de mola que ele comprara de um cubano na fronteira, logo na parada do trem no outro lado da linha: policias corruptos estavam a espera para colocarem as mãos em partes de seus bens, e jogarem seu corpo no rio mais próximo.
Estava fugindo havia uma semana; gastara setenta e seis mil para ficar vivo: passagens, esconderijos a quatro e cinco mil por noite, taxa de risco, os donos das hospedarias sabiam que Paul, estava atrás dele por ter roubado sua droga, seu dinheiro e principalmente sua mulher, a polícia de Seul o queria por ter matado um de seus homens.

—Meu amor isso não vai ficar bom para nosso lado.—Lisa dizia para Bourbon.—Se o meu marido...

Ele não é mais seu marido Lili, o que conversamos?—ela assentiu para ele. A mesma estava com medo, com medo de Paul matar Bourbon, com medo dele descobrir sobre sua traição. Era tanto medo junto que ela desabou em lágrima.—Olha pra mim, antes que isso aconteça... eu mato aquele desgraçado.—ela não queria aquilo, não aceitava que os dois se matassem... não era o jeito certo para isso.

Djon costumava trabalhar para Bourbon e era o suficientemente esperto para ter medo do sacana; os irmãos, cobrando vinte mil, mandaram-no para El Hotel e estavam arranjando sua fuga. Esta noite, ao anoitecer, dois homens, especialistas em transportar imigrantes ilegais pela fronteira, iriam levá-lo até uma plantação de feijão, mandá-lo para a cidade de Houston no Texas elas linhas da mesma estação da rodoviária 81. Ele mandou sua amante ir na frente com o dinheiro e as drogas. E depois ele iria, teria que despistar os policias e trazer sua máfia consigo.

Delegacia de polícia.

Vocês são um bando se inúteis! Minha esposa está desaparecida e vocês não tem sequer uma pista sobre ela?!

Senhor Jeon, eu peço que se acalme...

Não Park! E se fosse sua mulher?! O que faria, em?!

Eu pedi que o senhor se acalmasse! Se fosse a minha mulher eu mesmo a procuraria e não estaria enchendo o saco dos oficiais!

Tá certo, já entendi. Fazer justiça com as próprias mãos. Por isso existem as máfias... a polícia não dar conta...—o Jeon saiu deixando o Park nervoso na sala. Aquela delegacia estava até o teto de problemas, e acabou chegando mais um... um trovão.

   Galpão do The Red Mafia

Kim aqueles oficiais são inúteis. Nós mesmo procuraremos minha esposa e meus bens. Não deixarei aquele filho da put...—um disparo foi ouvido na sala, Kim Cho-ooh se virou e viu o Jeon caido com o crânio perfurado, e o atirador fugiu em seguida. Deu a ordem que fossem atrás do mesmo, enquanto socorria o Jeon, mas já era tarde demais para ele.

Senhor Kim? Não achamos o cara, ele usou a mata como esconderijo e conseguiu fugir.

Sabe quem foi o mandante?

Tudo indica para o Bourbon senhor...

Avise a guarnição... Jeon Paul está morto.

   Delegacia de Polícia da cidade de Seul

  Depois que o Paul saiu, continuei tentando achar pelo menos uma pista sobre o desaparecimento tanto da senhora Jeon, quanto do Bourbon.

The Red Mafia: Station 81 Onde histórias criam vida. Descubra agora