No More Lonely Nights II

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    Cheguei com mimos e com explosão de amor! Escrever esse casal até me deixando com vontade de me apaixonar tbm 🤡

Espero que gostem desse capítulo!

Continuação...

Pov Carol Gattaz:

Passamos boa parte do caminho em silêncio, apenas trocando olhares e sorrisos, já que estávamos nervosas. Ainda faltavam uns 15 minutos para chegar, então resolvi quebrar o silêncio.

— Você tá animada pro show? — Fiquei um tempo pensando em como puxar assunto e isso foi o melhor que consegui. Vi ela me olhar sorrindo antes de responder.

— Tô muito! Cresci ouvindo essas músicas na infância com meu pai e isso tá tendo um peso muito grande aqui. — Disse, colocando uma de suas mãos no coração.

— Acho que quando falamos do show foi a primeira vez que te ouvi falar dele. — Annie sempre falava da sua mãe e irmão, mas nunca falava do seu pai. Então acabei deixando minha curiosidade falar mais alto.

— Ah, é meio complicado, nós não nos falamos muito. — Quando respondeu, vi seu olhar se direcionar para a janela, então não conseguia ver seu rosto.

— Desculpa, não queria ser indelicada. — Falei, culpada por ter tocado no assunto.

— Tá tudo bem, Ca, é só que eu não tenho com quem conversar sobre ele, então não tenho esse costume. — Falou e me olhou quando sentiu que coloquei uma mão na sua perna, tentando demonstrar apoio.

— Sei que não é a melhor hora, mas saiba que se quiser falar sobre isso comigo eu vou estar aqui a qualquer momento, tá bom? — Ela sorriu pra mim e falou um "obrigada" baixinho.

— É que ninguém nunca me perguntou na verdade. — Falou e eu esperei que ela continuasse. — Ele não gostou quando eu disse que queria ser jogadora e, quando eu me assumi pra ele, passamos 3 anos sem nos falar.

Ao ouvi-la, não sabia o que falar. Era uma situação complicada e minha primeira reação foi segurar sua mão para tentar trazer conforto pra ela.

— Agora, nós só conversamos quando vou pra lá, mas sempre coisas banais, sabe? A música ainda é uma das poucas coisas que conseguimos compartilhar. — Continuou.

— Eu não imaginava nada disso, meu bem, sinto muito. — Falei, fazendo um carinho em sua mão.

— Tá tudo certo, eu nem sabia, mas precisava falar sobre isso com alguém. Obrigada, Carol. — Sorriu e aproximou minha mão de seus lábios, deixando um beijo.

Sorri com sua atitude e aproveitei o sinal vermelho para deixar um beijo em seu rosto.





Chegamos faltando 40 minutos para o show. Como nós duas tínhamos quase 2 metros de altura e estávamos na pista premium, não nos preocupamos em chegar muito cedo.

Annie estava linda e eu não conseguia tirar meus olhos dela. Ela estava radiante esperando o início do show e acompanhar sua felicidade de pertinho era uma sensação maravilhosa. A todo momento, ela comentava sobre alguma música que queria ouvir ou sobre como estava empolgada para ver Paul de perto. Seu sorriso me hipnotizava.

O tempo foi passando e finalmente o show começou. Deixei Annie na minha frente e passamos a maior parte do tempo abraçadas. A cada música e a cada fala do cantor, eu podia sentir o corpo da americana vibrando de felicidade em meus braços e, a cada vez que isso acontecia, ela fazia questão de virar pra mim e sorrir.

O que o amor vira quando chega ao fim?Onde histórias criam vida. Descubra agora