𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕿𝖗𝖊𝖟𝖊

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Sábado na Rocinha 🗓️
32,8° | 16:59 🌄

Maria Eduarda - Duda

Depois da Sirius entrar no banheiro comigo para me ajudar. Acabei desabafando oque eu queria sobre tudo que estava me impedindo de beijar a boca dela. Tava tudo bem, quer dizer tudo muito gostoso. Eu sentei no colo dela, ela tinha uma pegada surreal, sabe. Nosso beijo encaixou de primeira, aquelas mãos grandes na minha bunda, ela puxando meu cabelo, me chamando de gostosa no pé do ouvido, beijando meu pescoço. Eu já estava pronta para dar para aquela mulher, já estava toda molhada. Estava tudo bem, quando do nada sinto uma coisa dura no meio das pernas dela. Aí perguntei se era uma arma e sai de cima. Vai que do nada ela disparace na minha dudinha? Fiquei logo com medo. Aí perguntei oque era aquele volume todo. Tomei um choque com a resposta minha amigas...

Duda: Antes deixa eu te perguntar. Tu tá com uma arma no cós do teu calção? Porque tem algo grande e duro aqui no meio das tuas pernas - Falo saindo de cima do meu colo.

Sirius: Minha Glock tá no carro pretinha. Oque tá duro aqui é meu pau. Ele chega tá latejando parça - Fala rindo - Sente aqui para tu ver preta - Fala pegando minha mão e fazendo eu apertar.

Gente eu tomei um choque. Eu já tinha aceitado ficar com mulher. Mas nunca imaginaria que a Sirius era intersexual. E ainda mais, o pau dela era enorme. Deu para ter noção quando apertei ele. Chega tava duro, igual uma pedra e latejando. Eu fiquei sem saber oque fazer. Aí comecei a passar mal de verdade.

Duda: Sirius chama a Júlia por favor, não tô passando bem de verdade agora - Falo olhando aquele volume marcando.

Sirius: Eu acho melhor tu ir lá na mesa chamar ela. Vou sair com o pau duro no meio do pagode? Todo mundo vai olhar e me chamar de tarada parça - Fala botando a mão na frente.

Duda: Deixa eu passar uma água no meu rosto, que vou lá na mesa. É tu vê se não sai desse banheiro. Não quero tu com essa tua arma apontada para ninguém não - Falo olhando para o volume - Eu já tô sabendo que tu já ficou com um monte de meninas daqui do morro. Se tu sair assim capaz de aumentar essa lista - Falo estressada.

Sirius: Então porque tu não me alivia preta? Vai me deixar na mão? A culpa é tua mesmo diaba - Fala marrenta.

Duda: Aqui não, não sou tuas marmitas - Falo saindo do banheiro.

Sirius

Porra parça, ela saiu do banheiro e me deixou sozinha. Aquela mandada me deixou nesse estado e correu. Chega tava doente pow. Isso não se faz com uma bandida. Eu só deixei ela ir porque vi que realmente ela ficou assustada. Do nada escuto a porta bater. Abri pensando que era a pretinha para terminar oque ela começou. Mas não era ela. Era a Carol. Porra que pagode desgraçado eu só tô me fodendo.

Sirius: Carol oque tu tá fazendo aqui - Falo botando a mãos na frente do volume.

Carol: Perguntei ao Antares onde se tava. Ele disse que tu tinha vindo no banheiro. Veio para o pagode nem me chamou amor - Fala chegando perto.

Sirius: Quer tirar bandida porra? Não me chama de amor, que nós não nunca teve nada. Tu foi um lance. Eu sempre te falei isso. Agora minha parceira dá o fora daqui - Falo empurrando a porta.

Carol: Não fala assim não amor. Tu não gostou de tudo que eu deixei tu fazer comigo. Naquele dia do baile tu me fudeu tão gostoso. Egu quero replay - Fala rindo.

Aí me lembrei que fudi ela naquele dia pensando na Duda.

Carol: Tu sempre me ligava para ir na tua casa. Oque aconteceu? Tais com outra piranha? - Fala entrando de vez no banheiro.

Sirius: Não te devo satisfação do que eu faço na minha vida não parça. Rala porra, já do perdendo a paciência contigo - Falo empurrando ela para fora, que volta seu olhar para o meio das minha pernas.

Carol: Tá vendo que eu sei oque tu precisa? Nem cheguei perto de tu. E tu já está preparada para mim - Fala apertando no meu pau.

Sirius: Aperta não porra. Tá doente caralho - Falo com cara de dor.

Carol: Deixa eu te aliviar amor - Fala no meu ouvido.

Sirius: É...

Nem deu tempo de terminar de falar. Escuto a porta quase sendo arrombada devido a força que tava sendo batida.

Carol: TEM GENTE PORRA - Fala gritando.

Aí escuto a voz da mandada. Puta que pariu eu tô muito fudida.

Duda: EU SEI QUE TEM GENTE. ABRE ESSA PORTA SIRIUS OU EU VOU ARREBENTAr ELA - Fala gritando.

Carol: ELA NÃO VAI ABRIR PORRA NENHUMA. QUEM VAI ABRIR SOU EU SUA PIRANHA - Fala abrindo a porta.

Quando Carol abriu a porta. Duda tava de braços cruzados ao lado da Julia.

Duda: Piranha é você sua mal amada - Fala olhando para Carol - Tu pode me explicar oque essazinha está fazendo aí dentro com você Sírius? - Fala olhando para nim.

Sirius: Eu fiz nada não pow, tava esperando tu voltar pretinha - Falo olhando para ela.

Carol: Não dá satisfação a essa puta não amor. Me leva para tua casa que eu te deixo calma - Fala com deboche olhando para a Duda.

Julia: Amor? - Fala rindo da situação.

Duda: Que história de amor é essa Sirius. Tu tem namorada é? - Fala estressada.

Sirius: Eu tenho namorada não preta. Eu posso te explicar - Falo saindo do banheiro.

Do nada PA e Antares chegam na frente do banheiro. Faço um sinal que só nosso trio sabia. Era um sinal de pedido de ajuda. Eles entenderam e me ajudaram a sair daquela situação.

Antares: Eae minha parceira, descesse pelo ralo foi? Fala me puxando.

PA: Pensei que tinha sido pego pelo alemão. Vamos ali beber pow. A Rocinha tem que ver nosso trio junto né parça. Marcar território sempre - Fala abrindo espaço para eu passar.

Sirius: Já é meus parceiros cês tão certos - Falo dando ombro.

Carol: Me leva com você amor - Fala indo atrás de mim.

Sirius: QUE AMOR OQUE PORRA. RALA CARALHO. SE TU NÃO IR EMBORA AGORA TU VAI PERDER ESSES TEUS CABELOS - Falo alto.

Aquela enviada do satã meteu o pé. Quando já ia chegando na mesa a mandada me puxa.

Duda: Não pensa que você escapou da nossa conversa não viu. Comigo o buraco é mais embaixo. Quem vai te levar para as ideias e fazer um interrogatório com você depois sou eu - Fala no meu ouvido.

Sirius: Já é mandada - Falo rindo.

Essa pretinha mal entrou na minha vida e já querendo mandar em mim. Mas como dizem:
FÉ NAS MALUCAS MEUS PARCEIROS.


...


Dona do Morro e Sua AdvogadaOnde histórias criam vida. Descubra agora