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A Missão

Após seis semanas ausente, Johnny regressa à base e irrompe na sala onde Ethan e eu conversávamos

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Após seis semanas ausente, Johnny regressa à base e irrompe na sala onde Ethan e eu conversávamos.

Logo ao entrar, ele se dirige ao pequeno bar no canto da sala. Johnny serve-se de um copo de uísque enquanto Ethan e eu assistíamos às notícias na TV.

— O primeiro-ministro vai assinar o acordo de paz mais relevante da história. — comenta Ethan.

— E ele nem vai aproveitar, porque uma tribo isolada do nosso povo está sendo dizimada num continente esquecido por todos. — digo, apoiada na mesa atrás de Ethan.

— Deveriam ter me deixado lá, em vez de me trazer de volta. — responde Johnny, sentando-se no sofá ao lado da porta, perto de uma mesa onde estava o telefone.

— Isso incluiria ser preso! — exclamo. Johnny me olha de longe, como se pensasse "O que ela faz aqui?". Johnny é muito orgulhoso, seu ego tão inflado que recusava nossa ajuda quando oferecida. Isso explica por que nosso relacionamento não deu certo, mas estou feliz que ele tenha formado uma família. — Ou seria apenas o resultado de você ser... imprudente e descontrolado? — concluo.

— Você sempre jogando tudo na minha cara, né S/N? — indaga Johnny, visivelmente irritado. Eu apenas suspiro, tentando me controlar para não perder a paciência com ele.

Ele estava relaxado no sofá, com uma mão segurando o copo de uísque sobre um dos joelhos dobrados e um pé no sofá. Johnny respira fundo enquanto Ethan exclama "Sudão".

— Meu amigo, Johnny. — diz Ethan, servindo dois copos de uísque, um para ele e outro para mim, enquanto continuo apoiada na mesa. — Um país hostil em constante caos... completamente arruinado. O que você estava pensando? — conclui Ethan.

— O que ele estava pensando, Ethan? — pergunto. — Você sabe, Johnny é teimoso.

— S/N, você está certa, Johnny. Você é muito teimoso. — comenta Ethan.

— Eu achei que esconder refugiados em um campo de refugiados era uma excelente ideia. — diz Johnny.

— Você sempre acha que é uma ótima ideia sem pensar nas consequências. — replico.

— S/N! — repreende Ethan. — E como vamos tirá-los de lá agora? — questiona ele.

— Ainda estou pensando. — responde Johnny, colocando o copo de uísque na mesinha ao lado.

— Wow, agora você pensa? — provoco, aproximando-me dele. — Eu pensei que você só se arriscava.

— Aposto que você não aguentaria no meu lugar. — retruca Johnny.

Eu fico arrepiada ao ouvir suas palavras. Apesar de não termos dado certo como casal no passado, ele ainda mexe comigo. Mas agora ele tem uma esposa e uma filha, e respeito isso.

— Ethan, você poderia nos dar um momento? Gostaria de falar a sós com Johnny. — peço, sem desviar o olhar de Johnny.

— Claro, o tempo que precisarem. — Ethan deixa a sala, deixando apenas Johnny e eu.

— Você continua bonita depois de todos esses anos. — começa Johnny.

— Você parece péssimo. — digo, servindo mais uma dose de uísque em seu copo.

— Obrigado. E devo estar fedendo também, passei seis semanas lá. — responde ele.

Sento à sua frente e rio com o que ele diz. Johnny toma um gole da nova dose de uísque que acabei de servir.

— Johnny, você está pensando em retomar sua missão?

— Sim. — responde ele. — E estou pensando em te levar comigo.

— O quê? Você está louco. — digo, surpresa.

— Sim, estou louco.

— Você sabe muito bem que eu não sou treinada para isso, Johnny.

— E é por isso mesmo que eu te quero nessa missão.

Sr. Depp ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora