cap 37

35 5 2
                                    

Não era minha primeira vez em Orlando. Mas parecia ser a mais especial. Lembro de ter vindo duas vezes na infância e acabei ganhando uma viajem de aniversário para cá na adolescência.

Me trouxe lembranças alegres. Poucas que consigo ter. Afinal só fora das paredes da mansão de Nova York para né trazer algo bom.

Flashback

- Seu filho da puta, desgraçado. Isso é culpa tua seu garoto infelizmente - meu pai gritava e eu não compreendia

- Ron, por favor... Como que ele vai ter culpa? Ele é só um bebê - minha mãe chorava - Lola leva o Josh daqui por favor

Lola então me pôs no braço e saímos

---

- tá vendo, eu falei que você iria conseguir - Lola falou.

Ela me levou para o meu quarto. Lá me fez brincar bastante. Talvez uma forma de me fazer esquecer o que ouvi e vive mais cedo.

- Eu te amo tanto garotinho - ela me disse

Um bebê de dois anos não compreendi muitas coisas. Mais sabia que aqueles gritos não eram bons.

Estavam me culpando por algo.
E só quando cresci mais ele enfim falou o motivo.

- Não faz nada direito, não serve para nadar atrapalha tudo. Primeiro fez o que fez quando menor e agora isso, muleque se eu perder meus investidores por culpa tua. - ele falou bravo, eu deveria ter uns dez anos.

Ron me culpava pelo desaparecimento da minha irmã e descobri isso anos atrás. No auge dos meus sete anos. Estávamos viajando para um lugar muito frio.

- Foi por culpa da maldita queda daquela árvore que Josh esse infeliz fez com que a atenção fosse voltada a ele e foi assim que ele destruiu a nossa família - ele gritou

- tá louco Ron, é lógico que ele não tem culpa - minha mãe gritou de volta - Josh você não tem culpa de nada - ela virou se para mim - Suba

- Me enoja essa proteção - ele falou

Eu chorava muito, isso foi um pouco das atrocidades a quel ele me jogava na cara. Quando anoiteceu mais, sai correndo para fora do hotel, queria fugir, correr, gritar. Mais aquela noite nevou e acabei quase entrando em hipotermia.

Quando abri os olhos estava no hospital. Tinha aparelhos ligados ao meu corpo e me sentia dolorido.

- Mamãe - chamei e ela prontamente apareceu

- Amor, mamãe tá aqui... Mamãe vai cuidar de você tá

Ela tinha aparência de cansado. Meu diagnóstico foi dado, eu estava muito doente e precisava me cuidar. Minha imunidade poderia baixar no frio e assim o risco de adoecer seria grande. O certo era agasalhos e muitos remédios.

Os anos se passaram e na adolescência Ron novamente discutiu comigo. Eu estava cansado, com ódio, não havia amor, admiração. Se ele me fazia raiva eu fazia o triplo para ele. Dor de cabeça ao limite. Fui numa dessas que acabei adoecendo quando quis sentir o frio, não deu muito certo.

Decidido comecei a parar de querer orgulhar a ele e viver as minhas vontades. Eu fazia tudo o que ele queria e era ruim. Então iria dá motivos, seguindo o que eu gostava. Comecei a dirigir loucamente, conhecendo pessoas perigosas. Uma ou outra vez usei drogas, saia com mulheres, não aparecia em jantares importantes dele, afinal eu não era amado por ele, ele tinha os filhos dele.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 24 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Universidade Com Destino- Um Amor Um Tanto Quanto Diferente Onde histórias criam vida. Descubra agora