ANY GABRIELLY
Eu tava puta com o Josh. Porra por mais que ele quisesse fazer uma brincadeira não gostei de jeito nenhum. Tudo bem que éramos bem sem filtro, falava sacanagem... Mais aquele me gerou um gatilho filha da puta.
Em Tampa tinha um carinha o amor da minha vida, ao menos o que eu pensava. Acabou com o meu psicológico. Era extremamente tóxico. E uma vez quando ainda éramos adolescentes ele me disse uma noite que deve que pagar umas putas para se satisfazer, já que nem pra isso eu servia.
Mais o filho da puta que nunca havia realmente me dado prazo, descobrir depois quando terminei com ele e uns carinhas me fizeram ver que o problema não era eu. Inclusive diz questão de deixar claro que ele não sabia nem o que era um clitóris. Ele virou chacota, mais aquilo ficou no meu pensamento.
O filho da puta se chamava Douglas, um merdão que era capaz de qualquer coisa para se dá bem. E ainda se passava de bom menino para os outros. Filho da puta. Maior nojento.
Eu tava terminando de assinar os papéis e pensava no Josh, merda ele não ia mais sair dos meus pensamentos não? Talvez eu estivesse bem agoniada, pois amanhã ele iria embora e porra a gente podia sei lá, tá legal né... Se ele quiser ficar em Nova York?? Ué mais lá é o lugar dele né Any...
Acabei de assinar e paguei minhas coisas, era bem longe e eu ia tentar um táxi mesmo. Porém fui despertada dos meus pensamentos quando uma buzina irritante começou. Olhei e vi Josh do lado de fora e apitando com o carro.
O meu primeiro pensando foi. Nossa ele veio me pegar. Mais depois me desesperei será que aconteceu alguma coisa grave?? Mudei minha rota e mesmo com raiva fui até ele.
- Oi. É... - nem esperei ele terminar
- Aconteceu algo?? - perguntei talvez um pouco nervosa.
- Não, eu só vim te pegar - ele falou calmo - só queria conversar. Eu já falar algo, mais ele foi mais rápido.
- Por favor Any, vou amanhã posso voltar e não quero esse clima.
- Achei que era certo você voltar - falei o olhando
- Se o clima continuar assim, vou ter que ficar lá mesmo - ele disse triste - Aí você vai ser culpada por destruí o sonho da minha independência - ele sorriu besta.
- Vamos logo Beauchamp - eu disse.
Saímos e o clima era meio constrangedor, sei lá. Nós dois sem falar nada. Josh fazia um caminho que eu acho que conheço. Era o caminho para o letreiro, mais diferente. Essa rota não era a mais conhecida.
Não perguntei nada. Tava ansiosa. Josh parou o carro e pude ver a placa bem acima de nós, e de frente a coisa mais inda que é a cidade a noite. Josh tirou uma coisa do porta malas. Era uma cesta.
- Ta empenhado em ter meu perdão é? - ele disse, e realmente fiquei esperando uma safadeza da parte dele, mais não, o que saiu da boca dele me deixou sem reação alguma.
- Também - ele disse concentrado no porta malas. - O que eu não faço pela tua companhia - ele me olhou.
A sensação do beijo voltou, tinha algo dentro de mim... Então como podia se a gente não tava se beijando. Isso não podia tá acontecendo.
- Você não precisa fazer algo grandioso, eu prefiro o simples.
- E isso não é simples? - ele perguntou e eu sorri.
- Parece um encontro. - eu disse pegando uma toalha e colocando sobre o chão
- Vamos fingir que é, só que sem a parte... Você sabe. Ele disse sentando com a sexta e umas bebidas
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Universidade Com Destino- Um Amor Um Tanto Quanto Diferente
Literatura FemininaUma casa, um quarto para alugar...