𝐒𝐇𝐎𝐑𝐓𝐅𝐈𝐂 | Em uma pacata cidade suburbana, Changbin enfrenta uma profunda solidão que parece não ter fim. Cansado de se sentir invisível e deslocado, ele busca refúgio na floresta que circunda sua cidade, onde conhece um elfo peculiar chamad...
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Oi bunnys! Começando mais uma fic! Não faço a mínima ideia se vai ser uma shortfic ou uma longfic, vamos ver onde minha criatividade vai nos levar. E também não sei o dia certo do lançamento dos capítulos. Vai ser totalmente aleatório ou quando eu terminar algum capítulo. Bom, boa leitura a todos!
CAPÍTULO 1: DESPERTAR
"Às vezes, o que você mais deseja pode aparecer do nada, de moletom bege e sorriso estranho, justamente quando você achava que estava sozinho no mundo."
Changbin estava triste. Todos que o conheciam sabiam disso. No entanto, ninguém realmente tentava consertar isso. Ninguém perguntava o que estava errado. Ninguém tentava ser seu amigo e fazê-lo sorrir. Nem mesmo sua família. Eles o amavam, mas não sabiam mais o que fazer.
Todos os dias, Changbin se levantava o mais tarde possível, se vestia, escovava os dentes, pulava o farto café da manhã que sua mãe sempre preparava na esperança de que ele realmente quisesse comer, e ia para a escola. Depois da escola, ele fazia um atalho não tão curto pela reserva que ficava entre a escola e o bairro de Changbin.
Ele sempre se sentava em uma das clareiras que encontrou e simplesmente... existia ali. Observava a água ondular enquanto as tartarugas e os peixes se moviam, sentia a brisa fresca acariciar suas bochechas e cabelo, e tentava ao máximo relaxar. Ele não sabia exatamente por que estava tão triste. Sua família lhe dava tudo o que ele poderia precisar. Ele nunca foi realmente intimidado. Talvez fosse porque ele sempre se sentia invisível. Ele se sentia como um desperdício de ser humano. Ninguém prestava atenção nele porque ninguém realmente se importava com ele. Ele só queria um amigo de verdade. Alguém com quem compartilhar hobbies. Alguém que falasse com ele como se estivesse animado para ouvir o que ele tinha a dizer. Ele queria ter algo ou alguém para esperar ver. Será que isso é pedir muito?
Esta sexta-feira foi como qualquer outra sexta-feira. Ele tirou nota máxima na prova, entregou seu ensaio, e tinha quase certeza de que poderia se formar mais cedo. Mas nada disso o fazia se sentir tão feliz quanto deveria. Como de costume, depois da escola, ele caminhou pelo campo de lacrosse e atravessou as árvores. Chegar à clareira era como uma segunda natureza para ele. Ele poderia chegar lá de olhos fechados. Pulando cada galho caído, evitando as grandes pedras e ziguezagueando pelos terrenos inclinados para não cair.
