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Oii filhos, como vocês estão??

Bom, eu não estou tão bem nesse caralho, mas também não estou tão mal nessa porra, como da última vez que a fic foi derrubada. Infelizmente, estou aqui pela terceira vez repostando tudo desde o começo por culpa do cuttpad, que me derrubou e pisou no meu pescoço. Eles não aguentam ver uma linda morena de olhos verdes, latino-americana, tropical, paulista, casada com um Pedro, fã de funk e musa dos crocodylia, sendo talentosa e radiante.

Mas eu sou uma estrela e meu brilho é infinito. Como uma linda fênix, eu me reergo das cinzas e volto mais fogosa e fervorosa. Gostosas caem de quatro e levantam fazendo pose – essa é a frase que eu criei para superar tudo na minha vida, é o mantra da musa Madri, é o arquétipo Mariah Severo.

Quero dar um final decente para algo tão bonito e especial para mim, mas parece que o fim nunca está próximo. Derrubam meu castelinho da putaria antes mesmo de eu terminar, me deixando arrasada, jogando areia nos meus olhos, cuspindo na minha cara e me chamando de cachorra.

Mas quem tanto brinca um dia vira brinquedo. O mundo gira, e quem chora agora vai rir depois. Minha estrela vai brilhar, minha fama se alastrar como fogo, e eu vou me tornar uma musa mundialmente conhecida. Vou ter muito sucesso e dinheiro. Ainda estou decidindo se vou comprar essa plataforma ou criar uma nova, deixando-os na mesma situação que me deixaram um dia (fudida)  – não vou fuder com eles, vou fuder eles. Quando pedirem parceria, responderei o e-mail com uma foto minha mandando beijo e usando esses emojis:
"🎭👎🏻😽🚀".

Eu vivo através do que escrevo. Cada linha é uma extensão de quem eu sou, uma tentativa de dar sentido ao caos interno e, ao mesmo tempo, alcançar e tocar outras vidas. (Não pense na putaria agora, cacete, estou tentando ser emotiva, por favor.)

Tenho um apego forte por essa história, não só pelo enredo, mas por tudo que ela me trouxe e pela motivação em torno dela. Ela representa uma parte importante de mim, uma parte que me lembra quem eu sou e do que sou capaz de criar. Nunca esperei conseguir formar uma comunidade na internet através de um trabalho meu. Até então, não me achava capaz de criar algo bom o suficiente para atrair tanta gente.

Conheci pessoas maravilhosas através desse projeto, pessoas que se conectaram comigo de maneiras que eu nunca poderia ter imaginado. Elas me fizeram e continuam me fazendo acreditar que, por mais maluca que eu seja (e às vezes eu sou, além do sentido bonitinho da palavra), sou autêntica e incrivelmente capaz. Saber que ajudei pessoas através dos meus textos, mesmo com humor tosco e temas ousados, me faz sentir uma felicidade indescritível, uma sensação de realização que vai além das palavras. Escrever baseado nos meus pensamentos e perspectivas de mundo, e ver isso ressoar com os outros, é algo mágico.

Cada vez que alguém me dizia que se sentiu compreendido, que riu ou chorou com minhas histórias, eu sentia uma onda de calor no coração. Era como se, através das minhas palavras, eu pudesse tocar corações, oferecer um pouco de consolo, uma risada ou um momento de reflexão. Isso me faz sentir especial, inspiradora, como se estivesse cumprindo um propósito maior. Eu não escrevo apenas histórias; eu compartilho pedaços de mim, da minha visão de mundo, dos meus sentimentos mais profundos.

Através de uma historinha que parecia boba, percebi que sou capaz de fazer qualquer coisa que eu quiser, mesmo que pareça um sonho grande demais ou impossível na visão dos outros. Comecei esse projeto sem grandes expectativas, apenas para distrair minha cabeça turbulenta, e, para minha surpresa, ele floresceu em algo bonito. A admiração que recebi pelas minhas ideias, pela minha escrita e criatividade me fez perceber que sim, eu sou foda. Eu sou uma estrela e posso fazer o que eu quiser.

Quando você se sentiu acolhido por um texto meu sobre depressão, saiba que eu também me senti assim e que escrevi aquilo porque era exatamente o que eu precisava ler naqueles momentos sombrios. Cada palavra que escrevi sobre autoestima sendo um caminho longo e doloroso veio de um lugar profundo de dor e autocrítica, porque eu precisava ouvir essas verdades quando mais me odiava. Os conflitos familiares e os males que escrevi com tanta dor são experiências que vivi intensamente e tive que ressignificar para poder seguir em frente.

Voltamos à estaca zero, recomeçando mais uma vez. É um pouco chato, sim, mas podemos começar de novo inúmeras vezes, quanto for necessário. Sou imensamente grata por quem esteve do meu lado no passado e por quem está comigo hoje. Muito obrigada por tudo que vocês já fizeram e fazem por mim; aprecio muito cada gesto de carinho e apoio.

Sou grata também pelas pessoas que virão e pelas novas oportunidades que chegarão. Cair não é o fim do mundo, e não vai ser o cuttpad que vai fuder com minhas energias.

Recomeçando de novo, sem perder a essência:

Relaxa e goza, que a vida é cor de rosa...

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$urubão de Konoha -  respostOnde histórias criam vida. Descubra agora