𓆏 2 - BOLO E PARABÉNS

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— HIME POV's
— Flashback

Os "doces" vinte anos, ah, o limiar entre o sonho dourado e o pesadelo engolido a seco. Para alguns, uma glória efêmera, para outros, um tormento que só ganha sentido depois que o tempo esfrega a verdade na cara. Em muitos cantos, os vinte são a marca registrada da maioridade: a idade em que você pode ser preso, comprar aquela cachaça barata, riscar a pele com tinta sem pedir benção, ou ainda, desbravar o motel mais vagabundo da cidade. E daí por diante, uma série de "conquistas" que, no fundo, são só uma desculpa para dar vexame.

Para mim, vinte anos é apenas o bilhete dourado para um show de asneiras. Mesmo com o selo de adulto na testa, a mente continua verde, verde pra caralho. É essa mistura explosiva de responsabilidade recém-adquirida com uma cabeça de vento que te joga direto no meio das "merdas feitas". Mas quer saber? Tudo bem. Tá tudo bem meter os pés pelas mãos. A juventude é uma viagem para se perder e se achar em meio ao caos. Por trás de cada erro cabeludo, há lições de ouro, pérolas escondidas no monturo das falhas.

Então, não se martirize. Pode errar, pode cair de cara no chão, pode levantar e recomeçar quantas vezes for preciso. Não precisa dominar o mundo agora, nem ter todas as respostas na ponta da língua. A vida é essa dança desajeitada entre tentativas e tropeços, uma dança que, no fim das contas, nos ensina a sermos humanos.

Relaxa, caralho. Vive a porra da sua juventude, porque o tempo não para pra ninguém. Nada pior do que olhar pra trás e ver que deixou de viver, de se jogar nas oportunidades, de sentir o gosto amargo e doce das escolhas feitas. Vai ser um saco carregar o arrependimento de não ter se permitido viver quando podia. Então, mete as caras, faz as merdas, sente na pele. É melhor ter cicatrizes de batalhas vividas do que a frustração de um coração que nunca se arriscou.

Hoje é o meu aniversário de vinte anos. Os tão esperados vinte anos, confesso que eu nunca tive pressa para que essa idade chegasse, como a maioria dos jovens que eu convivi tinham. Mas isso não significa que eu não queira comemorar meus vinte aninhos, eu quero celebrar de um jeito marcante, só tenho um dia no ano que é considerado "meu", não posso deixar passar batido. Eu quero sair para beber, quero cometer no mínimo dez crimes, fazer parte de uma suruba com vinte pessoas e ser presa no final da noite.

Eu estou a mais de uma hora tentando convencer o Orochimaru a me liberar do castigo e me deixar ir em uma balada, localizada em um pequeno vilarejo a pouco menos de trinta minutos de distância de Otogakure. Fiquei sabendo que essa balada tem uns drinks fortíssimos e homens gostosos pelados, dançando e se lambuzando com chantilly. Isso é instigante para caralho para mim, eu achei muito foda, não posso perder isso.
Mas parece que o titio Orochimaru ainda não me perdoou por ter atirado uma faca em direção ao Kabuto durante o jantar, não esqueceu que eu mordi o braço da Karin com muita força durante o treino, e também não esqueceu que eu entrei escondida no laboratório para provar uns antídotos psicodélicos que ele criou.

$urubão de Konoha -  respostOnde histórias criam vida. Descubra agora