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Ret

Eu não costumo ser muito paciente não, comigo não tem essa de resolver assunto na conversinha, resolvo com bala mermo, se vacilar levo pra conhecer o inferno antes do tempo. Sempre fui assim, desde moleque meu pai sempre me disse que malandro tinha que ser cruel, esperto, se não nego te passava pra trás. Tá ligado o arrombado que tava passando informações pro morro rival? Ele e a família ficaram revoltados porque mandei passar o irmão dele que tava me devendo uma grana, não queria me pagar e tava se fazendo, e como eu disse, comigo não tem conversinha, resolvo na bala mermo.

Vapor: aí chefe, os cara tão com o vacilão lá dentro.

Eu: e a família? - desligo a moto tirando a chave da ignição.

Vapor: tá com os caras, mando descer também?

Eu: eu quero a família desse pau no cu aqui, junto com ele. — guardo o meu celular no bolso da minha bermuda junto com a chave da moto — agora.

Entro no barraco que ficava um pouco afastado das casas, no topo do Jacarezinho, era o famoso matadouro, o portal pro inferno. Normalmente eu mandava os caras da contenção cancelar os Cpf quando o assunto era dívidas ou alguma outra parada que eu não quisesse perder o meu tempo, mas quando se tratava de x9 e estuprador, eu mermo tinha o prazer de matar.

L7: já tô me estressando com essa desgraça, Ret. — ele bate com o cano da arma na cabeça do verme e eu observo a cena.

Eu: vai comer uma buceta e deixa que desse pau no cu cuido eu — vejo vapor entrar no barraco com mais dois menor,
arrastando a família que eu mandei trazer.

Vapor: aqui, chefe. — encaro a mulher dele que tava toda encolhida, chorando e com medo. Mal conseguia me olhar no olho.

Jh: faz nada com ela não, porra! — o arrombado grita amarrado — eles tem arrombado grita amarrado — eles tem nada haver não, libera minha família, caralho. Eu fiz tudo sozinho.

Eu: vai morrer tudinho. — aponto pra ele.

Jh: eles vão te pegar, já mandei o papo pra eles, tu tá fudido, tu e esses otários. — ele grita e eu vejo o L7 ir pra cima dele, puxo ele, impedindo.

Eu: segura a onda, porra. — puxo o meu celular do bolso e entrego pra ele com a câmera aberta — toma, quero uma foto maneirinha deles com a boca cheia de bala.

Jacira: tu matou um filho meu e ainda acha pouco, caralho? — encaro a puta que resolveu abrir a boca.

Eu: tu tá falando é, porra? — tiro a minha glock da cintura destravando — tava doido pra pegar tu, esse pau no cu do teu marido, e esse arrombado do teu filho, tudo junto. Bando de x9 do caralho.

Brandão: tu é igualzinho o desgraçado do teu pai, tu merece morrer igual el-

Não deixo ele nem terminar de falar, aponto a minha arma pra boca dele soltando o gatilho, e em menos de segundos já tinha sangue pra todo lado, até no meu rosto, nas paredes e na puta da Jacira que gritava desesperada ao ver o marido caído no chão em cima do próprio sangue.

Jh: tu tá fudido, caralho, fudido!

Ando até a mulher do desgraçado do Jh, apontando a minha arma pra cabeça dela que se debatia nos braços do vapor que segurava ela, imobilizada.

Eu: vou ser bonzinho com tu, mina, te livrar de ter esse pela saco como marido. — aponto com a arma pro filha da puta amarrado, e volto a apontar pra ela.

Xx: me mata não, por favor!

Vapor: fica quieta, porra.
Me afasto dela tirando a minha arma da mira dela, colocando agora o cano da minha arma na boca da puta da Jacira.

Eu: abre a boca. — mando e ela se nega — vou mandar outra vez não.

Assim que ela abre a boca toda receosa, coloco o cano dentro da boca dela com violência, segurando o gatilho e soltando logo em seguida, dando mais um disparo, sujando o lugar ainda mais, sentindo as gotas de sangue escorrer pelo meu rosto.

Jh: seu fudido do caralho, vacilão! Me mata logo, não é isso que tu quer? Porra!

L7: mata logo essa desgraça, Ret, tá enchendo o saco já.

Aponto a minha arma pra perna do arrombado, fazendo ele se contorcer de dor, depois miro em uma das mãos, fazendo ele se debater na cadeira.

Jh: caralho!

Xx: me solta, eu quero sair daqui! — a mulher dele gritava apavorada — eu prometo não dizer nada pra ninguém, só quero sair daqui.

L7: vai dizer nada mermo não, se disser vai acabar igual eles. — ela encara os dois corpos no chão.

Poze: cheguei nessa porra — vejo ele entrar no barraco junto com o falcão — matou esse mama pica ainda não?

Eu: já que tu chegou — encaro o falcão — leva essa mina e se certifica que ela meteu o pé daqui da minha favela — ele assente e eu encaro ela — se eu souber de qualquer coisinha tua, eu te passo igual passei eles. — aponto pra ela.

Xx: não vai me ver mais não, eu te juro.

Eu: mete o pé.

Falcão: bora. — ele puxa ela dos braços do vapor, saindo com ela.

Eu: e tu vai lá cobrar aqueles arrombado, tem até hoje, se não pagar tu já sabe. — aponto pro vapor que também saí do barraco.

Jh: puta que pariu! — ele ainda reclamava da dor.

Poze: então cheguei bem na hora do show? — ele se encosta na parede, ao lado do L7, observando aquele verme do caralho resmungar de dor.

Encaro ele no ódio, apontando a minha arma pra boca dele, de longe mermo.

Eu: destino de x9 é esse — aperto o gatilho — e diferente dos teus pais não vai ser só um tiro não, eu vou deixar tua boca igual peneira de tanta bala que tu vai tomar, arrombado do caralho.

Ele não falou mais nada, me encarou retribuindo o ódio e eu soltei o gatilho, fazendo os quinze disparos irem contra a boca dele, deixando o rosto dele irreconhecível e todo deformado. Passo a minha mão pelo rosto, limpando o sangue que escorria. Ando até uma mesinha que tinha ali, colocando a minha arma em cima dela pra esfriar.

L7: gostou das fotos? — ele me entrega o celular mostrando as fotos que tirou, e eu assinto.

Eu: quero que essas fotos cheguem no pela saco do Hariel, tu resolve isso pra mim. — aponto pro poze e tiro a minha camisa, limpando o meu rosto sujo de sangue.

Poze: jaé, paizão.

L7: aí chefe, vai pro baile domingo?

Eu: tô afim não. — guardo meu celular e pego a arma em cima da mesa.

L7: bora po, quando tu vai, aparece muita mina gostosinha.

Poze: papo reto.

Eu: tô pouco me fudendo, se eu for é só pra ver o movimento mermo, faz mo tempão que eu não dou as caras por lá. — tiro a chave da moto do bolso — eu tô metendo o pé, limpem tudo e fiquem na atividade aí.

L7: falou, chefe.

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