06

8 4 0
                                    

Ret

Menos de dois dias e as fotos já estavam espalhadas pelo morro todo, causando maior alvoroço. Só que a minha intenção mermo era que chegasse no pau no cu do Hariel, o que não demoraria muito pra acontecer. Esse pela saco tinha maior vontade de estar no meu lugar, e isso só se ele fosse mais homem que eu, e viesse me peitar cara a cara, no teti a téti, bagulho de dois. Esse vacilão ia se fuder na minha mão, recado já tava dado.

Brotei no baile, saí da boca e fui diretamente pra lá. Estacionei a minha moto em frente à casa lotada, e te falar, eu não tava muito afim de vir pra baile não, vim porque fazia mo tempão que eu não aparecia, e queria ver como tava o movimento.
Assim que eu desci da minha moto, senti o meu celular vibrar no bolso da minha bermuda, meti a mão dentro, pegando o celular e atendendo.

Xx: pensei que não fosse me atender!

Eu: tu quer o quê, Isla? Fala logo que eu tô sem tempo.

Isla: tá onde? queria ficar contigo hoje. — ela faz aquela voz manhosa dela, irritante pra caralho.

Isla era uma das mina que eu ficava de vez em quando, conheci ela faz pouco tempo e é até um lance maneirinho, mas não é nada sério, todo mundo sabe que eu sou sem compromisso, que meu negócio mermo é curtir o momento, e só, papo de amar tá fora da minha realidade.

Eu: dá não, tô cheio de coisa pra fazer.

Isla: tu sempre tá, que engraçado. — respiro fundo desligando na cara dela.

Subi pro camarote seguido da minha contenção, a casa tava realmente cheia. No momento que eu pisei no lugar já encheu de puta em cima de mim na minha cola. Poze e L7 já estavam lá em cima, encheram aquela porra toda de mulher.

Poze: sabe que o poze é o cara do momento. — ele canta vindo na minha direção me cumprimentar — ih, o homem brotou mermo.

Eu: que porra é isso aqui? — aponto com a cabeça.

Poze: o paraíso, meu parceiro.

L7: e aí, chefe

Eu: fala tu. — faço um toque com ele, e chamo o falcão — coloca geral pra descer. — mando, e ele assente.

Me sento com os caras acendendo o meu finin, e ficando de boa. Pouco tempo depois deixei uma mina se chegar, mas nem demorou muito, ela saiu pra ir no banheiro, e deu nem tempo dela meter o pé que já chegou outra sentando no meu colo. Era sempre assim, é saindo uma e entrando outra, pica de bandido parecia que tinha mel, pô.

Poze: aquela não é a Isla, chefe? — ele pergunta e eu encaro ela na entrada do camarote tentando passar.

Como caralho essa desgraça descobriu onde eu tava?

L7: tá com uma cara boa não. — ele diz, e eu faço um sinal pro falcão liberar.

Eu: vai dar uma voltinha. — mando, fazendo a mulher que tava no meu colo se levantar e sair.

Isla: oí, amor. — antes de cumprimentar os caras, ela tenta me beijar na boca, mas eu viro o rosto fazendo ela beijar o canto.

Eu: quem te falou que eu tava aqui? — pergunto dando uma tragada na maconha, e ela se senta no meu colo, beijando o meu pescoço.

Isla: ninguém. - ela tenta me beijar na boca mais uma vez, e eu desvio, de novo.
— Eu ouvi a música alta na chamada e deduzi que tu tava aqui.

O Orochi e o Xamã tinham acabado de chegar e se juntaram com o pessoal. Os caras trocavam os papo entre eles, de marola. Enquanto isso, a Isla ficava na putaria dela de ficar me beijando toda vez que alguma mulher aparecia pra trocar uma ideia comigo.

Fluxo De Adrenalina Onde histórias criam vida. Descubra agora