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Ayanna

Hoje era sábado, e como sempre, eu tava tentando convencer a minha mãe a me liberar pra sair, hoje é a festa do Dedé, meu amigo

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Hoje era sábado, e como sempre, eu tava tentando convencer a minha mãe a me liberar pra sair, hoje é a festa do Dedé, meu amigo. O problema era que eu ainda era de menor, não tinha moral nenhuma pra contestar ou me posicionar contra, então apelei pro Alex; meu padrasto, ele sempre conseguia convence ela.

Eu moro com a minha mãe, o Alex e os meus três irmãos. Dois mais velhos; Que também são filhos do meu pai, e o mais novo, que é filho do meu padrasto com a minha mãe. A minha relação com o Alex é perfeita, minha mãe me contou que meu pai foi embora de casa quando eu ainda era bebê, não cheguei a conhecer ele, e nisso a minha mãe passou um tempo cuidando de mim e dos meus irmãos sozinha, até ela conhecer o Alex, que foi e tá sendo como um pai pra mim até então.

Alex: eu busco ela se ficar muito tarde, Karina.
— estávamos eu e ele na cozinha tentando convencer a minha mãe no papo furado.

Karina: não eu, Alex, eu já disse que não! Ayanna só vive pelo mundo, ta bom de parar um pouco em casa. — ela me encarar e úmido por vencida.

Alex: deixa a menina curtir adolescência, amor. — ele abraça ela por trás e ela tenta afastar ele.

Karina: foi nessa de aproveitar adolescência que eu acabei ficando com três filhos um pai ausente. — ele ainda prendia ela no abraço.

Eu: essa conversa de novo não, mãe. Poxa cara, tu não confia em mim?

Karina: confio, eu não confio nesse seus amigos aí, que vê você toda novinha, bonitinha, e quer fazer a tua cabeça pra fazer merda.

Eu: eles não fazem minha cabeça pra nada, mãe. Eu só vou, demora um pouquinho e volto, prometo. Só pra ele não ficar chateado. — faço uma cara de pidona.

Alex: deixa ela, amor. — ele beija a minha mãe que revira os olhos, pronta pra mandar eu e ele vazar dali.

Karina: agora me escute dona Ayanna. Me solta, Alex, caralho — Alex solta ela, achando graça, e ela me encarar séria — Se você não vier antes das onze, eu vou buscar você na porrada.

Eu: tá, mãe — pulo alegrinha — obrigada, pai. — corro abraçando o Alex que deixa um beijo no topo da minha cabeça.

Karina: eu não tenho mais voz aqui não, que se junta vocês dois agora pra comer o resto do juízo que eu tenho nesse caralho — ela encara a gente brava — desaparece os dois, antes que eu desista mude de ideia.

Corro pro meu quarto, o que eu dividia com Bernardo, meu irmão mais novo. Tento correr contra o tempo pra me arrumar. Depois que eu saio do banheiro, eu abro o guarda-roupa e tiro um vestido tubino Preto que eu tinha, colocando em cima da cama ainda me maquiar. Escuto meu celular vibrar duas vezes em cima da cômoda que eu deixei carregando enquanto eu me maquiava.

Raquel: está onde???
Raquel: Dedé me perguntou se tu vai.

Ayanna: eu vou, tô me arrumando, meu pai vai me levar de moto.
Ayanna: será que vai muita gente?

Raquel: não sei, ele disse que só iria chamar os amigos mesmo, mas eu não conheço os amigos dele.
Raquel: a gente se vê lá.

Visualizo e coloco o celular pra carregar em cima da cômoda, voltando a me arrumar às pressas.

Termino de colocar o meu salto de amarração, e só do meu cabelo do cookie. Passa perfume pelo corpo todo, tirou meu celular no carregador digitando um "tô indo agora" pra Raquel, e vou até a sala onde estava Alex, a minha mãe e o Bernardo assistindo televisão.

Eu: vamos? — chamo ele, colocando meu celular dentro da minha bolsinha preta.

Alex: vamo. — ele se levanta vestindo a camisa e pegando a chave da moto.

Eu: tchau mãe — beijo ela— tchau amor da vida yanna — beijo as bochechas do Bernardo que resmunga por eu estar na frente da televisão.

Karina: não volte tarde viu dona Ayanna. E cuidado com a vida.

Eu: tá, mãe.

Desci da moto do Alex, baixando o meu vestido que subiu, e notei que a frente da casa do André estava cheia de motos estacionadas na frente, das mais simples às mais caras.

Alex: quando acabar festa, me avisa pra vim te buscar. — ele avisa antes de sair.

Entrei na casa vendo que o portão tava aberto, no terraço da casa já tinham várias pessoas, a maioria me observava com curiosidade na cara dura mesmo, e outras conversavam entre si. Já tava acostumada com esse tipo de coisa, chamar atenção era o top um dos meus karmas. Fui mais pra dentro ouvindo a música fica mais alta, e o cheiro do churrasco ficar mais forte. Parei, procurando as meninas no meio de todas aquelas pessoas que eu não conhecia, e vi elas apoiadas no muro com latinhas de cerveja na mão.

Araceli: eu pensei que tu não vinha — elas tem de um a lata de cerveja pra mim, e eu pego — tá gata.

Eu: por pouco eu não vinha, graças ao meu pai que a minha mãe me liberou. — me encosto no muro, abrindo a latinha de budweiser.

Raquel: Alex e como sempre te salvando.

André: e aí, mina. Pensei que fosse fazer desfeita de não vim. — meu viro, e sorrio vendo o meu amigo todo arrumado.

Eu: feliz aniversário, Dedé. — ele me abraça.

André: valeu. Tô feliz que tu veio, fica a vontade po. Come aí, bebe, faz o que tu quiser.

Eu: proposta tentadora mas, ainda tenho juízo, e uma mãe. — ele gargalha.

André: aqui não tem regra não, o aniversário é meu mas a festa é nossa — Gzão chama ele — vou aqui rapidinho, aproveitem aí.

Raquel: gente, eu não sabia que alguém podia ter tantos amigos assim não.

Eu: quando você chegar onde eu tenho esse tanto de gente? — fico de costas dando um gole na cerveja.

Raquel: tinha, pensei que tinha errado o caminho e vindo parar no baile.

Araceli: nem fudendo. — ela fala boquiaberta encarando um ponto fixo atrás de mim, e eu me viro pra olhar o que era.

Eu: quem é? — pergunto, batendo o olho num homem que acabou de chegar junto de outros homens.

Simplesmente o homem mais gostoso que eu já vi. Ele chegou todo postura lado e trajadinho, carinha de Marrento, cabelo no disfarce, bermuda branca, camisa de polo vermelha da Lacoste, um suporte com o iPhone na cintura, kenner nos pés, e vários cordões de ouro no pescoço. Sem falar das inúmeras tatuagens que ele tinha dos braços até o pescoço, o que deixava ele ainda mais gostoso do que já era. Resultado disso? Todas as mulheres se insinuando e indo pra cima dele igual abelhas no mel. O melhor era ele nem aí pra nenhuma delas. Ele parou conversando alguma coisa com André, percebi que todos ali conheciam ele e respeitavam muito. Estreitei meus olhos, tentando reconhecer ele algum lugar.

Raquel: não fode, Anna — ela me olha desacreditada, e eu franzo o cenho confusa — é simplesmente o dono da porra toda, o chefe, dono do Jacarezinho, o desejado, o cobiçado e o gostoso do Ret.

Hã?

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Oi, lindezas. Um aviso!

Eu já tinha escrito esse livro em outra conta
(biasidorc) só que tive problemas com o meu e-mail e acabei perdendo a conta. Como eu já tinha essa aqui, imigrei pra cá e decidi trazer o livro que estava incompleto pra essa.

Estou avisando com antecedência antes que achem que foi plágio! 😅

Vou continuar escrevendo o livro nessa conta, e espero que curtam bastante.

Foi isso, Beijão p vcs 🫶🏽

Fluxo De Adrenalina Onde histórias criam vida. Descubra agora