Cimento

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     Uma semente jogada ao cimento, é o mesmo de dar amor pra um coração endurecido.

    O maior perigo pra quem ama é ter em seu peito uma gaveta, jogamos tudo lá, sentimos o que deveria ser dito, guardamos o que deveríamos deixar ir, seguramos dando um nó na garganta.

   A queda de um escritor é o momento em que ele escreve no papel, na segunda linha amassa a folha e joga na sua pilha de bolinha de papel.

     O tropeço de quem ama é amar, uma droga indescritível é a paixão, e uma morte vívida é a separação, não de corpos, mas de alma e conexão.

É atemporal a sensação que temos ao nos encontrar na mesma posição, as circunstâncias mudaram,  e mesmo assim nos mantemos firmes aonde colocamos nossos pés pela primeira vez, como se estivéssemos presos com os pés no cimento, além disso sabemos que a corda que nos amarra não é física.

A intensidade das nossas palavras definem pra onde nossos pés caminharão, e armadilha do amor neste caso é o receio, está é uma armadilha do amor... Próprio, um amor dominante quando quer, mas destrutivo quando ignorado.

  Aos poucos você descobre que a cada lugar que você está se encaixa em uma realidade diferente.

Em um cenário você é uma bruxa e todos querem te queimar, e em outro você é uma princesa que todos desejam dançar e salvar.

   Quando você descobre alguns segredos todos ao seu redor te desejam, sem você precisar de um corpo cinematográfico, ou sem condições financeiras previlegiadas.

  No próximo capítulo falo mais sobre isso com vocês sobre minhas mais novas experiências...

  

Armadilha do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora