Capítulo 10: Retorno à Metrópolis

11 3 7
                                    

Clark estava no quarto, arrumando suas malas para retornar a Metrópolis. As férias finalmente estavam acabando, e o último semestre na faculdade o aguardava. Enquanto dobrava suas roupas e organizava seus pertences, sua mente vagava entre os eventos recentes e as despedidas que se aproximavam.

- Está tudo pronto, Clark? - perguntou sua mãe, Martha Kent, aparecendo na porta com um sorriso caloroso, mas também com um olhar de preocupação.

- Quase, mãe. - Clark respondeu, fechando a última mala.

Desceu as escadas com Martha, onde Lana o esperava na sala. A despedida seria difícil, mas ambos sabiam que era necessária.

- Prometo escrever para você e encontrá-la nos fins de semana. - Clark disse, segurando as mãos de Lana.

- Vou esperar por suas cartas. - respondeu Lana com um sorriso, embora seus olhos mostrassem tristeza. - Ainda vou passar alguns dias em Smallville antes de partir para Star City.

Clark abraçou-a, sentindo o calor e o conforto daquele momento. Era difícil se separar, mas ambos entendiam que suas vidas estavam tomando direções diferentes, pelo menos por enquanto.

Após uma despedida acalorada, Clark partiu para a estação de ônibus. Martha e Lana o acompanharam até lá, e ele as abraçou uma última vez antes de embarcar. O ônibus para Metrópolis estava pronto para partir, e Clark encontrou um assento junto à janela. Observou a paisagem familiar de Smallville enquanto o veículo começava a se mover, sentindo uma mistura de saudade e excitação pelo que viria a seguir.

Enquanto o ônibus se afastava, Clark pensava em tudo o que havia acontecido e nas novas responsabilidades que o aguardavam em Metrópolis...

...

Clark vasculhou Hub City, Metrópolis, Grandville, todas as cidades num raio de quilômetros, mas não havia sinal do Toyman. Era como se ele tivesse desaparecido da face da Terra. A calmaria era inquietante, dando a Clark a sensação de que algo terrível estava para acontecer. Contudo, a tranquilidade permitiu que ele retomasse as aulas na faculdade, um respiro na tempestade de sua vida dupla.

Enquanto frequentava as aulas, Superman continuava a ganhar notoriedade em Metrópolis. Cada assalto impedido, cada criança resgatada e cada senhora ajudada a atravessar a rua eram amplamente relatados pelos jornais e noticiários. O homem de aço estava se tornando não só um símbolo de justiça, mas também um herói querido pelo povo.

Os cidadãos de Metrópolis passaram a vê-lo como um protetor infalível, um farol de esperança em tempos de incerteza. Clark sentia o peso dessa responsabilidade, mas também o orgulho de estar cumprindo seu propósito. A cada novo feito, a confiança e o amor do povo por Superman cresciam, fazendo com que ele se sentisse mais conectado à cidade que agora chamava de lar.

Porém, mesmo com a cidade abraçando seu herói, Clark não conseguia afastar a sensação de que Toyman estava apenas aguardando o momento certo para atacar novamente. E, enquanto essa sombra pairava no horizonte, Clark sabia que tinha que estar preparado para o que quer que viesse.

...

No decorrer de suas aulas, suas visitas a Smallville e seus atos heroicos, Clark mantinha um olhar vigilante sobre Lex Luthor. Sentia que aquela história ainda não havia acabado, e estava certo. Cada movimento de Lex era monitorado com cautela, a intuição de Clark lhe dizia que o perigo ainda estava à espreita.

Certa noite, enquanto trabalhava em um projeto de faculdade, Clark ouviu a voz de Lex através da audição super-apurada. Uma ligação parecia alterar a calma habitual de Lex.

- Precisamos nos encontrar - disse uma voz ao telefone, distorcida e robótica - no mesmo lugar de sempre.

Clark franziu a testa, reconhecendo a peculiaridade da voz. Lex não respondeu de imediato, mas a expressão de tensão em seu rosto foi clara. Rapidamente, ele se levantou da cadeira em seu escritório no último andar da Luthorcorp. Clark decidiu seguir Lex de longe, ativando seus sentidos para captar qualquer sinal de perigo.

#1 Superman OriginsOnde histórias criam vida. Descubra agora