Gustavo: Você quer um abraço baby? – Eu assinto e vou até o colo dele e ele me aperta, eu começo a chorar muito, ali com ele eu estou segura — - Tudo bem, eu estou aqui princesa —Quer me contar o que aconteceu? Achei que tivesse gostado de Duda.
Ana: Nana gosta da Duda, ela é legal e me plotege
Gustavo: Então por que está chorando? E do que Duda tem que te proteger?
Ana: De galotas ruins, que tentam fazer mal a Nana!
Gustavo: Garotas ruins? Eu assinto ainda com o rosto um pouco molhado.
Ana: Larissa tentou delubar Nana no chão, mas Duda ajudou a Nana e ainda deu um tapa na cara da Larssa– ele sorri um pouco — mas eu fiquei com medo Gu.
Gustavo: Olha foi bem legal da parte da Duda te defender, mas fala pra ela que não precisa bater, da próxima vez você fala pra mim e pode deixar que eu resolvo tudo bem? - Assinto — Eu estou aqui para te proteger dessas pessoas ruins, baby — Vamos para casa e podemos ficar deitados só descansando, tudo bem?
Ana: Sim... Mas podemos comer alguma coisa? Nana está com fominha – Ele ri.
Ana: Claro que sim, Baby.
Minutos depois...
Já estamos em casa, Gustavo voltou com uma caixa de morangos nas mãos. Quando fui perceber ele estava sem camisa, eu desvio o olhar para o chão mas ele percebe.
Gustavo: Está muito calor, se importa se eu ficar sem camisa baby? - Eu nego com a cabeça — Ótimo, vamos deitar lá fora.
Vamos para fora e ele me puxa pra seu peito, e ficamos lá quietinhos comendo morangos. Até que ele pergunta..
Gustavo: Princesa, você contou a Duda sobre ser infantilista? - Fico quieta.
Ana: Ela foi a primeira amiga da Nana, e se ela não gostar do meu jeitinho de verdade? – ele me aperta mais.
Gustavo: Bom... Eu acho que a Duda é uma menina legal e que vai entender e aceitar seu jeitinho fofo.
Ele toca meu nariz e eu sorrio.
— Deveria contar, claro se você se sentir confortável, mas caso ela não aceite, está tudo bem, ela quem está perdendo – ele diz e eu sorrio.
Ana: Tudo bem... Vou pensar – Nem percebi que minha mãozinha estava um pouco abaixo de seu abdômen e bem ali havia uma cicatriz, do que será que é? — Gustavo, por que você tem essa cicatriz aqui? - О mesmo fica tenso.
Ana: Gustavo, por que você tem essa cicatriz aqui?
Gustavo: Ah, baby.. Isso já faz um tempo..não tem mais importância. Eu...não gosto de falar muito sobre isso, podemos mudar de assunto?
Ana: Claro, me desculpe.
Gustavo: Não se desculpe princesa, algum dia eu conto a você. - Beijo a testa dela e ficamos ali por mais um tempo —Vamos entrar? Está ficando tarde.
Ela assente e voltamos pra dentro.
Ana: Vamos assistir um filme? – ela me pergunta e eu concordo, vamos em direção a sala e ela coloca um filme da Disney.
Em algum momento eu me pego olhando para ela concentrada no filme, tão linda, aqueles olhos, cor de chocolate, e sua boca... Confesso que já me imaginei beijando aquela boca.
Em algum momento eu me pego olhando para ela concentrada no filme, tão linda, aqueles olhos, cor de chocolate, e sua boca... Confesso que já me imaginei beijando aquela boca. Parece tão macia... Não aguento mais.
Ana: Nana... - A chamo e ela vira.
Dou um selinho nela, não quero assustar a garota logo de primeira, mas ela me surpreende quando não nega o beijo e sinto uma de suas mãozinhas na minha nuca. Aprofundo o beijo colocando a mão na sua cintura, eu logo encontro a língua dela e sinto uma corrente elétrica passar por mim, continuamos o beijo lentamente, mas eu não ligo, não quero assusta- lá e esse provavelmente é seu primeiro beijo... Calma, esse é o primeiro beijo dela, não deveria ter sido assim, deveria ter sido especial, que merda Mioto.
Quando o ar nos faltou nos afastamos só um pouco, só para olharmos nós olhos um do outro.
Gustavo: Me desculpe... Esse momento deveria ser especial e não assim, do nada, no meio da sala de TV, você merecia algo melh.. - Ela me interrompe me dando um breve selinho.
Ana: Tudo bem, Gu! Nana gostou – Ela olha pra baixo com vergonha.
ELA GOSTOU.
Ficamos mais alguns minutos ali, até que eu pergunto...
Gustavo: Quer dormir comigo lá no meu quarto? – Susurro no seu ouvido, estava com medo de assustar ela e ela recusar.
Por um tempo ela não me responde nada, mas depois ela olha para mim e assente com as bochechas vermelhas, OH MEU DEUS, essa garota é linda até com vergonha, Deus me ajude.
Gustavo: Vá se trocar no seu quarto e eu te espero no meu ok? – Ela assente mas antes de sair, me dá um selinho rápido e corre até as escadas.
Agora eu me pergunto, como eu esperei tanto por isso? Eu não sei mas agora eu não vou me fazer de idiota e ignorar o que aconteceu, eu realmente gosto de Ana Flávia e quero algo com ela, e acho que ela também pode querer algo comigo. Vou fazer um pedido especial pra ela, ou será que é muito cedo e tenho que esperar mais um pouco? Eu preciso falar com Murilo amanhã.
Saio de meus pensamentos e subo até meu quarto, coloco uma roupa mais confortável pra dormir, uma calça moletom com uma regata branca. Deito na cama e fico olhando por teto esperando Ana Flávia. Escuto 3 batidas na porta e ela entra, ela estava com seu pijama de frio cheio de unicórnios, eu amo esse pijama, deixa ela mais fofa ainda.
Gustavo: Vem aqui, baby. - Chamo ela que vem até meus braços e deita sobre meu peito.
Ana: Boa noite, Gu..
Gustavo: Boa noite, amor – Sinto ela sorrir sobre meu peito e acabo dormindo minutos depois.
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𝐐𝐔𝐀𝐑𝐓𝐎 𝟐𝟎𝟕, miotela.
Hayran KurguAna Flávia, uma menina infantilista que com seu jeitinho meigo e doce, encanta a todos, menos a seus pais que quando avistam uma oportunidade de se livrarem da garota, a abandonam em um hospital. Mas naquele hospital existe um ortopedista que a part...