Em um mundo pós-apocalíptico, onde a desolação e o desespero reinam, Jimin é uma sombra entre as ruínas. Perseguido pelas perdas que sofreu, ele se fecha para o mundo, incapaz de confiar novamente. Mas a vida tem planos diferentes para ele.
Ao enco...
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Kim Taehyung e Min Yoongi se encaravam, um silêncio pesado pendurado entre eles. Yoongi, com um palpite, arriscou um nome.
— yonni, certo?
O silêncio persistiu, e o suspiro de Yoongi cortou o ar. Cansado da quietude, ele pressionou:
— Qual é o seu nome? Já te vi antes, mas nunca fomos apresentados.
Taehyung manteve o olhar fixo em Yoongi, que começava a empacotar sua mochila com enlatados e macarrão.
— Toma – Uma mochila foi lançada para Taehyung, que a agarrou, examinando-a. — Eles devem ter encontrado o corpo. Não estamos seguros aqui. Eles vão nos caçar.
Kim entendeu a gravidade da situação. Eles seriam perseguidos, mas ele não via razão para que o garoto fosse alvo.
— Não há motivo para te matarem...
Yoongi balançou a cabeça, resignado
— Eu o ajudei. Eles sabem. Temos que sair daqui. Pelo poço.
— Poço?
— Sim, o poço. É a única saída não vigiada. No quinto andar.
Taehyung percebeu que Yoongi já havia planejado tudo. Não era um plano feito às pressas.
— Temos que ser rápidos. Entendeu?
Um aceno silencioso foi a resposta de Taehyung. Yoongi agiu rapidamente, vestindo um casaco e uma touca.
— Vamos. – Ele destrancou a porta e avançou, Taehyung sabendo que não tinha escolha a não ser seguir.
Eles subiram os degraus apressadamente, a mochila pesando nas costas de Taehyung. O suor escorria por suas testas.
— Espera! – Taehyung se apoiou no corrimão.
— Não temos tempo. -- Yoongi insistiu.
Taehyung concordou e continuou a subir, ignorando a mão estendida que Yoongi o ofereceu, a risada que se seguiu foi ouvida baixa.
O aroma floral do desinfetante preenchia o ar, lembrando Taehyung de dias mais simples. Mas a realidade se impôs quando chegaram à porta do poço do elevador, a tensão substituindo as memórias tranquilas.
