Em um mundo pós-apocalíptico, onde a desolação e o desespero reinam, Jimin é uma sombra entre as ruínas. Perseguido pelas perdas que sofreu, ele se fecha para o mundo, incapaz de confiar novamente. Mas a vida tem planos diferentes para ele.
Ao enco...
Um capítulo mais longo, esse foi bem inspirado em The Walking Dead ♡ Votem e comentem♡♡♡ E por fim; Boa leitura!
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O sol escaldante pendia no céu, lançando uma luz dourada sobre a paisagem desolada. Park Jimin cambaleava pela avenida, sua visão turva e a dor latejante em sua barriga lembrando-o constantemente que está totalmente fodido, O ar estava impregnado com o cheiro de morte: corpos podres e secos jaziam no chão, testemunhas silenciosas do apocalipse que havia varrido a humanidade.
As roupas rasgadas e sujas, a camiseta grudada em sua pele suada. Seus cabelos de fios loiros estavam emaranhados e cobertos de poeira, o deixando amarronzado. Cada passo era uma luta contra a exaustão e a dor, mas ele não podia parar. Mesmo que seus pés descalços estivessem feridos pelos cacos de vidro dos carros espalhados pelo chão.
Os carros abandonados, outrora símbolos de progresso, agora estavam parados e cobertos de poeira. Suas janelas estilhaçadas refletiam o vazio da cidade deserta. Jimin continuou a andar, ignorando os gemidos distantes dos zumbis famintos. Ele sabia que não podia parar, que sua sobrevivência dependia de encontrar abrigo.
Finalmente, ele avistou o começo da pequena cidade. As ruas quase vazias, exceto pelos mortos-vivos que o acompanhavam como perseguidores famintos, no mínimo três em seu encalço andavam mais lento que ele próprio, os destroços e restos mortais por todo lado. Ele forçou seus olhos turvos a focarem na farmácia do outro lado da rua. Era uma construção modesta, com a tinta descascando e as janelas quebradas. Jimin atravessou a rua, ignorando a dor aguda em sua barriga e o sangue que manchava suas roupas.
Ao entrar na farmácia, o ar abafado e empoeirado invadiu suas narinas. As prateleiras estavam despidas, saqueadas por sobreviventes. Ele cambaleou até o balcão, buscando algo que pudesse estancar o sangramento. Mas ali não havia nada útil: apenas frascos vazios e embalagens rasgadas. A cidade estava deserta de pessoas vivas, e Jimin sentiu a fraqueza tomar conta de seu corpo.
Com um último esforço, ele arrancou um pedaço de pano de uma cortina rasgada e improvisou um curativo para sua ferida. O silêncio ao seu redor era opressivo, e ele sabia que precisava encontrar um lugar seguro antes que os zumbis o alcançasse. Mas, por enquanto, a farmácia vazia era seu único refúgio.
Jimin sentia o mundo girar ao seu redor. A vertigem o atingia como ondas, ameaçando derrubá-lo. Seu estômago revirava, e o enjoo se misturava à dor lancinante em sua barriga. Cada respiração era um esforço, como se o ar estivesse rarefeito e pesado. O suor escorria por sua testa, e ele apertava os dentes para não gritar. "Merda", ele pensou, a dor da ferida latejava, pulsando em sincronia com seu coração acelerado. Ele se perguntava quanto tempo mais conseguiria suportar aquela agonia. "Será que vou morrer aqui?", pensou, enquanto a escuridão ameaçava tomar conta de sua visão turva.
