𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐰𝐛𝐞𝐫𝐫𝐲 - Hwang Hyunjin ( Em Hiatus)

" No Porão.."

Ele tinha pedido transferência de hospital, não queria que seu destino fosse a morte. Mas infelizmente foi negado, não tinha nem um ano dentro do hospício então não podia se mudar ainda, entrou no quarto relutante e viu a Lee estranhamente sorridente, arrepiando-o de certo modo ao lembrar que causou a morte da os cabelos cacheados soltos e ela estava lhe esperando.

ㅡ Olá doutor, que cara é essa? ㅡ perguntou confusa e ele sentou na cadeira, o mais longe possível dela.

ㅡ Nada Lee. ㅡ ela notou que ele escondia algo, observou que estava com medo e riu incarnia.

ㅡ Está com medinho doutor? ㅡ zombou se aproximando e ele negou, mesmo que sua linguagem corporal falasse a verdade. ㅡ Você é uma piada Hwang.

Antes dele falar para se afastar estava sendo beijado, tentou negar no começo mas acabou cedendo sem nem perceber. Os lábios dela eram calmantes, as línguas se enrolavam e brincavam juntas de forma lenta e deliciosa, as mãos dela estavam na nuca dele e Hyunjin não percebeu a sua na cintura dela, infelizmente seu corpo obedecia inconscientemente aos comandos daquela mulher.

Hari ja estava no seu colo, o beijando e o manipulando com seus toques. Separaram e ele sentiu os beijos no seu ombro, as mãos desabotoando a camisa e então ele caiu na real a empurrando de seu colo assustado. Lee apenas riu do rostinho bonito tão expressivo, mordeu os lábios sem deixar de dar um risada.

ㅡ Isso tudo pela morte da vagabunda da Changmi? ㅡ pegou na mão dele e o viu tirar o toque rápido. Olhou brava. ㅡ Olha aqui está me irritando Hwang..

ㅡ Eu não te dei permissão pra me tocar. Então porfavor pare. ㅡ aquela frase a deixou rindo.

Uma risada sincera, era hilario pra ela Hyunjin achar que tinha um poder de escolha. O medico ficou confuso perguntando a si mesmo o que falou de errado, Lee limpou as lágrimas sentando na mesa e puxando a cadeira de rodinhas para perto de si. Mudando rapidamente de expressão, uma totalmente séria e concentrada assustando ele pela troca de humor tão repentina, os olhos expressivos lhe encaravam com seriedade.

ㅡ Escuta Hwang, eu disse pra ir embora enquanto era tempo. Você não tem poder sobre seu corpo, ele me pertence.. Você é meu, todo meu. ㅡ a fala dela era possessiva e o deixou em pavor, a garota realmente botava medo. ㅡ Sendo assim, eu te toco quando eu quiser.

ㅡ Não. ㅡ falou convicto a contrariando pela primeira vez, sem medo de morrer e ela deixou um riso desacreditado sair.

Tudo foi muito rápido, em um segundo ela puxou seu cabelo e tacou contra a mesa com força o fazendo desmaiar. Lee negou com a cabeça ao ver o corpo desacordado cair contra o chão, ele não tinha morrido apenas desmaiado. Chamou Changbin que se espantou ao ver o Hwang caido e inconsciente, ela cruzou os braços se agachando e dando um beijo na bochecha dele.

ㅡ Já sabe o que fazer, o coloque no porão. Ele vai dar uma passadinha nele essa semana.. ㅡ bateu no ombro do homem que assentiu e pegou o corpo desacordado. ㅡ Idiota, achou mesmo que poderia me desafiar.

[...]

A boca dele se encontrava seca, machucada e saliva era a unica coisa molhada dentro da sua boca. Ele necessitava de água e comida, as mãos estavam amarradas com bastante força acima da sua cabeça e seus pés acorrentados, se soubesse que acabaria assim por causa de uma paciente ele nunca teria falado um simples "não".

A sala fedia, era escura, não havia ventilação. Alguns guardas ontem baterem em seu corpo, haviam muitos hematomas e ele estava cansado de pedir socorro, de chorar. A porta foi aberta e seus olhos brilharam ao ver um rosto conhecido, era a propria Lee Hari em carne e osso, ela vinha carregando algumas sacolas e se agachou vendo o estado do seu médico.

ㅡ Está tão machucado.. quem fez isso com você. ㅡ passou a mão no rosto machucado e o olho roxo. ㅡ Um rostinho tão lindo sendo maltratado dessa forma..

ㅡ Hari.. me tira daqui, porfavor. ㅡ a voz fraca saiu desesperada. ㅡ Me solta..

Ela limpou as finas lágrimas do homem a sua frente, beijando-o e sendo correspondida o vendo com medo. O selar demostrando seu desespero, ele estava apavorado. Separou pegando os gases da sacola e colocando álcool para limpar os ferimentos, ele murmurava com dor a cada lugar limpado.

ㅡ Hari..ㅡ olhou triste, tentando segurar o choro.

ㅡ Por que eu te tiraria daqui? Você vai fugir e terei que ir atrás pra te matar. ㅡ os olhos arregalados dele e o ele tremia tendo arrrepios com o que ouvia. ㅡ Você é tão teimoso..

ㅡ E-eu não vou. Eu serei só seu, vou te obedecer..ㅡ as lágrimas continuaram rolando e ele soluçava choroso. ㅡ Eu prometo.. Porfavor Hari..

ㅡ Sabe porque todos tem medo de mim aqui no hospital Hwang? ㅡ ele negou com a cabeça e ela jogou os gases na lixeira ali perto. ㅡ Porque é melhor ser temido do que amado, amor pode ser superado facil mas o medo é muito mais difícil de se encarar.

ㅡ Eu vou te dar os dois se me deixar ir..ㅡ ela viu sinceridade na fala dele e Hyunjin estava disposto a tudo para não morrer. ㅡ Me deixe solto, porfavor Hari.

ㅡ Demonstre que me ama, que te liberto. ㅡ acariciou o rosto bonito machucado e deixou um selar nos labios rachados e secos. ㅡ Deve estar com sede.

ㅡ Muita..ㅡ respondeu rapido animado ao vê-la pegar uma garrafinha de agua e se aproximar. ㅡ Obrigada.

Ela ajudou a beber em goles pequenos para não se engasgar, a sede não passou por inteira mas matou boa parte da secura que estava sua garganta. Ela limpou os labios molhados, precamejando da pequena gota que rolou do pescoço até seu tronco era uma imagem pecaminosa junto dele indefeso e amarrado, a mercê das suas vontades como deveria ser.

ㅡ É o seguinte Hwang. Eu vou te soltar, mas antes você vai me relaxar porque me estressou a semana inteira gritando por socorro entendeu? ㅡ ele afirmou varias vezes, quase chorando em alívio. ㅡ Porém deve estar ciente que caso descumpra com sua palavra; contar a policia ou alguém serei a primeira a saber. Eu tenho amigos bem perigosos, querido doutor.

" Ela entrou em uma gangue quando adolescente" isso veio a sua mente ao falar sobre gente perigosa, ele engoliu o seco sabendo que não tinha mais escapatorias. Estava no mesmo impate que seu antigo doutor, deveria ter tido uma carta daquelas no seu primeiro dia ou ouvido ela vazando do hospital, a propria Hari disse para sair enquanto era tempo. Foi burro demais em não acreditar...