" Cinco Minutos"

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Quinta - 16:30

Cristhopher estava tomando café com o Hwang, conversavam abertamente e ele disse sobre o ocorrido da paciente ficar sem roupas na sua frente. Bang ficou um tanto surpreso pois nenhum dos médicos em que Hari teve contava o que ocorria nas consultas - bem quase todos - Hyunjin no entanto estava sempre pedindo conselhos para si e Bang tinha certeza que era por ser inexperiente.

Apesar de alguns anos, Hyunjin não estava totalmente preparado para aquele hospital e as pessoas que estavam nele. Após acabarem com seus cafés, voltaram para o trabalho já que antes era o horário de almoço. Bangchan entrou no quarto de Cho a vendo contando nos dedos algo, estava recordando quantos dias tinham se passado desde que Hwang apareceu, estranhamente ela fazia isso com todos os psicólogos da amiga e Mina dizia que era porque os medicos não duravam muito.

ㅡ Você parece uma criança assim. ㅡ Cris brincou, a vendo negar continuando a contar nos dedos.

ㅡ É como esta o Jinho? ㅡ questionou curiosa e ele percebeu que quem assumia era a Mina, não sua outra personalidade.

ㅡ Ele está bem, não para de me lembrar que daqui a alguns meses podera vir aqui. ㅡ Cris deixou um sorriso bobo escapar e Mina admirava o senso paterno dele. ㅡ Sabe, ele gostou muito de falar contigo e disse que quer te ver denovo.

ㅡ Ele só gostou de mim pelos doces que eu consegui, doutor Chan. ㅡ Riram juntos daquela afirmação, que não deixava de ser verdade.

Bangchan não era de dar preferência as pessoas, mas Cho era meiga e brincalhona com quem tinha intimidade, ela podia ter várias personalidades porém era uma garota incrível, não merecia estar num lugar desses. Seria uma boa mãe para o Jinho, era uma pena estar interessada em outra pessoa e ser sua paciente.

Onde ele foi se meter? Era errado paciente e médico se relacionarem, além que aquele hospital já tinha uma lembrança dolorosa de um caso desses..

[...]

ㅡ Enrola pra mim? O seu é mais bonitinho. ㅡ estendeu a droga para o amigo e ele suspirou fundo fazendo o rolinho.

ㅡ Soube que temos o mesmo doutor. ㅡ o bochechudo falou e ela olhou breve. ㅡ Vai expulsa-lo também? 

ㅡ Estou pensando se o aceito ou não. Lembra o que aconteceu com o último que confiei. ㅡ pegou o rolinho do amigo e Cho estendeu o isqueiro roubado, Hari acendeu tragando.

ㅡ Ele me parece um bom partido, ele é bem calmo. Tem cara que te obedeceria se você quissese. ㅡ Han pegou o rolo tragando também. ㅡ Olha quem está ali.

Olharam para o banco onde estava Jung Changmi, ela sim era injustiçada pela família de seu marido que afirmou estar louca depois de ter se casado com consigo para usufruir de seu dinheiro. Mas apesar disso ela acabou ficando louca e paranoica dentro do hospício, aliás ela era o alvo tanto de abusos quanto de Hari e seu grupo.

ㅡ Se fosse você ficava de olho, ela pode tentar algo com o Hwang. ㅡ Jisung disse calmo e Lee riu breve.

ㅡ Ela sabe quem está no topo desse hospício e que se tentar algo, ela dorme viva e acorda no inferno. ㅡ Cho Mina brincou arrancando risos dos três, o segurança que os acobertava apareceu e Lee suspirou. ㅡ Uma pena já ter que ir, Hari.

ㅡ De noite a gente se vê, tenho que ver aquele doutor chato pra caralho. ㅡ roubou a droga de Han e deu um trago antes de devolver seguindo o segurança. ㅡ Aquela velha colocou pessoas vigiando a estufa.

ㅡ Você sabe que a diretora ama aquelas plantações. ㅡ Seo respondeu e ela revirou os olhos. ㅡ O que aconteceu quarta?

Ficaram em silêncio ao passarem pelo corredor cheio de funcionários, fingindo não terem intimidade. Mas todo paciente - mas conhecidos como presos - sabiam do jogo de pirâmides no hospital, Hari estava no topo e ela era extremamente perigosa para quem queria, mortes de pacientes "do nada" eram comuns e se os seguranças não quissesem serem os próximos se uniam aquela máfia dentro do próprio hospício.

ㅡ Fiquei nua na frente dele, como esse mané ainda veio me ver depois disso. ㅡ resmungou em frustação e o maior deu risada dela, no corredor de seu quarto.

ㅡ Talvez seja porque estão dando uma oferta ótima para descobrirem o que tem, sabe que tem milhões em jogo oferecido pelo seus pais. ㅡ ela sabia e era esse motivo não querer nenhum psicanalista por perto.

ㅡ Quero mais é que se foda todo psicólogo. ㅡ novamente ele riu e ela acompanhou, chegando no quarto. ㅡ Vê se eu te chamar aparece rápido, sabe que estou planejando.

ㅡ Não faz tanta bagunça. ㅡ deu o canivete que ela escondeu dentro de sua roupa, assentindo.

Ela entrou na sala se deparando com o moreno, estava sentado na mesma cadeira e se quer olhou em seus olhos, aliás ele estava sem óculos, se encontrava bem entretido no celular. Era a primeira vez que via isso, celulares eram caros e novos ainda, sentou na cama colocando o canivete debaixo do travesseiro sem que o homem notasse, esperando a atenção dele ser sua e então seus olhares se encontraram.

ㅡ Boa tarde Hari. ㅡ a voz dele parecia bem distante e como se falasse por obrigação.

ㅡ Olá doutor. ㅡ devolveu o comprimento, o vendo olhar para a parede parecendo pensar. ㅡ Está com vergonha Hwang?

ㅡ Ainda estou digerindo o que aconteceu, na ultima consulta. ㅡ sua voz saiu mais baixa por estar envergonhado e suas bochechas coradas, o deixando fofo. ㅡ Mas tentarei seguir normalmente.

ㅡ Eu nunca tinha visto um desses. ㅡ olhou para o aparelho e ele compreendeu, pegando na mão. ㅡ Meus pais nunca me deixaram ter um.

ㅡ Quer ver? ㅡ ela acenou varias vezes e levantou indo até perto dele. ㅡ Ele tem algumas funções; mandar mensagem, telefonar, tirar fotos, relogio e despertador, tem a internet e até um joguinho de minhoca.

ㅡ São muitas funções. ㅡ disse e ele assentiu, deixando a menina pegar na mão. Acabou entrando nas mensagens vendo um pouco da conversa com a pessoa, era sobre o suco que vendiam na cantina do hospicio. ㅡ Cris?

ㅡ É meu amigo, um psicológico daqui. ㅡ a viu entrar nos aplicativos e parar no relógio vendo o cronômetro. ㅡ O que foi?

ㅡ Tenho uma proposta Hwang. ㅡ ele esperou ela falar e a mesma sorriu pela sua idéia. ㅡ Vamos fazer um trato, se me deixar te tocar por cinco minutos eu responderei cinco perguntas sendo verdadeira em todas elas.

Hyunjin continuou olhando para o rosto dela vendo se estava mentindo, mas ao que tudo indicava havia verdade em suas palavras. Pensou sobre aquela proposta, cinco minutos não era muito e nem imaginava onde aquelas mãos tocariam, Hwang era inocente demais em compensação para a mente tão perversa da menina em sua frente.

ㅡ Tudo bem, mas sem me enganar. ㅡ Hari deixou um riso malicioso escapar ficando sastifeita.

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Notas da autora: Desculpem pela demora, prometo tentar atualizar mais vezes.

Na minha rede vizinha de fanfic postarei uma fanfic de aniversário do Minho, quem quiser ler estará no spirit.

𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐰𝐛𝐞𝐫𝐫𝐲 - Hwang Hyunjin ( Em Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora