11. não apenas uma flor, muito menos uma peça de Pai Sho.

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– Você está muito rígido, precisa se movimentar mais, olhe para as ondas – disse Amaya, corrigindo Zuko que estava ao seu lado

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– Você está muito rígido, precisa se movimentar mais, olhe para as ondas – disse Amaya, corrigindo Zuko que estava ao seu lado.

Ele tentava imitar os movimentos da moça, mas ela parecia quase se mesclar com as pequenas ondulações que a água fazia, que batia em suas pernas. Estavam no rio, ambos com os pés descalços e submersos em água. Amaya disse que o contato direto o ajudaria a entender melhor como a movimentação funcionava, mas aquilo parecia loucura e não entrava de maneira alguma na cabeça dele.

– Eu desisto. Não é como se eu fosse conseguir dobrar água de qualquer jeito – bufou, caminhando para fora da água corrente.

– É claro que não vai dobrar água, bobão. Iroh disse que aprender sobre a movimentação utilizada na dobra de água iria te ajudar a evoluir na sua própria dobra. Pare de drama, volta aqui.

Mesmo contrariado ele voltou para o rio, o que fez com que Amaya risse. Era muito engraçado vê-lo irritado mas ainda assim persistindo. Reposicionou-se, ficando logo atrás dele. Encostou em seus cotovelos com a ponta dos dedos, para guiá-lo na posição de guarda.

– Você estava movimentando só os braços, com o tronco rígido. A fluidez do movimento de dobra deve vir de todo o corpo – explicou, mostrando ela mesma como se movimentava. – Eu gosto de usar as pernas também, quase como se estivesse em uma dança, mas só de mexer os quadris já funciona bem – voltou a se posicionar atrás dele, para guiar os seus movimentos. – Posso? – buscou pela permissão dele, que não havia entendido o que exatamente ela queria, mas concordou com a cabeça mesmo assim.

Com cautela, Amaya posicionou sua mão esquerda sobre o quadril de Zuko, os dedos longos esbarravam levemente mais embaixo, em sua coxa, e a mão direita posicionou sobre seu braço direito, a almofada da mão contornando o seu cotovelo e os dedos alcançando o seu antebraço.

O príncipe sentiu o seu sangue subir para a cabeça e o seu rosto esquentar pela aproximação repentina. Questionou-se por um momento: Amaya sentia a circulação de sangue nas pessoas, será que ela também sabia que estava corando? Se sabia, não tinha falado nada.

Os seus pelos se eriçaram de leve, sentindo as pontas frias dos dedos da princesa. E ela pareceu não notar, guiando como ele deveria se movimentar, movimentando-se junto, calma e fluidamente. Como as ondas leves que se quebravam em seus tornozelos. Assim que sentiu que Zuko tinha pego o jeito da coisa, afastou-se e o analisou. Sorriu orgulhosa.

– Melhorou muito, já é quase um mestre da dobra de água – brincou.

– Talvez seja hora de nós tentarmos o contrário.

– Como assim?

– Você deveria aprender alguns movimentos e posições da dobra de fogo .

– Sem chances – respondeu Amaya, se afastando para a margem do rio. – Quero dizer, eu até posso aprender isso, mas não vou testar com a dobra de água – corrigiu, enquanto tirava o excesso de água da barra de suas calças.

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⏰ Última atualização: Sep 15 ⏰

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Seasick | ZukoOnde histórias criam vida. Descubra agora