10. empurra e puxa.

115 14 12
                                    

Depois de todos os acontecimentos e conversas que tiveram, o segundo dia de viagem não foi ruim para Zuko e Amaya

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de todos os acontecimentos e conversas que tiveram, o segundo dia de viagem não foi ruim para Zuko e Amaya. Muito menos o terceiro. A convivência era até que fácil.

Depois da segunda vila pela qual passaram, Zuko começou a desconfiar das desculpas que Amaya sempre arrumava para não conseguir ir a Ba Sing Se, mas não a questionou em momento algum.

– Zuko? Eu quero parar – cutucou as costas do rapaz, para que ele lhe ouvisse.

– Está tudo bem? Estamos quase chegando na próxima cidade.

– Sim, é só que já estou cansada. E tem um rio aqui perto também, um banho seria muito bom.

– Tem certeza que não quer esperar chegarmos na cidade?

– Não é por que você não toma banho que eu tenho que fazer o mesmo, Zuko – provocou. – Entre uma banheira e um rio, eu prefiro o rio. Água corrente, sabe?

Seguiram pela margem do rio, procurando um lugar para montar o acampamento deles. Amaya cutucou Zuko na costela, por trás, e apoiou o queixo sobre o ombro dele para chamar sua atenção.

– Olhe! É um casebre, parece estar abandonado. Talvez seja uma boa para passar a noite – avisou, apontando para a humilde construção.

Redirecionando o cavalo-avestruz, Zuko aproximou-se do lugar que Amaya falava. Não tinha mais que um cômodo, mas as paredes e porta eram o suficiente para proteger do frio noturno e de ameaças animais, e o teto também cumpria o trabalho de cobrir quem estivesse embaixo dele de exposição ao sol e chuva.

O reino da terra tinha muitas construções e até mesmo cidades inteiras abandonadas, provavelmente deixadas por pessoas que fugiam do controle da nação do fogo.

– Nós ainda precisamos de algo para comer, vou seguir viagem até a próxima viagem. Tem certeza de que quer ficar aqui? – Questionou ele, parecendo preocupado que a moça ficaria sozinha.

– Sim. Deixe as coisas aqui, para diminuir o peso que vai carregar. Vou ficar nas proximidades, tomar um banho e lavar minhas roupas que estão acumuladas. Se quiser que eu lave algo seu junto é só deixar separado.

– Não precisa.

– Você não tem roupas sujas? – Arqueou a sobrancelha para perguntar. Quando disse sobre a falta de banhos mais cedo estava só brincando, não esperava que o príncipe ficasse reutilizando roupas fedidas por aí.

– Não é isso que quis dizer – corrigiu-se. – Não precisa lavar minhas roupas, não vou demorar muito. Vou deixar minhas coisas aqui, conseguir algo para a gente comer e já volto – explicou, enquanto descarregava os seus pertences do animal de montaria, deixando-os no chão do casebre.

– Tudo bem, não vou insistir, tome cuidado.

Amaya assistiu Zuko se afastar montado no cavalo-avestruz. Confiava nele e em sua capacidade. Talvez mais do que deveria.

Seasick | ZukoOnde histórias criam vida. Descubra agora