capítulo 11

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ACERTOS PT1

O moreno de afastou ofegante me olhando fixamente.

Sinto meu rosto queimar, o arrependimento bateu, a bebida sumiu.

"por que caralhos eu fiz isso?" Me perguntei.

- Não podemos, você está bêbada.- Ele diz lentamente ainda ofegante.

- M-me desculpe, eu juro que não pensei antes, não vai dar repetir... Eu prometo.- Falei quase como um sussurro envergonhada.

- Eu não disse que não gostei, só neguei porque você está bêbada.- diz ele terminando de colocar o cinto em mim e da partida no carro.

...

05:00

Acordo com sede, uma grande dor de cabeça e os cabelos em meu rosto, tento me mexer mas sou impedida por um braço agarrado na minha cintura. Olho em volta e percebo que não estou em casa.

É O QUARTO DO TOJI

"PUTA QUE PARIU, COMO EU VIN PARAR AQUI?"

- Para de se mexer.- sinto seu hálito quente na minha nuca.

- O que eu estou fazendo aqui?

- Estava bêbada demais para dormir sozinha, quase implorou para dormir comigo e eu deixei, sou um homem bonzinho. - sinto ele sorrir.- Agora deita, preciso dormir.

- Estou com sede.

- Tem um copo com água na mesinha.

Tomo a água que estava no copo e ele me puxa de volta, e me cobre como se estivéssemos no inverno.

- Acho que já estou melhor, posso voltar para casa ou dormir em outro quarto.

- Não, está muito frio, agora dorme, vamos ter um dia bem longo.

- O que aconteceu ontem? Só me lembro de dançar na pista da balada.

...
[Narração  Toji on:]

E que dança, me lembro de observa-la do camarote, o jeito que ela dançava, seus quadris se mexendo no ritmo da dança, mechas do cabelo no rosto se juntando com o suor, seu sorriso, seu jeito, tudo nela me deixava louco, duro, com vontade de tê-la.

- Muitas coisas aconteceram, você não vai querer saber.

Ela olha para baixo percebendo que vestia uma camisa grande, não era sua roupa da noite anterior. A garota se vira rapidamente olhando para mim.

- Nós...?

- Não, não transamos. Não faço sexo com pessoas bêbadas.

- Ah.- suspirou em tom de alívio.

...

[Narração S/N on: ]

Acordo sonolenta, eu tinha adormecido de novo. Olho para o relógio que marcava 09:20, não sinto mais o braço de Toji envolta da minha cintura, me senti na cama olho para o canto e encontro o meu celular carregando na tomada, o pego e não encontro muitas mensagens apenas minha mãe me mandando "bom dia" e me perguntando como andava a minha vida. Ela fazia isso uma vez por semana, era difícil manter contato com a minha família mas eu tentava me comunicar sempre que possível.

Ouço a porta abrir e vejo Toji passar por ela, uma calça de moletom cinza e caralho... Ele estava sem camisa, seu abdômen definido exposto, eu nunca me acostumaria com essa visão. .

- Até que enfim, pensei que não acordaria mais.- O mais velho me olha encostado na porta.

- Obrigada por me acolher aqui essa noite, eu já vou indo. - digo me levantando e pegando minhas roupas que estavam em uma poltrona perto da cama.

Destino- Toji Fushiguiro.Onde histórias criam vida. Descubra agora