ATO DOIS
— Você está sangrando muito. Embry disse depois de alguns minutos dirigindo.
Eloise olhou para ele, confusa, antes de sentir sangue escorrendo pela mão e pelas calças do pijama.
Seus olhos se arregalaram antes que ela rapidamente abrisse o zíper da bolsa e tirasse um pacote de lenços de papel, pressionando-os em sua mão. — Oh Deus, me desculpe. Devo ter me cortado no vidro. ela divagou rapidamente, tentando ver se o sangue dela tocou o carro dele de qualquer maneira. Embry rapidamente percebeu esse comportamento, balançando a cabeça e colocando a mão no ombro dela, suavemente.
— Ei, não se preocupe, o carro não importa. Você está bem? Seu lábio também está sangrando. E acho que esse hematoma vai ser feio. Ele disse, os olhos passando entre a garota abalada e a estrada.
— Ah, estou bem, obrigado. Ela disse, pressionando outro pedaço de lenço no lábio e mantendo-o lá. Embry percebeu como ela tentava desviar o olhar dele e impedir que suas próprias mãos trêmulas se movessem demais. Ela parecia perturbada, então ele optou por não insistir mais no assunto.
— A propósito, meu nome é Embry. Primo de Penélope, infelizmente. Ele brincou, vendo como os lábios de Eloise se transformaram em um pequeno sorriso à menção do nome de Penélope. Embry disse a si mesmo que ela sorriu por causa da piada dele.
— Sim, eu me perguntei quem ela havia enviado. Ela acabou de me mandar uma mensagem dizendo que havia enviado um de seus funcionários, seja lá o que isso signifique. Ela sorriu e, pela primeira vez, olhou Embry nos olhos. Ela estava com vergonha de ele ter visto ela e William brigarem.
Embry soltou uma risada: Deus, ela age como se estivesse transando com James Bond ou algo assim. Ele sorriu.
— Sim, acho que sim. Eloise sorriu de volta.
Embry e Eloise estavam dirigindo há cerca de uma hora antes que ela reconhecesse a rua que levava à casa de Penny. Ela sorriu instantaneamente, enxugando os olhos para se livrar das lágrimas secas em seu rosto.
Penelope estava na varanda, acenando animadamente quando avistou o carro de Embry.
Eloise sentiu seu coração dispararexcitação, ela não via Penny há mais de um ano.
Quando Embry parou, ele rapidamente tirou a mala de Eloise do porta-malas e a carregou até o que seria o quarto de Eloise.
Eloise queria agradecer, mas assim que saiu do carro foi abraçada com força. Estava chovendo, mas nem Penelope nem Eloise se importaram com isso. Foi o toque mais amoroso que ela sentiu desde a última vez que viu Penny e Eloise instantaneamente começou a tremer e a soluçar baixinho. Ela escondeu o rosto no pescoço para que seus soluços fossem abafados, e Pen usou toda a sua força emocional para não começar a chorar com ela. Pen apenas soltou Eloise para acariciar seu rosto com as duas mãos, olhando ligeiramente para ela.
— Shh, está tudo bem, sua vida vai ser incrível de agora em diante, eu prometo. Ela disse, enxugando as lágrimas de Eloise.
— Ninguém vai tocar em você nunca mais, não quando eu estiver com você. Ela prometeu e Eloise agarrou as mãos que ainda estavam em seu rosto, tentando memorizar o quão feliz ela se sentia com ela. Seus sentimentos eram avassaladores, ela estava tão assustada, mas tão feliz por finalmente estar em algum lugar seguro , e ela não conseguia encontrar palavras para mostrar a Penny o quanto ela estava grata por ela. Nem poderia mostrar à avó de Embry e Pen seu agradecimento por fazer muito mais por ela do que qualquer pessoa já fez em toda a sua vida.
— Eu te amo, Penny, muito obrigada. Ela sorriu em meio às lágrimas, As meninas riram e entraram na casa juntas, de mãos dadas e Eloise anotou mentalmente as mínimas mudanças.
Havia uma parede de fotos adicionada ao corredor e ela pôde ver várias fotos suas. Uma foto dela e de Penny, com Penny nas costas e depois outra no mesmo cenário com Eloise nas costas de Penny. Houve também um com a avó de Penny, onde ela segurava o rosto de Eloise e deu um beijo em sua bochecha. Ela se lembrou de como se sentia amada, foi a primeira e a última vez que Will a deixou ficar com eles por uma semana inteira. Ele não era tão ruim naquela época.
Eloise sorriu para as fotos e sorriu ao ver como o resto da casa permanecia praticamente o mesmo. Ela subiu as escadas, a mão ainda na mão de Pen enquanto a mostrava ao seu quarto.
Naquela noite, ela teve o melhor sono em anos. Ela dormiu o tempo todo, sem pesadelos, apenas um sono profundo e sem interrupções. Ela acordou com a avó de Penny invadindo seu quarto, vestida com uma camisola e sua voz alta a assustando.
— Eloise, minha querida, que bom ter você aqui! ela exclamou, excitação em sua voz e um sorriso no rosto.
Eloise sorriu para a mulher, levantando-se para abraçá-la com força. — É bom estar de volta, muito obrigado por me deixar ficar com vocês. Ela sussurrou.
— Ah, não faz sentido, esta tem sido sua casa desde que te conhecemos, querida. Não, vamos lá, você deveria comer alguma coisa antes de sair." Ela a conduziu para baixo, com a mão nas costas e a cabeça apoiada no ombro de Eloise.
— Sair para onde? Eloise perguntou, tentando não parecer muito assustada, mas por apenas um segundo sua mente estava lhe dizendo que ela teria que voltar para William e que sua estadia aqui seria limitada a uma noite.
— Vamos para a praia de La Push, querida. Eu te disse que não há dias chatos nesta casa. A voz de Penny a assustou por um segundo, embora ela pudesse sentir seu coração bater novamente quando percebeu que esta seria sua casa por um bom tempo.
— Então pare de parecer que viu um fantasma e coma, não quero perder o sol, você sabe que não temos muito aqui. Penny disse, tirando-a do abraço da avó e sentando-a na mesa.
Eloise notou que a mesa redonda agora abrigava três cadeiras e uma delas parecia definitivamente menos usada que as outras duas. Ela sorriu ao pensar que eles compraram outro para ela.
— Bamos buscar um amigo meu, se estiver tudo bem para você.
O que acharam desse capítulo em??
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𝐁𝐋𝐎𝐒𝐒𝐎𝐌, (paul lahote) ✓ - 𝚝𝚛𝚊𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘
FanfictionEm que Paul Lahote imprime em uma garota cheia de hematomas ou Em que Eloise Harlow escapa de seu agressor há quatro anos. PAUL LAHOTE eclipse da lua nova Estou apenas traduzindo com a permissão da autora a história para o português a autora dessa o...