O FIM
Eloise não sabia quanto tempo fazia desde que Penny morreu.Talvez minutos, talvez horas. Mas isso não importava, porque ela não parava de chorar. Ela se agarrou ao corpo de Penny e só voltou à realidade quando ouviu folhas sendo esmagadas e um lobo surgiu das árvores. Era um marrom enferrujado e Eloise não tinha certeza de quem era, apenas que não era Paul.
Ela estremeceu levemente quando ele tropeçou para trás com a visão do corpo de Penny não tivesse partido seu coração, o lobo uivando e caindo de volta nas árvores teria partido. Foi ao som de uivos voltando, mais de um lobo de cada vez que o lábio de Eloise começou a tremer novamente e seu corpo tremeu enquanto soluços escapavam de sua boca. Não passou mais de um minuto até que duas figuras correram em direção a Eloise, ambos os homens caindo de joelhos ao lado de Eloise, que ainda estava acariciando a cabeça de Penny. Ela só abriu os olhos quando sentiu dois dedos sob seu queixo levantando sua cabeça para que ela olhasse para o homem na frente dela. Não a chocou ver os olhos vermelhos de Paul, lágrimas escapando dele embora seu rosto permanecesse no lugar. Talvez ele quisesse ser forte para sua marca.
Também não a chocou embora a tenha abalado- quando ela virou o rosto para a esquerda e viu Embry segurando a boca fechada com o punho. Ele olhou de volta para Eloise e balançou a cabeça em negação.
— Sinto muito. Eloise soluçou e Embry quebrou então. Seus soluços eram mais altos que os dela e seu corpo tremia enquanto ele acariciava a bochecha de Penny, inclinando-se sobre seu corpo.— Não tem graça, Pen, abra os olhos, por favor - ele gritou e Eloise sentiu vontade de vomitar.
— Vamos, não faça isso, Penny, por favor, acorde, estou te implorando. e ele implorou, de fato implorou. Ele implorou e implorou e Eloise interpretou isso como seu sinal para levantar suavemente a cabeça de Penny e entregar seu corpo a Embry, que agarrou seu corpo instantaneamente.
— Volte, por favor.
Entrar na casa dos Uley com Paul a tiracolo foi uma das piores sensações de todas. Quando ela entrou e viu o bando - excluindo Embry - sentado ao redor da mesa, todos com os olhos vermelhos e alguns ainda chorando, ela se virou e foi direto para o banheiro. Ela ouviu Paul em seus calcanhares e fez uma nota mental para dar a Paul tudo o que pudesse por permanecer tão forte por ela. Ela não conseguia imaginar perder uma amiga e segurar o cabelo da namorada enquanto ela vomitava todas as quatro barras de chocolate. Ele acariciou o cabelo dela onde sua trança ainda estava.
— Está tudo bem, deixa sair. ele sussurrou e ela soluçou no vaso sanitário. Ela nunca se sentiu assim e ficou parada naquele ponto nos ladrilhos gelados por alguns minutos até ouvir uma nova voz chorando da sala de estar. Ela deu descarga, aceitou a mão estendida de Paul e se inclinou para ele enquanto caminhavam de volta.
Terceira decepção, quando seus olhos caíram sobre Embry abraçando a avó.
Funerais. Eloise os odiava. O bando e praticamente todos na reserva estavam em volta do caixão onde o corpo de Penny descansava. Eloise não estava ouvindo o que o padre disse, seus olhos focando apenas em Penny e somente em Penny.
Ela tinha se mudado oficialmente para a casa de Paul agora e Embry tinha assumido seu quarto na casa da avó. Eles se ajudaram e sofreram um com o outro. Assim como o resto do bando. Kim e Emily fizeram questão de levar Eloise para passear regularmente e Paul fez questão de não pressioná- la a melhorar. Sam e Jared sofreram com suas Impressões e Eloise descobriu que foi Jacob quem os encontrou naquela noite. Ele estava se segurando melhor, ou não demonstrou sua dor como alguns deles fizeram.
Era difícil sem Penny e Eloise sabia que ficaria assim por um tempo. A morte de Penny a quebrou de uma forma que nenhum namorado jamais poderia. Nenhuma dor que William pudesse infligir a ela faria jus ao vazio em sua alma desde que Penelope fechou seus lindos olhos naquela maldita noite.
Paul consertou alguns desses buracos. Com sua paciência, amor e seu jeito com as palavras, ele fez questão de tirar o máximo de dor que podia. Mas até ele acordava às vezes no meio da noite e às vezes Eloise era quem o segurava e dizia que ela realmente sentia falta dela também.
Forks parecia preto e branco sem Penny, mas a cor lentamente voltou. A cada semana que passava, a cada flor plantada em seu túmulo, ficava melhor. Eloise começou a trabalhar novamente e o Sr. Muhammad até visitou Penny com Eloise uma vez. Ele também era paciente quando Eloise às vezes ia para o quarto dos fundos chorando em um dia particularmente difícil.
Melhorou mesmo.
— Sinto falta dela. Embry disse uma noite em uma fogueira. Fazia dois meses desde sua morte e era a primeira fogueira sem ela. Foi a primeira vez que todos eles puderam rir novamente se divertir de verdade.
— Eu também sinto falta dela. Eloise respondeu e Embry, que estava sentado ao lado dela, colocou um braço em volta do seu ombro e a abraçou forte.
Paul sorriu para sua marca quando ela se virou para ele novamente, aconchegando-se ao seu lado.
— Ela está conosco de qualquer forma. Não é como se ela fosse parar de nos atormentar com suas piadas e insultos. Jared acrescentou e isso os fez sorrir.
Eles sorriram e tiveram certeza de que ficariam bem.
E isso gente espero que tenham gostado fiquei super triste com a morte da Penny não tava esperando por isso.
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𝐁𝐋𝐎𝐒𝐒𝐎𝐌, (paul lahote) ✓ - 𝚝𝚛𝚊𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘
FanfictionEm que Paul Lahote imprime em uma garota cheia de hematomas ou Em que Eloise Harlow escapa de seu agressor há quatro anos. PAUL LAHOTE eclipse da lua nova Estou apenas traduzindo com a permissão da autora a história para o português a autora dessa o...