6 - A pack like family

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ATO SEIS

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ATO SEIS

E

loise não conseguia acreditar no que via. Já fazia uma semana desde que ela viu Emily e os outros pela última vez. Ela não recebeu nenhuma mensagem de texto ou ligação desde aquela noite e nunca esteve tão feliz.

Claro, ela chorava e dormia quase todas as noites, às vezes (principalmente) acordando gritando porque ele estava em seus sonhos. Mas na maior parte, ela estava aguentando bem. O mais estranho é que ela poderia jurar que ouvia lobos uivando quase todas as noites. Penny disse a ela que era sua mente pregando peças, revirando os olhos quando viu o lobo de Paul deitado debaixo da janela de Eloise, longe de sua vista, mas lá para ouvir seus terrores noturnos e choros todas as noites.

Seu chefe, um turco de sessenta anos chamado Muhammed, foi muito gentil e compreensivo quando ela teve uma noite particularmente difícil e andou pela loja de donuts como um zumbi. Ele sabia da situação dela, pelo menos suspeitava. Então, quando chegou a sexta-feira, ele disse a ela para ficar em casa na semana seguinte. Ela insistiu em trabalhar e que estava apenas passando por momentos difíceis. Ele disse a ela para calar a boca, pegar os donuts que sobraram e aproveitar sua semana livre. Ela sorriu e o abraçou agradecida. Ela não percebeu o carro de Williams quando passou pela janela.

Ela terminou o trabalho por volta das cinco da tarde e Embry a pegou como prometeu que faria toda sexta-feira. Ela achou fofo como ele, a vovó e Penny se revezavam para pegá-la e levá-la.

Ele a levou para casa, acenando-lhe um adeus, sabendo que a veria novamente em cerca de uma hora de qualquer maneira. Então ele partiu em direção a Emily. Eloise se preparou rapidamente, os hematomas em volta de sua bochecha e pescoço estavam começando a desbotar para uma cor amarela e ela estava grata por isso. Recentemente, ela estava grata por muitas coisas. Ela encontrou um lugar que finalmente poderia chamar de lar, finalmente encontrou amigos, mesmo que fossem apenas Penny, sua avó e seu primo. Ela não sabia se poderia chamar os outros de amigos, talvez Emily.

Ela vestiu um suéter comprido, deixou o cabelo solto e passou um pouquinho de maquiagem, só o suficiente para que as olheiras não assustassem ninguém.

Assim que ela pegou a bolsa, Penny invadiu seu quarto, pulando até Eloise e abraçando-a por trás. Penny apoiou a cabeça no ombro de Eloise e virou-os para que olhassem no espelho comprido. Eloise sorriu para o reflexo e Penny beijou sua bochecha, sorrindo.

— Você é a melhor e mais bonita amiga de todos os tempos. Olhe para você. Tão forte e gentil. Não admira que você tenha Paul enrolado em seu dedo. Penny sorriu, rindo da expressão surpresa de Eloise. Seu sorriso desapareceu e ela correu para a companhar Penny, que já estava fora da porta e a caminho do carro.

— O quê? O que você quer dizer, Penny?Ela gritou, abrindo a porta do banco do passageiro. Penny sorriu, ligando o motor.

— Oh, pare com isso, El. Embry e eu estávamos preocupados que você começasse a transar com ele quando conversasse no quintal. Ela brincou, cutucando Eloise, que estava corada.

𝐁𝐋𝐎𝐒𝐒𝐎𝐌, (paul lahote) ✓ - 𝚝𝚛𝚊𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora