12 - Snowman

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ATO DOZE

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ATO DOZE

A mente de Eloise estava cheia de imagens da noite passada. Sua cabeça não parava de girar em torno de Paul e ela não conseguia parar de sorrir como uma garota de quinze anos sempre que se lembrava dos eventos. Ela se entregou a Paul, ela se mostrou vulnerável e permitiu que ele lhe mostrasse como o amor poderia ser. Nunca se sentiu tão bonita, Paul fez questão de que ela se sentisse bem.

Ela se lembrou de quão doce era a voz dele quando ele perguntou pela centésima vez se ela tinha certeza, quão suaves eram seus lábios enquanto beijavam suas coxas e como seu estômago dava cambalhotas quando ele dizia o quão bem ela cheirava. Como o paraíso, ele disse. Ela não conseguia parar de relembrar o quão bom era estar com ele, olhar para ele e encontrar seus olhos, como sempre que ela olhava para ele, ele já estava olhando para ela. Como ele tocou seus lábios, beijou seus lábios e como ele soou quando a penetrou. Como seu rosto se enrugou e ele suspirou como se estivesse bebendo água fria depois de anos em um deserto.

Eloise sorriu quando acordou na manhã seguinte, olhando para sua cintura para encontrar o braço de Paul em volta dela, Ela sorriu ainda mais brilhante quando se virou lentamente e o pegou ainda dormindo. Suavemente, ela tirou o braço dele e vestiu sua camisa que estava no chão, caminhando silenciosamente para o banheiro. Ela escovou os dentes, lavou o rosto e escovou o cabelo, sorrindo ao notar as marcas que Paul deixou em sua clavícula e peito. Ela balançou a cabeça, incrédula com o que aconteceu. Se uma semana atrás Penny tivesse dito a ela que dormiria
com Paul tão rápido, ela teria anunciado que era louca, mas aqui estava ela - olhando para seu reflexo depois da melhor noite de todas.

Ela abaixou a blusa levemente, deixando-a cair e pulando quando Paul entrou no banheiro, observando-a pelo espelho. Ela corou com a visão, cabelo bagunçado e peito nu nunca pareceram tão bons. Ele sorriu, caminhando conflantemente até ficar atrás dela, estendendo o braço para pegar sua escova de dentes também. Ele ouviu como o coração dela pulou uma batida quando sua mão roçou seu ombro e ele achou totalmente adorável como ela virou o rosto na direção oposta, para que ele não pudesse ver seu rosto. Seu coração poderia ter explodido de quão doce ele achava que ela era. Sua boca se abriu em um sorriso quando ele também viu suas marcas, sorrindo para as memórias da noite anterior. Ele sorriu ainda mais brilhante quando Eloise levou os dedos à boca, nervosamente cutucando seus lábios.

— Bom dia, Eloise. Ele a provocou nervosamente, enquanto seu rosto ficava ainda mais vermelho.

— Bom dia. Ela murmurou, virando-se e encostando a testa no peito de Paul, que voltou a corar e sorrir timidamente, enquanto a mão acariciava a nuca dela.

— O que vamos fazer hoje? Ela murmurou, a testa ainda contra o peito dele enquanto se aconchegava mais perto, braços envolvendo sua cintura, fazendo seu coração acelerar. Ele sorriu para a ação.

— Vamos para a casa da Emily, se quiser. Ele sugeriu, acariciando sua cabeça cuidadosamente, agradecendo silenciosamente aos deuses por darem Eloise Harlow como sua marca. Ele nunca quis uma marca antes, mas tendo Eloise agora, ele não conseguia imaginar ser contra o vínculo de alma gêmea com o qual foi presenteado.

— Claro, Penny também vai estar lá? ela perguntou. Ela não iria querer ir se sua amiga não estivesse lá. Ela amava Penny como ninguém.

— Quando ela não está lá? ele suspirou e Eloise riu de sua irritação com a amiga. Ela achou completamente engraçado como Penny conseguiu irritar todo mundo no bando.

— Ei, Paul? ela perguntou, ouvindo-o cantarolar, não sendo mais capaz de falar com sua escova de dentes na boca. Ele olhou para ela enquanto ela se virava novamente, tirando o corretivo da bolsa para cobrir as últimas manchas amarelas restantes de seu hematoma quase curado. Ele a observou, tentando se impedir de encará-la enquanto se lembrava de tudo o que Eloise passou.

— Como é que Penny sabe sobre você? Alguém teve um imprinting com ela? Ela perguntou observando enquanto os olhos dele reviravam, aparentemente relembrando como Penny descobriu sobre eles.

Ele se inclinou para cuspir sua escova de dentes, segurando a cabeça inteira sob a aba aberta para dar água na boca.

— Se não fosse pela sua aparência, eu pensaria que vocês eram irmãs. Ela descobriu, veio e me provocou até eu mudar. Então ela riu e me chamou de vadia. Agora ela está sempre andando por aí. Ele respondeu, revirando os olhos mais uma vez, embora dessa vez Eloise pudesse ver um pequeno sorriso puxando os cantos dos lábios dele. Ela imaginou que todos amavam Penny, não importa o quão irritante ela pudesse ser.

Eloise sorriu para Paul, continuando a se preparar. Assim que ela ficou feliz com a aparência da sua maquiagem, ela saiu do quarto para deixar Paul tomar um banho-sozinho, é claro.

Ela vestiu suas roupas, abrindo uma janela para sentir se uma jaqueta era necessária - a resposta foi sim. Ela foi até sua bolsa, que ainda não estava completamente desempacotada e tirou um cachecol e luvas, colocando suas botas e a jaqueta mais grossa que possuía. Ela olhou para o espelho, encolhendo-se com a maneira como ela parecia - Penny com certeza tiraria sarro dela, mas ela deu de ombros para o pensamento. Ela não era sobrenatural e ficava com frio muito rápido.

Eloise sentou-se na cama, balançando as pernas enquanto esperava Paul sair. O tédio tomou conta dela; andando de um lado para o outro como uma criança, olhando para a cama, arrumando a cama, suspirando, tirando os sapatos e se jogando na cama, fechando os olhos, adormecendo. Tudo isso nos 20 minutos em que Paul tomou banho, e ele sorriu quando saiu e avistou sua forma cochilando. Sorrindo ainda mais quando avistou sua jaqueta de inverno. Ele rapidamente trocou sua forma coberta de toalha por suas roupas. Pela primeira vez, ele vestiu uma camisa, não querendo que Eloise se sentisse deixada de fora em sua "fantasia de boneco de neve". Ele então sacudiu Eloise suavemente para acordá-la, rindo quando ela se levantou sonolenta, agindo como se não tivesse acabado de adormecer.

Paul a achou totalmente adorável.

Paul a achou totalmente adorável

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𝐁𝐋𝐎𝐒𝐒𝐎𝐌, (paul lahote) ✓ - 𝚝𝚛𝚊𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora