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Boa leitura pra vocês! :)

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Narrador On

Não saber o que sente não é o mesmo que não sentir nada. (Jason Gideon)

Rosamaria não sabia direito o que sentia, mas ela sabia que sentia muito e sentia demais, não era o sentimento de vazio e de nada. Era simplesmente o sentimento mais avassalador que ela já sentiu em sua vida em algum momento, sentia a maneira como a paixão foi acendendo dentro de seu peito aquecendo. Ela vai a mulher todos os dias na sorveteria de sua mãe onde trabalhava como atendente, a maneira como a mulher a tratava gentil, conversava com ela e criou uma amizade com ela estava fazendo com que ela imaginasse coisas. Mas ela sentia que era quase que recíproco, pela maneira em que ela sorria pra ela, quando apertava sua mão durante a despedida na sua hora de ir pro trabalho, e principalmente como ela sempre fazia que seus dois sobrinhos e afilhados falassem com ela mesmo que ela fosse de um mundo totalmente diferente deles.

Para Caroline ela sentia tudo, mesmo que não sou esse descrever a mais profunda em seu coração era que ela pudesse a chamar para sair, conversar e a conhecer melhor e assim então tentar descrever o que sentia mesmos sem saber ao certo o que eles significavam. Ela sabia, na verdade ela sabia muito mas estava com medo de novamente ser trocada como sua ex mulher havia feito, estava com medo da mágoa reaparecer ou se repetir o ato. Desde que contou para suas irmãs e mãe o que vinha sentindo nesses oito meses conversando e visitando a sorveteria ambas haviam lhe dado coragem para chamar a mulher para sair ou contar o que sentia, algumas vezes que elas foram consigo até a sorveteria viam como a outro mulher atrás do balcão olhava pra ela e até mesmo o quanto ela tentava ser o mais atenciosa possível.

Era o início do horário de almoço quando Rosamaria viu a sorveteria ter o movimento amenizado, uma quarta feira de calor e movimentada como aquele era comum no seu dia a dia desde que sua mãe resolveu se mudar para a cidade carioca há uns vinte e oito anos atrás. A montibeller sorveteria era uma das mãos queridinhas do bairro, pra Rosa morar na cidade carioca era uma das coisas que ela mais.gostava mesmo sentindo um pouco de falta de sua cidade natal. Ela tirou seu avental sorrindo pra menina que trabalhava com ela e sua mãe.

- mãe já volto vou almoçar, a senhora tem certeza que está sem fome? - rosa perguntou olhando ela

- sim querida eu comi aquela broa com um cafezinho meia minutos atrás esqueceu, prometo se tiver fome irei comprar algo pra comer sim - dona Adelir disse

- tudo bem, a thai e a sheilla vão ir comigo tá bom - rosa comentou

- tudo bem querida mande um abraço pra elas duas - Adelir disse vendo sua filha concordar

- oiê amiga - Thaisa disse abraçando rosa

- oiê thai, oi Shei - rosa disse abraçando a morena

- eu chamei a gabs pra ir com a gente espero que você não se incomode , mas se sim eu falo pra ela voltar - Sheilla disse sorrindo

- amiga relaxa tudo bem, vamos almoçar onde hoje - rosa disse soltando o cabelo do rabo de cavalo que havia feito

- escolhemos um bar restaurante que tem duas ruas a frente, fica ali de frente pra praia - Thaisa disse enlaçando o braço de sua amiga

- eu amo, estava mesmo precisando relaxar um pouco - rosa disse bocejando levemente

- parece que um trator te atropelou o que foi dessa vez - Sheilla disse rindo

- nada demais, só tive insônia demais ultimamente - rosa comentou sorrindo

- bem e os meninos te encheram o saco de novo eles não cansam né - Thaisa disse risonha

Utopia • Ones | ROSATTAZ Onde histórias criam vida. Descubra agora