CAPÍTULO UM

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— MUDANÇA SINISTRA —


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Mudanças é um desafio para você?

Você se sente confortável com uma rotina bem definida ou prefere a excitação de fazer algo novo todos os dias? Algumas pessoas encontram conforto na previsibilidade, enquanto outras prosperam na espontaneidade.

Para Thomas, essas questões são irrelevantes.

Ele é um garoto ambivertido, o que, para muita gente, pode ser meio confuso.

Sabe aquela pessoa que muda de humor rápido? Um dia está super alegre e sociável, e no outro se tranca no quarto com seus livros e músicas, curtindo sua própria companhia? Então, esse é o Thomas.

Ultimamente, ele andava um pouco melancólico. Seus pais tiveram umas complicações no trabalho e, por isso, a família toda precisava se mudar para uma cidade nova. E adivinha só: eles estavam a caminho de Los Angeles!

Isso era um baita misto de emoções. Por um lado, Thomas estava deixando para trás amigos, a escola, tudo que ele conhecia. Por outro, Los Angeles prometia ser uma aventura e tanto.

— A luz aqui é diferente, mais suave — comentou a mãe de Thomas, Mary, enquanto observava a paisagem que desfilava do lado de fora da janela do carro. Os raios de sol filtravam-se pelas árvores altas e densas, conferindo um brilho tênue e difuso que envolvia tudo em um véu dourado.

— Chama-se neblina — replicou Thomas com um tom sarcástico, sem desviar o olhar do seu celular.

Mary soltou um suspiro leve, tentando não se deixar abater pelo humor azedo do filho. Era uma nova etapa para todos, e ela esperava que o ambiente mais tranquilo ajudasse a aliviar as tensões familiares.

— Anime-se, Tom! — exclamou o pai, Vince, com entusiasmo exagerado, enquanto mantinha as mãos firmes no volante. Ele sempre tentava manter o otimismo, mesmo quando as coisas pareciam difíceis.

Thomas, não perdendo a chance de ser dramático, respondeu com uma ironia que já era habitual: — Vou me jogar desse carro.

A frase provocou uma onda de risos dentro do veículo, quebrando um pouco da tensão que se acumulava desde a partida. Até Thomas não conseguiu conter um sorriso, apesar do tom sério de suas palavras.

— Como criamos um filho tão sem graça? — brincou Vince, lançando um olhar cúmplice para Mary, que retribuiu com um sorriso afetuoso.

— Como criamos um filho tão sem graça? — brincou Vince, lançando um olhar cúmplice para Mary, que retribuiu com um sorriso afetuoso

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