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…
— Contar o que? — O Henrique pergunta.
— Eu tô grávida. — A Raquel conta e o Henrique arregala os olhos.
— Você já comeu minha prima?! seu retardado. — O Henrique diz e me empurra. — Mas eu fico feliz por vocês. — Ele dá de ombro e sai andando.
— Não imaginei que a reação dele seria essa. — Eu falo rindo.
— Nem eu. — Ela diz e dá risada.
Vamos em direção ao refeitório e eu entrelaço minha mão na da Raquel, assim que a gente entrou todo mundo começou a bater palmas e ir cumprimentar eu e a Raquel, parabenizando a gente pelo bebê e pelo namoro. Henrique linguarudo.
— Por que vocês não falaram pra mim primeiro? — Meu tio perguntou e vi a Raquel bater a mão na cara.
— Eu ia contar, mas o linguarudo do Henrique contou pra todo mundo. — Ela fala negando com a cabeça.
— Fagner você deixa sua sobrinha morar comigo? — Eu perguntei e a Raquel me olhou confusa.
— Tudo bem por mim, mas depende dela. — Ele fala rindo e sai andando. — Só não esquece da sua família. — Ele pede ( se referindo a Bárbara, Luca, ele e o Rique. )
— Eu nunca vou esquecer de vocês. — Ela fala rindo.
— Isso é um sim? Você vai morar comigo? — Eu perguntei e ela assentiu.
— Sim, isso é um sim. — Eu respondo, ele me dá um selinho e sai correndo porque o Antônio estava chamando ele.
Ele fez o treino tudo certinho, e o Luca e o Henrique não desgrudou de mim. Os mesmos queriam porque queriam que eu fosse dormir na casa dele e insistia em falar que eu estava esperando uma menina. Eu mal conversei com o Wesley sobre morar na casa dele, mas eu queria passar essa noite com ele, e decidi que ia dormir na casa do Henrique amanhã.
— Vamos? — O meu pretinho aparece na minha frente, com o cabelo todo molhado, provavelmente tinha acabado de tomar banho.
— Claro. — Eu falo e dou um beijo na bochecha do Henrique e quando eu fui fazer o mesmo com o Luca ele me abraçou e não queria soltar. — Luca? — Eu chamo sua atenção.
— Quel, eu não quero que você vá. — Ele fala com os olhos cheios de lágrimas. — Eu quero aproveitar você enquanto ele ou ela não rouba o meu lugar. — Ele fala chorando e soluçando.
— Oh meu amor, o bebê não vai roubar o seu lugar! — Eu afirmo. — Que tal você e o Rique dormir na casa do Wesley comigo?! — Eu pergunto limpando as lágrimas que escorriam em seu rosto.
— Minha casa não, nossa. — Wesley fala ficando atrás de mim e fazendo carinho na minha barriga
— Eu peço para seu pai. — Eu volto para o assunto, mas dessa vez eu falo olhando pro Henrique, os dois assentiram e eu perguntei pro meu tio, e o mesmo deixou.
Passei na doceria e comprei vários doces e pedi Ifood, cheguei em casa e eu, os meninos e a Raquel arrumamos a sala, colocamos vários colchões e cobertores, a Raquel e o Luca foram fazer pipoca e brigadeiro.
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…
— Quel. — O Luca chama minha atenção.
— Oi, meu amor. — Eu falo olhando pra ele.
— Promete que você não vai me deixar de lado por ela!? — Ele me olha com a cara murcha.
— Eu prometo, meu amor. — Eu falo indo na direção do mesmo.
— Raquel, o brigadeiro. — O Wesley me avisa entrando na cozinha, o brigadeiro tava quase transbordando por completo, mas o Wes desligou.
Fiz a pipoca, o brigadeiro e coloquei as bolachas, salgadinho, fini, salgados ( coxinha, risoles, bolinho de queijo e de carne.) e coloquei suco em algumas garrafinhas que tinha aqui na casa do Wesley. Pedi para o mesmo me ajudar a levar as coisas para a sala, a campainha tocou e eu fui atender.
— Boa noite, moça bonita. — O motoqueiro me elogia e sinto uma mão grande e grossa rodearem a minha cintura.
— A Raquel é só do Wesley. — Luca fala firme e depois sai correndo.
— O meu Deus, eu sou muito seu fã, você joga muito. — O motoqueiro diz com um sorriso envergonhado e o Wesley franze os seios. — Mil perdão, eu não sabia que você namorava. — Ele pede.
— Ta de boa, meu mano. — O Wes tranquiliza ele. — Só não mexe com ela de novo. — Wesley me ajuda a pegar o hambúrguer e os refrigerantes.
— Claro, nunca que eu mexeria com a namorada do meu jogador favorito. — Ele fala e faz uma reverência, o que me tira uma risada, o mesmo vai embora e o Wesley fecha a porta.
— Eu odeio quando não tenho liberdade de fala. — Eu falo e o mesmo entra na minha frente, cruza os braços e franziu as sobrancelhas.
— Como assim, eu não tô tampando a sua boca nem nada do tipo. — Ele fala indignado.
— Mas agora tá. — Eu falo e lascou um beijo nele, sinto meu corpo contra o dele e sua mão quente sobre minha cintura.
— Ecaaa!! — O Luca fala e eu e Wesley nos separamos, e olhamos pro menino.
— Vem aqui, meninão. — O Wes diz e o Luca sai correndo e o meu pretinho sai correndo atrás dele, e eu começo a imaginar quando for nosso filho ou filha.
— Vamos assistir qual filme? — Eu pergunto ligando a TV, e me sento no colchão.
— Vamos assistir carros. — O Luca pede e eu assinto .
— Relâmpago Marquinhos? — O Henrique pergunta e Luca começa a rir, uma das risadas que me cura.